AnneA negra respirou profundamente e o olhou, Joe tem sobrancelhas grossas e arqueadas o que faz aparentar que estar sempre bravo. Mas quando ele sorria como fazia agora, e desse modo safado. O moreno ficava sexy, ou como senhora Jones diria: um modelo de mafioso gostoso. A mulher gostava de livros nesse estilo e Anne viu a prateleira repleta de livros da outra, e eram muitos livros eróticos para uma idosa ter. Talvez fosse por isso que a outra sabia muita coisas para quem casou com o primeiro namorado e nunca teve mais niguem depois da morte do outro.
_ Você foi de zero a cem muito rápido. - balbuciou desconcertada. - E eu estou decidindo se gosto dessa sua sinceridade excessiva.
_ Você prefere que eu minta sobre o que sinto e ignore a vontade que eu estou de te beijar desde que eu te vi dormindo na minha cama?
A negra sente que ele está a empurrando para a borda e se divertindo com o seu constrangimento.
" Bastardo"!
Ela afastou o leve contentamento por saber que o moreno a deseja, e porque não fazia idéia de como lidar com a confissão. O que uma pessoa faria nesse caso? Devia ser grata e o beijar com volúpia?
A jovem não sabe, ela nem sabe como paquerar alguém de um modo correto. Anne não saía para encontros com desconhecidos e muito menos tem uma noite louca de sexo com um. Ela é muito responsável para alguém de sua idade deve ser, e por mais que sinta que está atrasada comparada as vivências de outros jovens. Ela entende que só têm a si mesma, e não é nada extraordinário estar tão sozinha.
_ O que você quer com isso? - ela franze o cenho ao mesmo tempo que o fita confusa. - Uma pessoa não diz que quer beijar outra derrepente.
Todos têm uma intenção, e Joe tinha alguma. A possiblidade do que era gelou o seu corpo, e ela esfregou sutilmente seus braços como suja e estivesse tentando se limpar da impureza da alma.
_ Você não sai muito né? - Joe rir. - as pessoas só tem que querer a mesma coisa para que algo aconteça. Você quer me beijar?
Anne engole em seco, e ela odeia que os seus olhos vão para a boca do moreno. Joe passa as mãos nos longos cabelos o bagunçando, o que não o faz feio. O homem tem um bom rosto, que o beneficia independente de como seu cabelo esteja ou a roupa que vista.
Anne odeia pessoas muito bonitas.
_ Você esqueceu de dizer que essas coisas acontecem em festas e quando as pessoas estão muito bêbadas para fazer o que não fariam estando sã. - diz, e foge da outra pergunta.
Ela não está pronta para responder p que sua mente a lembra toda vez que o olha. Joe é o cara mais gato que lançou uma investida nela, e lógico que ela queria o beijar. Mas a última experiência com um homem foi ruim o bastante para ela desconfiar de todo o resto.
_ Eu não preciso de bebida para ter coragem Anne. - seu tom de voz e calmo mas firme. - Porque você tem tanto medo de se entregar?
Anne engole em seco, ela entendeu o que ele disse, por mais que finja que não. Uma vez irmã Emma a disse que ela tinha dificuldade em confiar nas pessoas e Anne ficou em silêncio. Nunca se aproximava de alguém e se afastava quando estavam perto de a conhecer mais do que deveriam.
Niguem a conheceu como aquela criança que ela magoou, e por isso ela evita relações muito intensas. Para decepcionar outra pessoas, vocês tem que ser íntimas e a negra não tem alguém próximo assim.
_ Eu não tenho medo, eu chamo de racionalidade. - devolve com o queixo erguido.
_ Racionalidade? - Joe abre um sorriso maroto, ele se senta mais confortável no sofá e abre as pernas, pernas essa que Anne observa.
Ele tem pernas grossas e torneadas, e a calça jeans o veste muito bem, a negra assente.
_ Todo o ser humano tende a ser racional, mas você parece que faz o que quer, não?
Joe a direciona um sorriso astuto com a fala, em nenhum momento ela viu o homem bruto de antes. Ele estava contido e paciente, um tanto arrogante, mas estava no controle da situação. Anne sentiu que estava na frente do antigo chefe, a forma como Joe estava se portando e quão confiante falava, era de alguém com liderança. A negra estranhou, porque esse homem é completamente diferente do de minutos anterior.
Anne conclui que o moreno sabia o que era viver em convívio social, só não fazia questão de o fazer.
_ Eu não penso muito. - ele diz. - Eu sigo meus instintos, e ele me diz que eu devo te beijar agora.
A garota solta um resmungo e se mexe na poltrona quando o outro se levanta e anda até ela que encara o seu rosto confiante. Joe se curva de modo que ela sente a respiração do homem choca com a dela, com a mão em cada lado da poltrona e da sua cabeça. A negra está encurralada, como nervosa.
_ Posso te beijar? - ele pergunta, sua boca está a centímetros da sua.
A respiração dela está pesada, o cheiro do perfume do outro a desnortea mais e seus olhos se dividem entre as duas esferas verdes e a sua boca. Porém ela nota que o moreno não avança e aguarda um movimento da menor.
Anne arfa e muito possível que ela se arrependa por isso, mas ela não está pensando direito ali.
_ Você é louco. - E o que ela diz e une os lábios.
Ela nunca beijou, então no começo sua boca apenas tocou a dele, mas no instante depois Joe estava movendo os lábios. Anne seguiu o ritmo do outro e quando a mão dele adentrou seu cabelo, o moreno inclinou sua cabeça para trás e aprofundou o beijo e a língua dele invadiu sua boca.
O primeiro beijo da outra Foi sem sombras de dúvida, melhor do que imaginava.
VOCÊ ESTÁ LENDO
APRENDENDO A AMAR -Amores Improváveis
RomanceAnne nunca se sentiu amada, foi deixada na porta de um orfanato ainda quando bebê. Anos depois consegue um importante emprego numa grande revista de moda, ela larga tudo para ir atrás do seu sonho. Só não contava com o mal tempo ...e é claro aquele...