"Prefiro o doce silêncio da minha mente barulhenta ao barulho de bocas cheias, mas mentes vazias."
JoeSentado há algum tempo ele observava a delicada mulher dormindo em sua cama; seus cabelos encaracolados estavam sobre o rosto suave, dormia serenamente.
Joe perguntou o que diabos a mulher tinha na cabeça ao sair no meio de uma nevasca. Se não tivesse escutado o barulho, ela poderia está morta naquele momento. O tenebroso pensamento estranhamente o incomodou, ele a observa: ela é bonita, um pouco pequena e franzina. Mas seus olhos gostam do que ver.
Como o seu pau que desde que trocará a roupa da garota, insiste em ficar duro, não entendendo que o outro só estava a ajudar.
Desgraçado!
Joe havia abastecido a cabana dois dias atrás, certificando que tivesse lenha o suficiente para a lareira, o que faz com que a casa fique aquecida.
Ele é um homem que usa a natureza ao seu favor, vive ali á anos, que praticamente virou parte do lugar. Muitos invernos o fez experiente e um sobrevivente; dois dias atrás caçou um cervo, tirou a pele, limpou e congelou a carne. E foi a cidade, coisa que raramente fazia, comprou comida e botas novas, a antiga perdeu o solado.
Joe odeia as pessoas da pequena cidadezinha; curiosas, fofoqueiras, indiscretas. Ele disse a si mesmo que não voltaria a morar ali nunca mais, o tempo fez crescer sua mágoa com os outros. Ainda á alguns olhares e cochichos ao verem, mas não tão barulhento como antes. Ele não fica muito na cidade, vai embora assim que faz o que tem que fazer, o seu coração encontrou sossego longe da sociedade.
Ele pensou que tinha resolvido tudo para a chegada da tempestade, que não teria com o que se preocupar, o homem estava preparado para o mau tempo. Joe rir disso, agora ele tem algo para se preocupar...
Com a pequena mulher deitada em sua cama.
Ela dormiu ontem o dia inteiro e hoje já anoitecia, e ela ainda não tinha acordado. Ele prestou os primeiros cuidados, a sorte é que não foi algo mais grave, seria difícil conseguir ajuda médica com as estradas coberta pela espesa neve.
Ventava forte e a temperatura caiu drasticamente. Havia um aquecedor no quarto, estalou depois de tanto a irmã insistir. Stella não conformava pela vida reclusa do outro, mas trazia bugigangas tecnológicas para a casa, segunda ela: ele deveria está pronto para lidar com todas as situações e um aquecedor o ajudaria no inverno quando a temperatura caísse.
Ele é grato por não ter contestado Stella, vendo como a jovem parecia relaxada em seu sono, indifente ao frio do lado de fora. Um aquecedor foi uma escolha inteligente no fim.
Ela tem um corte na cabeça, mas nada que fosse sério. Joe limpou o ferimento e tampou, ele colocou um travesseiro por baixo da cabeça providenciando total conforto a mulher. Seu sono é agitado, o edredom grosso estava enrolado nas pernas. Ele o arrumou cinco vezes, o faria de novo, mas sabia que não adiantaria em nada, ela se desenrolaria novamente.
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APRENDENDO A AMAR -Amores Improváveis
RomanceAnne nunca se sentiu amada, foi deixada na porta de um orfanato ainda quando bebê. Anos depois consegue um importante emprego numa grande revista de moda, ela larga tudo para ir atrás do seu sonho. Só não contava com o mal tempo ...e é claro aquele...