Capítulo 3

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"Ainda que haja noite no coração,vale a pena sorrir para que haja estrelas na escuridão "

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"Ainda que haja noite no coração,vale a pena sorrir para que haja estrelas na escuridão "


Anne

A negra ainda tentava assimilar o que estava acontecendo, ao mesmo que seu coração estava aflito. Ela lutou tanto para conseguir o emprego e agora nada era mais certo. Ela pensou se senhora Jones a receberia caso voltasse, mas estava muito envergonhada em voltar. Talvez se ela insistisse e explicasse, a nova chefe a daria uma segunda chance pelos dias de atraso. Porque é nítido com as rajadas de vento batendo no telhado, que o clima não melhoraria amanhã e se fizesse, a neve estaria muito alta para locomer para algum lugar.

Anne ajeitou na cama com o barulho da porta se abrindo, ela não sabia bem como agir perto do homem. Ela acordou na casa de um desconhecido, logicamente estaria pouco a vontade ali.

Ele é o homem mais bonito que a jovem já viu, seus olhos são verdes escuros e o cabelo negro nos ombros, maxilar quadrado e rosto marcante. Embora seu humor seja horrível, ele tem um semblante fechado e sério, e com muitos músculos. A negra vira uma formiga ao lado do homem mau humorado.

Ele empurrou com os pés a porta de madeira, em sua mão estava um prato fundo e ela podia vê a fumaça branca saindo da comida quente. Ela pensou que não estava com fome, até vê o que ele trazia e sentir o cheiro suculento e seu estômago roncou em alto som a constrangendo.

__ A sopa é melhor para a digestão, não é bom comer nada muito pesado até que esteja recuperada. - ele diz e senta na beirada.

__ Oh, obrigada. Isso cheira divino. - diz com um sorriso, a sua boca está salvando para provar comida de verdade.

Os salgadinhos e carne seca que comeu no carro não valem como comida e sua barriga concorda porque ronca novamente.

Ela franziu a testa, ele puxou o prato quando ela o pegaria.

__ Eu faço. - diz e enche a colher em direção a boca da negra.

Ela desvia e coloca sua mão entre ela e o metal.

__ Eu posso fazer isso sozinha, eu sou uma adulta sabe? - Anne dá uma risada nervosa.

O homem apenas a olha indiferente e sem abaixar a colher, como quem espera que ela abrisse a boca e o deixasse a alimentar.

__ Você sofreu um acidente, e por mais que não fale, eu sei que está com dor, você gemeu a noite toda. Eu vou te dar a sopa, abra a boca. - diz, a colher para nos lábios fechados ela percebe que ele respira fundo.

Claro que ela está com dor, a sensação é como se Anne tivesse sido atropelada. A sua cabeça e braços doem e há um ponto em seu couro cabeludo que lateja e um dos seu dedos está inchado e arroxeado, mas ela consegue o mexer para seu alívio.

__ Eu realmente posso... - ela não terminou, o outro aproveitou para colocar a sopa ao abrir a boca para falar.

O que restou foi engolir enquanto o olha surpresa, não era só o cheiro que estava bom, o gosto é sublime. E havia pedaços de carne picado no caldo, que se desmanchou em sua boca. Ele definitivamente cozinhava como ninguém, ela quase abriu novamente a boca se a situação não fosse vergonhosa.

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