Capítulo 14

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Joe

Stela e Erick tinham ido ao quarto pegar um" álbum de foto", ele os conhecia suficiente para dizer que os dois estariam transando. Eram como coelhos desesperados e se sumiam, já sabia o que estavam fazendo.

_ Aqui. - ele entrega o copo d'água para a menor.

Ele beberica um pouco, mas brinca com a borda do copo com os dedos. - porque você disse que eu era a sua namorada? - ela pergunta sem manter um contato visual, mas sua voz treme.

Joe coça a barba desconfortável, mas é um direito da garota ter uma explicação, já que ele a colocou naquele lugar.

_ Você viu a minha irmã, ela se preocupa demais comigo. Ela finge, mas eu percebo o medo dela que eu afunde e faça alguma besteira.

_ Você faria? - pergunta imediatamente, um tanto assustada.

_ Não, mas Stella não pensa assim. Ela me visita duas vezes na semana e "esquece" algo para ter uma desculpa para voltar. Solidão e sinônimo de tristeza pra ela, a minha irmã e paranoica  isso vai a despitar.

_ Então o nosso  namoro" e para sua irmã te deixar em paz? - pergunta calma, mas o homem nota seu incômodo. - mas é quando eu for embora, o que vai fazer?

Joe engoliu em seco, ele não pensou sobre. E óbvio que a jovem teria que ir cedo ou tarde, mas ele não levantou a possibilidade. Ele agarraria o máximo dela enquanto estivesse ali, o que devia ser o bastante.

_ Eu digo que terminamos, ela vai fazer disso uma tempestade, mas vai aceitar. Afinal a vida minha, e eu não devo satisfação as pessoas.

Ela dá de ombros, porém pensativa. Ocupa bebendo o restante d'água.

_ Eu estou cansada, podemos ir? - ela pergunta.

A maneira como ela evita seus olhos, e uma indicação que algo a desagradou no que ele falou. Mas não teria como ela ter ficado ressentida, eles não tinham nada sério. Ela concordou, mas porque estava estranha?

_ Eu vou avisar a Stella. - diz.

Joe a beijou, mas não foi correspondido, ele franziu a testa com a atitude da negra e saiu da cozinha.

Sons suspeitos foram ouvidos antes mesmo dele chegar a porta, Erick e muito desajeitado pra não fazer nenhum barulho. E Stella não conseguiria ficar quieta nem se tentasse, o que ela não fazia questão de fazer com os gritos e comandos entrecortados.

O moreno bateu na porta, e tudo ficou muito silencioso dentro do quarto.

_ Eu e Anne estamos indo, obrigado pelo almoço. E usem camisinha, dois desmiolados como vocês não podem ter filhos! - grita.

Há baixos sussurros, e o homem olha para a porta impaciente.

_ Espere cinco minutos, queremos nos despedir da Anne! - a loira responde.

_ Sou eu quem sou o seu irmão. - ele diz, não surpreso por está sendo posto de lado.

_ E, mas eu escolhi sermos irmãos. E a sua namorada e mais legal que você, viva com isso.

_ Olha, eu vou aguardar por vocês na entrada. - ele afasta, se desse corda para a irmã ela continuaria falando sem parar.

Anne estava na sala quando ele voltou, olhando para os quadros na parede. Se não falha a memória, foram dados por sua mãe. Quando você é rico, tem que achar algo para ser um hobbie e não ficar o dia inteiro desocupado.

_ Vamos?

Ela toma um susto por estar concentrada nas pinturas, contudo assenti.

_ Eles não vão...? - pergunta curiosa sobre os outros dois.

APRENDENDO A AMAR -Amores Improváveis Onde histórias criam vida. Descubra agora