Bônus: Débora e Ângelo

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Débora

Agatha  fazia Débora querer cometer assassinato, se não tivesse medo da prisão. Um lugar cheio de mulheres duras dentro de uma cela pequena a dava arrepios.

Porém Ângelo e seus irmãos tinham suas peculiaridades, o marido tem muitos segredos. E ela odeia essa parte arrogante dele, em que acha que dinheiro e o nome de sua família acaba com todos os problemas.

Adora vestidos novos, jóias e os sapatos com um salto de matar que ficam perfeitos em seus pés.

O que?

Ela era uma garota vaidosa.

Mas trabalha diariamente a questão da personalidade de Ângelo, essa frieza e superioridade que ele tem em relação as pessoas. Ele parece não se importar com nada que não seja ela e sua família, e  Débora sabe que não é algo saudável.

Ao abrir a porta, Heitor saia do seu quarto no mesmo instante. Entretido com algo no telefone, ela range os dentes antes de ir até ele é retirar o telefone de sua mão.

__ Hey! - Heitor reclamou e tentou pegar o aparelho, mas ela colocou  braço para trás.

__ Eu estou com raiva, e podia dar um soco em você sem arrependimento algum.

__ Mas eu não fiz nada. - disse ele inocente, que  não o conhecesse caia no seu rostinho bonito. - O Ruan falou algo para a Anne? - interrogou preocupado.- Ele está chateado comigo? - Heitor questionou receoso.

__ Não, o Ruan está bem. - Ela acha, não conversou com o jovem muito além de frases curtas; dele obviamente.

Ruan não é bem comunicativo.

Ela estava prestes a lhe entregar o telefone, numa olhada rápida na tela e a sua boca se abriu.

__ Eu não acredito, você virou a porra de um stalker Heitor. - a foto do garoto com a irmã é uma comprovação explícita. O loiro de cara fechada tomou o celular. - Você está agindo igual há um psicopata, seu- seu... - pensou em alguma palavra. - seu nojento.

__ Não começa Débora. - Heitor falou colocando o celular no bolso, e com um sorriso irônico disse: - Vai me dizer que nunca bisbilhotou as redes sociais de uma pessoa que gostou?- pergunta.

__ Bem, houve um caso... - Heitor lançou um sorriso convencido, de quem está certo. - Eu era adolescente, tá bom? - jovens fazem idiotices, eu fiz muitas. - E ele era lindo, educado e tocava violão, a sua voz ... que voz espetacular. - a voz dele era realmente divina. - rouca, grave, grossa. E ele tirava muitas fotos com gatos, todas as fotos e ele estava com um gatinho. Super fofo, defensor dos animais e tudo mais. Mas numa noite eu tive um pesadelo, eu sonhei que tínhamos ido para um encontro e quando ele me beijou... - Heitor fez um som entediado. - E quando ele me beijou escutamos um miado, os gatos deles estavam lá, nos encarando assustadoramente. E eles derrepente cresceram e cresceram, do tamanho de um elefante. Gordos e grandes, a risada maléfica de Steve repercutiu enquanto seus gatos me devoravam e rasgavam a minha pele. Toda vez que eu o via na escola, eu lembrava do sonho. E assim terminou a história do meu primeiro amor e a vontade de ter um gato.

Heitor a fitava com o rosto enojado.

__ Eu nem sei porque ainda te incentivo à falar, a sua mente e a de um louco, são idênticas. - Heitor bateu de leve em  sua cabeça. - Se me de licença, tenho mais o que fazer, do que ouvir sobre gatos comendo pessoas.

__ Como perseguir o Ruan?

__ Não é perseguir, eu protego o que é meu.

__ Só não faça merda, eu não posso te defender se você agir como um idiota. - disse olhando em seus olhos.

APRENDENDO A AMAR -Amores Improváveis Onde histórias criam vida. Descubra agora