"Tão forte por fora.
Tantas confusões por dentro, mente calma, coração barulhento. "Anne
__Eu gosto como seu corpo arrepia quando te toco. - disse Joe passando os dedos compridos sobre o seu braço.
E por mais que seu corpo traídor se arrepiasse, ela manteve o foco para insatisfação do outro e as reais intenções dele e o que o toque acarretaria. Não que não ficasse doida e safada com os seus toques, mas parando para pensar, eles passavam mais tempo no quarto e na cama do que outro cômodo da cabana, por isso a inversão dos cenários.
Sentado em uma poltrona na varanda e com a jovem em seu colo, Joe não seguia o que havia preparado. As mãos não permaneciam por muito longe do corpo da negra.
__ Quieto, você mexendo me atrapalha. - Anne sentia como se estivesse falando com uma criança birenta.
Joe não a deu ouvidos e apertou a sua bunda com um sorriso de desafio, ela rolou os olhos e voltou ao que fazia.
Mas por dentro o seu coração martelava fortemente, hoje seria um dia doloroso para os dois. Hoje ela cumpriria o que Marx ordenou, sua mão tremia enquanto se preparava para aquela conversa.
O maior a deixava fazer tranças no cabelo sobre resmungos e tentativas de esquentar as coisas entre os dois, mas depois que viu que não adiantaria, Joe havia parado as investidas e maior parte do cabelo tinha sido trançado, até agora, já que ele decidiu que o momento era ideal para tentar aprofundar as carícias.
__ Esta quase acabando. - lhe disse.
Ela gostou como o penteado o dava um ar selvagem e másculo.
__ Bem... eu prometo ficar quietinho... - Joe sorriu de lado. - Se minha boca estiver ocupada. - ele puxou o zíper da blusa de moletom e os seios de Anne foram apaupados por Joe.
Ela gemeu baixo com o estímulo nos montes.
__ Eu pararia se não soubesse o quanto você está gostando. - Joe sussurrou em seu ouvido mordendo o lóbulo de sua orelha. A boca do moreno traçou o pescoço e clavícula com beijos quentes.
__ O que foi? - Joe perguntou abandonando o peito com um estalido. - Continua as tranças, eu vou ficar aqui com essas duas belezas. - seus olhos brilham e ele esfrega o rosto neles.
Porem era dificil confinuar concentrada quando o homem sugava o peito faminto. Ela mordeu os lábios ao sentir que começava a ficar excitada. Suspirou, seria uma árdua tarefa.
__Imagina quão perfeitos eles ficarão cheios de leite. - ele comenta repentinamente.
O corpo de Anne gelou, ela pensou algumas vezes em forma uma família, mas achava que era algo distante.
__ Acho que eu prefiro não l perguntar o significado disso. - diz, acabou mais uma das tranças pegando outro tufo de cabelo . - Eu estava pensando... - ela parou buscando uma forma de encaixar o que pretendia e no fim não achou.
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APRENDENDO A AMAR -Amores Improváveis
RomanceAnne nunca se sentiu amada, foi deixada na porta de um orfanato ainda quando bebê. Anos depois consegue um importante emprego numa grande revista de moda, ela larga tudo para ir atrás do seu sonho. Só não contava com o mal tempo ...e é claro aquele...