Capítulo 12

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Anne

Anne

Levou em torno de uns quarenta minutos para chegarem na cidade, que embora pequena, era bonita e acolhedora. Os moradores pareciam simpáticos enquanto ela os observava conversarem na rua, Joe é quem não estava gostando muito. Desde que entraram na cidade o outro mudou sua expressão tranquila para mais atenta e seu rosto estava sério e o moreno calado.

Ela sabia que ele não gosta de sair de casa, então concluiu que o moreno estava desconfortável com o novo ambiente e não fez perguntas. A música tocando no rádio rompia o silêncio dentro do carro

_ Chegamos. - joe diz minutos depois.

A casa era de um azul claro e um homem de meia idade estava na varanda e acenou quando viu o carro parar. Mas ela reparou foi no boneco de neve no quintal, ele estava meio torto e seu nariz de cenoura muito perto da boca. Foi um trabalho desleixado, ou feito por uma criança. A jovem chutou a segunda.

O moreno desceu do carro e encontrou o outro no meio do caminho, trocaram um aperto de mãos e o homem o acompanhou até a caminhonete olhando com curiosidade para Lucy ao vê-la, e balançou a cabeça a cumprimentando, a moça retribui com um sorriso.

Os dois foram para a traseira da caminhonete, a negra os observou carregarem a escrivaninha para a casa e aguardou o moreno voltar.

Eles fizeram o mesmo processo cinco vezes; parando uma vez em uma loja de móveis e a última em uma pousada, onde um casal de idosos simpáticos conversaram animadamente com Joe. Anne viu a hora que a senhora a encarou, e falou algo com o moreno. Ela não sabe qual foi a resposta do outro, mas o casal os olharam surpresos e a mulher acenou alegremente para a negra, já o seu esposo abraçou Joe como se o desse felicitações.

" Ela é uma garota muito bonita, você é um homem sortudo".

Escutou a idosa dizer, quando ela o perguntou, o outro se fingiu de desentendido e aumentou o volume do carro. Mas a sua intuição dizia que ele escondia alguma coisa dela.

Ela pensou que eles iam embora, até ia o pedir para pararem um pouco na cidade, ela queria passar em algumas lojas e uma em especial que vendesse produtos para cabelos, os cachos já estavam ficando ressecados sem os devidos cuidados. E a moça é bem vaidosa para descuidar da aparência.

Entretanto o carro parou num prédio grande e luxuoso, ela o fita interrogativa.

_ Achei que todos os móveis tivessem sidos entregues?

O homem tirou o cinto e a olha.

_ E onde a minha irmã mora, eu prometi que viria em seu apartamento se tivesse na cidade. Se importa em ficamos uns minutos? - ele pergunta, mas já descendo do carro.

Ela faz o mesmo, mas sua cara é de quem ouviu uma piada ruim.

_ Sua irmã? Porque não me falou sobre isso? - questiona.

Ela não está brava, mas nervosa. Como assim ela vai conhecer alguém da família do homem, e o que ela deve dizer se perguntarem quem ela é?

Amante?

Ficante?

Uma amiga com privilégios?

_ E uma visita rápida, quer ficar no carro? - pergunta.

Anne olha para a caminhonete, e para ele. No carro ela ficaria entediada, mas... ela podia conseguir informações a respeito do outro que era uma incógnita para ela.

_ Eu já estou aqui mesmo... - dá de ombros, e anda preguiçosamente até a entrada.

Ele não parou no porteiro, então a fez crê que ele vinha frequentemente a casa da irmã. Desceram no penúltimo andar e Joe bateu forte em uma das portas.

APRENDENDO A AMAR -Amores Improváveis Onde histórias criam vida. Descubra agora