AnneA sua boca está seca e dorolida, e a claridade doí as vistas. Ela esstica os braço que pesam, assim como as pernas. A medida que seus olhos se adaptam, o cômodo fica mais nítido.
__ O que eu faço no hospital? - murmura confusa.
Ela olha para o quarto branco, há alguns cartões com flores e na parede um vidro retangular
Vozes aproximam do quarto, do vidro, vê Joe conversando com um homem de cabelos longos e grisalhos.
A sua imagem limpou sua mente e com a consciência do que houve, terror estampou seu rosto.
Ela pensa em Bella, e...
Espalma a barriga aterrorizada, tateando a procura da pequena proeminência.
As cores do quarto parecem mais intensa e fortes, tem algo errado.
Não pode respirar, o ar é tirado. E um medo imenso se manifesta.
__ Eu não consigo respirar. - diz com a voz rouca, as palavras arranham a garganta.
Ela busca por Joe, mas ele não a olha.
Uma enfermeira passa e distraidamente ela olha para o quarto, talvez o seu estado caótico fez ela ir apressada para o quarto hospitalar.
__ O que foi meu bem? - pergunta em alerta.
__ O meu bebê? - aflita recorre de novo a Joe, mas não o vê através do vidro.
Isso é porque ele já está entanto no quarto preocupado.
__ O que ela tem? - pergunta, ele segura a sua mão.
__ Ela está tendo um ataque de pânico. - a enfermeira informa. - olhe para mim, respire fundo. Faça o que eu faço. - orienta com calma, inspirando e expirando lento.
__ O meu bebê... Joe? - ela o segura pela camisa para que não se afaste.
__ Baixinha... - ele se abaixa. - Respira, você está debilitada; não vai te fazer bem.
__ Não! Me fale sobre meu bebê! - exclama sem fôlego.
Ele suspira relutante e as mãos pequenas agarram mais de sua camisa, o que impossibilita de levantar.
__ Ele está bem, não é? - insisto, quase o pressionado para ter uma resposta positiva.
Ela não pode superar de não ter mais seu bebê, não uma perda tão grande.
__ Hei olha pra mim. - o homem que acompanha Joe se coloca do lado esquerdo da cama- Que cor são meus olhos? - pergunta com um sorriso gentil.
Ela o fita confusa, ao mesmo que inspira profundamente.
- Se ela não se acalma, teremos de seda-la. - uma voz masculina diz ao fundo, que julga ser o médico.
__ Que cor são os meu olhos Anne? - repetiu o mais velho, seu timbre está mais firme.
Anne não entende o que ele pretende com isso e nem por que ninguém a responde, mas o olha.
Ele é bonito, uma beleza madura. Seus olhos são azul, numa tonalidade mais clara. O que destaca as íris e o torna mais atrativo, ela pensou já te visto olhos tão intensos assim antes.
__ A-azul. - diz com a voz entrecortada.
Ele assente e sorrir, contente com o que ouve.
__ E por que são azuis? - questiona pausadamente com a paciência de um professor ensinando seu aluno.
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APRENDENDO A AMAR -Amores Improváveis
RomanceAnne nunca se sentiu amada, foi deixada na porta de um orfanato ainda quando bebê. Anos depois consegue um importante emprego numa grande revista de moda, ela larga tudo para ir atrás do seu sonho. Só não contava com o mal tempo ...e é claro aquele...