Anne nunca se sentiu amada, foi deixada na porta de um orfanato ainda quando bebê. Anos depois consegue um importante emprego numa grande revista de moda, ela larga tudo para ir atrás do seu sonho. Só não contava com o mal tempo ...e é claro aquele...
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"As pessoas aprendem com a dor, o que a felicidade não pode ensinar!"
Anne
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O carro de aplicativo parou bem diante da casa, mansão se levasse em consideração o luxo do condomínio e as casas que passaram. Foi autorizado sua entrada alguns minutos depois que Anne se identificou e foi informado para a loira que a outra estava a procurando. E ela viu aquilo como algo positivo, significava que a mulher estava aberta a ter uma conversa.
Anne observou Kitty que estava parada na porta, provavelmente a esperando. A outra acenou com a cabeça quando a jovem desceu do carro e seus olhos se encontraram, sorriu com polidez.
__ Podemos conversar? - Anne diz antes mesmo de chegar até a ela, tem urgência em sua voz.
Kitty a analisa com uma expressão séria, e assenti. Ela dá um passo para o lado e gesticula para que Anne entre.
__ Por aqui. - diz.
A negra o faz, e logo seus olhos percorrem o cômodo. Não é como a cabana de Joe com cores mais escuras, o branco prevalece pela casa e há flores em jarros em alguns pontos da sala. O que já faz ter uma noção o gosto que a loira tem pelas plantas.
__ Me acompanhe por favor. - Kitty segue em frente, um tanto deslocada a jovem vai atrás da mulher. A loira parou uma senhora que andava apressada com roupas nas mãos.
__ Peça para servir um chá por favor. - pede. - e a senhora assentiu saindo quase correndo para atender o pedido.
A mulher a direciona para os fundos, e abre uma grande porta de vidro. Ela consegue ver a piscina espaçosa, e a área de lazer bem arquitetada. Porém a outra passa direto, e Anne franze a testa quando percebe que a mulher caminha em direção à uma estufa.
__ Esse é o meu paraíso particular, eu venho aqui quando quero estar sozinha, ou quando quero privacidade. - ela sorrir sem mostrar os dentes.
Ela reparou como Kitty tinha um jeito reservado e como suas palavras eram calmas e quase ensaiadas. Uma pessoa que pensava muito antes de dizer algo.