JoeStela e Erick tinham ido ao quarto pegar um" álbum de foto", ele os conhecia suficiente para dizer que os dois estariam transando. Eram como coelhos desesperados e se sumiam, já sabia o que estavam fazendo.
_ Aqui. - ele entrega o copo d'água para a menor.
Ele beberica um pouco, mas brinca com a borda do copo com os dedos. - porque você disse que eu era a sua namorada? - ela pergunta sem manter um contato visual, mas sua voz treme.
Joe coça a barba desconfortável, mas é um direito da garota ter uma explicação, já que ele a colocou naquele lugar.
_ Você viu a minha irmã, ela se preocupa demais comigo. Ela finge, mas eu percebo o medo dela que eu afunde e faça alguma besteira.
_ Você faria? - pergunta imediatamente, um tanto assustada.
_ Não, mas Stella não pensa assim. Ela me visita duas vezes na semana e "esquece" algo para ter uma desculpa para voltar. Solidão e sinônimo de tristeza pra ela, a minha irmã e paranoica isso vai a despitar.
_ Então o nosso namoro" e para sua irmã te deixar em paz? - pergunta calma, mas o homem nota seu incômodo. - mas é quando eu for embora, o que vai fazer?
Joe engoliu em seco, ele não pensou sobre. E óbvio que a jovem teria que ir cedo ou tarde, mas ele não levantou a possibilidade. Ele agarraria o máximo dela enquanto estivesse ali, o que devia ser o bastante.
_ Eu digo que terminamos, ela vai fazer disso uma tempestade, mas vai aceitar. Afinal a vida minha, e eu não devo satisfação as pessoas.
Ela dá de ombros, porém pensativa. Ocupa bebendo o restante d'água.
_ Eu estou cansada, podemos ir? - ela pergunta.
A maneira como ela evita seus olhos, e uma indicação que algo a desagradou no que ele falou. Mas não teria como ela ter ficado ressentida, eles não tinham nada sério. Ela concordou, mas porque estava estranha?
_ Eu vou avisar a Stella. - diz.
Joe a beijou, mas não foi correspondido, ele franziu a testa com a atitude da negra e saiu da cozinha.
Sons suspeitos foram ouvidos antes mesmo dele chegar a porta, Erick e muito desajeitado pra não fazer nenhum barulho. E Stella não conseguiria ficar quieta nem se tentasse, o que ela não fazia questão de fazer com os gritos e comandos entrecortados.
O moreno bateu na porta, e tudo ficou muito silencioso dentro do quarto.
_ Eu e Anne estamos indo, obrigado pelo almoço. E usem camisinha, dois desmiolados como vocês não podem ter filhos! - grita.
Há baixos sussurros, e o homem olha para a porta impaciente.
_ Espere cinco minutos, queremos nos despedir da Anne! - a loira responde.
_ Sou eu quem sou o seu irmão. - ele diz, não surpreso por está sendo posto de lado.
_ E, mas eu escolhi sermos irmãos. E a sua namorada e mais legal que você, viva com isso.
_ Olha, eu vou aguardar por vocês na entrada. - ele afasta, se desse corda para a irmã ela continuaria falando sem parar.
Anne estava na sala quando ele voltou, olhando para os quadros na parede. Se não falha a memória, foram dados por sua mãe. Quando você é rico, tem que achar algo para ser um hobbie e não ficar o dia inteiro desocupado.
_ Vamos?
Ela toma um susto por estar concentrada nas pinturas, contudo assenti.
_ Eles não vão...? - pergunta curiosa sobre os outros dois.
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APRENDENDO A AMAR -Amores Improváveis
RomanceAnne nunca se sentiu amada, foi deixada na porta de um orfanato ainda quando bebê. Anos depois consegue um importante emprego numa grande revista de moda, ela larga tudo para ir atrás do seu sonho. Só não contava com o mal tempo ...e é claro aquele...