Capítulo 47

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Anne

A sua boca está seca e dorolida, e a claridade doí as vistas. Ela esstica os braço que pesam, assim como as pernas. A medida que seus olhos se  adaptam, o cômodo fica mais nítido.

__ O que eu faço no hospital? - murmura confusa.

Ela olha para o quarto branco, há alguns cartões com flores e na parede um vidro retangular

Vozes aproximam do quarto, do vidro, vê Joe conversando com um homem de cabelos longos e grisalhos.

A sua imagem limpou sua mente e com a consciência do que houve, terror estampou seu rosto.

Ela pensa em Bella, e...

Espalma a barriga aterrorizada, tateando a procura da pequena proeminência.

As cores do quarto parecem mais intensa e fortes, tem algo errado.

Não pode respirar, o ar é tirado. E um medo imenso se manifesta.

__ Eu não consigo respirar. - diz com a voz rouca, as palavras arranham a garganta.

Ela busca por Joe, mas ele não a olha.

Uma enfermeira passa e distraidamente ela olha para o quarto, talvez o seu estado caótico fez ela ir apressada para o quarto hospitalar.

__ O que foi meu bem? - pergunta em alerta.

__ O meu bebê? - aflita recorre de novo a Joe, mas não o vê através do vidro.

Isso é porque ele já está entanto no quarto preocupado.

__ O que ela tem? - pergunta, ele segura a sua mão.

__ Ela está tendo um ataque de pânico. - a enfermeira informa. - olhe para mim, respire fundo. Faça o que eu faço. - orienta com calma, inspirando e expirando lento.

__ O meu bebê... Joe? - ela o segura pela camisa para que não se afaste.

__ Baixinha... - ele se abaixa. - Respira, você está debilitada; não vai te fazer bem.

__ Não! Me fale sobre meu bebê! - exclama sem fôlego.

Ele suspira relutante e as mãos pequenas agarram mais de sua camisa, o que impossibilita de levantar.

__ Ele está bem, não é? - insisto, quase o pressionado para ter uma resposta positiva.

Ela não pode superar de não ter mais seu bebê, não uma perda tão grande.

__ Hei olha pra mim. - o homem que acompanha Joe se coloca do lado esquerdo da cama- Que cor são meus olhos? - pergunta com um sorriso gentil.

Ela o fita confusa, ao mesmo que inspira profundamente. 

- Se ela não se acalma, teremos de seda-la. - uma voz masculina diz ao fundo, que julga ser o médico.

__ Que cor são os meu olhos Anne? - repetiu o mais velho, seu timbre está mais firme.

Anne não entende o que ele pretende com isso e nem por que ninguém a responde, mas o olha.

Ele é bonito, uma beleza madura. Seus olhos  são azul, numa tonalidade mais clara. O que destaca as íris e o torna mais atrativo, ela pensou já te visto olhos tão intensos assim antes. 

__ A-azul. - diz com a voz entrecortada.

Ele assente e sorrir, contente com o que ouve.

__ E por que são azuis? - questiona pausadamente com a paciência de um professor ensinando seu aluno.

APRENDENDO A AMAR -Amores Improváveis Onde histórias criam vida. Descubra agora