Anne
Anne ficou um pouco mais na cama que Joe, porque diferente do homem que levanta cedo; é preguiçosa . Ao sair do quarto tempo depois, ela o encontrou na sala. Mas ela estreitou os olhos ao perceber que o outro estava muito agasalhado, com uma camada extra de casacos, luva e touca.
__ Está saindo? - o pergunta.
__ A neve não cai mais, mas se acumulou. Eu estou indo limpar a frente da cabana.
A jovem ficou ansiosa com as suas palavras e possibilidade de respirar ar puro.
__ Eu vou com você, eu nem lembro mais como é o céu. - exagera.
Joe a lança um olhar relutante e não diz nada, não agradando muito disso. Ele coça sua barba, algo que ela percebeu que ele faz quando estar pensando, e a olha dos pés a cabeça.
__ Não com essas roupas, você vai ficar doente. E eu estou muito ocupado para virar enfermeiro. - diz.
A garota solta uma lufada de ar e o queima com os seus olhos, por voltar a ser malcriado. Contudo aquela era a personalidade do homem, estranho seria se ele estivesse cortês.
__ Me arranje uma de suas calças, eu posso amarrar na cintura e dobrar as pontas. - ela cruza os braços determinada a sair hoje.
__ Eu estimo a sua teimosia, por mais que me irrite as vezes. - como um felino ele anda devagar até sua presa, abrupto ele a pega pela cintura e a beija. - eu gosto. - diz com um sorriso malandro. - espere aqui, eu vou procurar uma roupa que vista uma anã.
Anne armou um soco, porém o homem segurou seu braço e abaixou para beijar as costas da mão. A negra rola os olhos, mas segura o riso.
__ Antes vá tomar o café da manhã, eu aguardo. Mas seja rápida. - ele a solta.
Ela rir, com o quão bronco ele é naturalmente. Porém está tocada por ele ser atencioso com si e ruma pra cozinha.
A farta quantidade de comida a faz lamber os beiços, ela não sabe como Joe pode fazer tanta coisa em tão pouco tempo. Contudo ela aprecia o quão prendado ele é, ela quase sentia como estivesse de férias.
Ele apareceu uns minutos depois, Anne que estava com a boca cheia, fez o bolo descer por sua garganta com a peça feminina nas mãos do moreno.
__ Cretino, você mentiu para mim! - ela exclama tomando a roupa dele e encarando incrédula a calça jeans.
As pernas eram longas, dando a entender que a dona da peça e alta e esbelta.
Ela o fita cemicerrado.
__ Você é um pervertido, sabia? - ela o diz, mas não tem raiva em sua voz.
Ela só percebe que o homem é mais esperto do que imaginava. Ele dá de ombros e a abraça.
__ Eu não perderia a chance de te fazer usar as minhas roupas, eu já disse que suas pernas são muito belas?
__ Você não presta Joe. - ela o beija rapidamente. - eu estava olhando para a janela, a neblina se foi então deu para ver mais claramente. O galpão chamou minha atenção. - ela aponta para a janela, para a construção média alguns metros da cabana.
__ Até eu que vivo recluso, o dinheiro é indispensável. Trabalho no galpão, eu faço móveis de madeira, a propósito eu vou a cidade daqui á dois dias levar algumas entregas quer vim comigo?
__ Macaco quer banana? E claro que eu quero. - sorrir. - quer dizer que todas essas coisas foi você quem construiu? - ela gesticula para os móveis na cozinha.
__ Sim, acha que eu posso casar? - brinca.
Pensar que uma mulher se case com o homem a põe insatisfeita, mas ela engole o desconforto e o dá um sorriso amarelo.
VOCÊ ESTÁ LENDO
APRENDENDO A AMAR -Amores Improváveis
RomanceAnne nunca se sentiu amada, foi deixada na porta de um orfanato ainda quando bebê. Anos depois consegue um importante emprego numa grande revista de moda, ela larga tudo para ir atrás do seu sonho. Só não contava com o mal tempo ...e é claro aquele...