"Ainda que haja noite no coração,vale a pena sorrir para que haja estrelas na escuridão "
AnneA negra ainda tentava assimilar o que estava acontecendo, ao mesmo que seu coração estava aflito. Ela lutou tanto para conseguir o emprego e agora nada era mais certo. Ela pensou se senhora Jones a receberia caso voltasse, mas estava muito envergonhada em voltar. Talvez se ela insistisse e explicasse, a nova chefe a daria uma segunda chance pelos dias de atraso. Porque é nítido com as rajadas de vento batendo no telhado, que o clima não melhoraria amanhã e se fizesse, a neve estaria muito alta para locomer para algum lugar.
Anne ajeitou na cama com o barulho da porta se abrindo, ela não sabia bem como agir perto do homem. Ela acordou na casa de um desconhecido, logicamente estaria pouco a vontade ali.
Ele é o homem mais bonito que a jovem já viu, seus olhos são verdes escuros e o cabelo negro nos ombros, maxilar quadrado e rosto marcante. Embora seu humor seja horrível, ele tem um semblante fechado e sério, e com muitos músculos. A negra vira uma formiga ao lado do homem mau humorado.
Ele empurrou com os pés a porta de madeira, em sua mão estava um prato fundo e ela podia vê a fumaça branca saindo da comida quente. Ela pensou que não estava com fome, até vê o que ele trazia e sentir o cheiro suculento e seu estômago roncou em alto som a constrangendo.
__ A sopa é melhor para a digestão, não é bom comer nada muito pesado até que esteja recuperada. - ele diz e senta na beirada.
__ Oh, obrigada. Isso cheira divino. - diz com um sorriso, a sua boca está salvando para provar comida de verdade.
Os salgadinhos e carne seca que comeu no carro não valem como comida e sua barriga concorda porque ronca novamente.
Ela franziu a testa, ele puxou o prato quando ela o pegaria.
__ Eu faço. - diz e enche a colher em direção a boca da negra.
Ela desvia e coloca sua mão entre ela e o metal.
__ Eu posso fazer isso sozinha, eu sou uma adulta sabe? - Anne dá uma risada nervosa.
O homem apenas a olha indiferente e sem abaixar a colher, como quem espera que ela abrisse a boca e o deixasse a alimentar.
__ Você sofreu um acidente, e por mais que não fale, eu sei que está com dor, você gemeu a noite toda. Eu vou te dar a sopa, abra a boca. - diz, a colher para nos lábios fechados ela percebe que ele respira fundo.
Claro que ela está com dor, a sensação é como se Anne tivesse sido atropelada. A sua cabeça e braços doem e há um ponto em seu couro cabeludo que lateja e um dos seu dedos está inchado e arroxeado, mas ela consegue o mexer para seu alívio.
__ Eu realmente posso... - ela não terminou, o outro aproveitou para colocar a sopa ao abrir a boca para falar.
O que restou foi engolir enquanto o olha surpresa, não era só o cheiro que estava bom, o gosto é sublime. E havia pedaços de carne picado no caldo, que se desmanchou em sua boca. Ele definitivamente cozinhava como ninguém, ela quase abriu novamente a boca se a situação não fosse vergonhosa.
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APRENDENDO A AMAR -Amores Improváveis
RomantizmAnne nunca se sentiu amada, foi deixada na porta de um orfanato ainda quando bebê. Anos depois consegue um importante emprego numa grande revista de moda, ela larga tudo para ir atrás do seu sonho. Só não contava com o mal tempo ...e é claro aquele...