Capítulo 11

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Anne

Anne ficou um pouco mais na cama que Joe, porque diferente do homem que levanta cedo; é preguiçosa . Ao sair do quarto tempo depois, ela o encontrou na sala. Mas ela estreitou os olhos ao perceber que o outro estava muito agasalhado, com uma camada extra de casacos, luva e touca.

__ Está saindo? - o pergunta.

__ A neve não cai mais, mas se acumulou. Eu estou indo limpar a frente da cabana.

A jovem ficou ansiosa com as suas palavras e possibilidade de respirar ar puro.

__ Eu vou com você, eu nem lembro mais como é o céu.  - exagera.

Joe a lança um olhar relutante e não diz nada, não agradando muito disso. Ele coça sua barba, algo que ela percebeu que ele faz quando estar pensando, e a olha dos pés a cabeça.

__ Não com essas roupas, você vai ficar doente. E eu estou muito ocupado para virar enfermeiro. - diz.

A garota solta uma lufada de ar e o queima com os seus olhos, por voltar a ser malcriado. Contudo aquela era a personalidade do homem, estranho seria se ele estivesse cortês.

__ Me arranje uma de suas calças, eu posso amarrar na cintura e dobrar as pontas. - ela cruza os braços determinada a sair hoje.

__ Eu estimo a sua teimosia, por mais que me irrite as vezes. - como um felino ele anda devagar até sua presa, abrupto ele a pega pela cintura e a beija. - eu gosto. - diz com um sorriso malandro. - espere aqui, eu vou procurar uma roupa que vista uma anã.

Anne armou um soco, porém o homem segurou seu braço e abaixou para beijar as costas da mão. A negra rola os olhos, mas segura o riso.

__ Antes vá tomar o café da manhã, eu aguardo. Mas seja rápida. - ele a solta.

Ela rir, com o quão bronco ele é naturalmente. Porém está tocada por ele ser atencioso com si e ruma pra cozinha.

A farta quantidade de comida a faz lamber os beiços, ela não sabe como Joe pode fazer tanta coisa em tão pouco tempo. Contudo ela aprecia o quão prendado ele é, ela quase sentia como estivesse de férias.

Ele apareceu uns minutos depois, Anne que estava com a boca cheia, fez o bolo descer por sua garganta com a peça feminina nas mãos do moreno.

__ Cretino, você mentiu para mim! - ela exclama tomando a roupa dele e encarando incrédula a calça jeans.

As pernas eram longas, dando a entender que a dona da peça e alta e esbelta.

Ela o fita cemicerrado.

__ Você é um pervertido, sabia? - ela o diz, mas não tem raiva em sua voz.

Ela só percebe que o homem é mais esperto do que imaginava. Ele dá de ombros e a abraça.

__ Eu não perderia a chance de te fazer usar as minhas roupas, eu já disse que suas pernas são muito belas?

__ Você não presta Joe. - ela o beija rapidamente. - eu estava olhando para a janela, a neblina se foi então deu para ver mais claramente. O galpão chamou minha atenção. - ela aponta para a janela, para a construção média alguns metros da cabana.

__ Até eu que vivo recluso, o dinheiro é indispensável. Trabalho no galpão, eu faço móveis de madeira, a propósito eu vou a cidade daqui á dois dias levar algumas entregas quer vim comigo?

__ Macaco quer banana? E claro que eu quero. - sorrir. - quer dizer que todas essas coisas foi você quem construiu? - ela gesticula para os móveis na cozinha.

__ Sim, acha que eu posso casar? - brinca.

Pensar que uma mulher se case com o homem a põe insatisfeita, mas ela engole o desconforto e o dá um sorriso amarelo.

APRENDENDO A AMAR -Amores Improváveis Onde histórias criam vida. Descubra agora