Anne nunca se sentiu amada, foi deixada na porta de um orfanato ainda quando bebê. Anos depois consegue um importante emprego numa grande revista de moda, ela larga tudo para ir atrás do seu sonho. Só não contava com o mal tempo ...e é claro aquele...
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"Para quemvocê pede socorro quando seu mundo desaba?"
Anne❄
Dor, cansaço, e mentalmente um lixo. Os olhos inchados e vermelhos com bolsas escuras abaixo deles e um cabelo espetado e revolto ao ponto de desistir de o soltar e fazer um coque prático. Os olhos vezes fechava e cochilava sem querer, não dormiu a noite e seu corpo queria agora. De alguma forma ele se viciou no do moreno, que não conseguiu dormir sem os braços a sua volta.
__ Ok, estou confusa. O que eu faço aqui? - a mulher perguntou olhando de soslaio para as duas.
__ O seu marido vai ser útil para nós. - kitty diz simplesmente com uma sinceridade cortante.- Além do fato que você é esposa dele, quem melhor para persuadir um homem que sua esposa?
Débora olhou para cima e fez um ruído de desagrado, pensou que fosse pelo que Kitty disse, mas ela entortou mais os lábios e olhava para um ponto único. Procurou o que a outra tanto olhava e kitty o mesmo. Na parede atrás de uma prateleira de sementes empilhadas tinha uma mancha que cresceria se não tratada e as sementes também pela umidade, possivelmente ao abrir o pacote alguns teriam brotos das plantas.
__ Infiltração. - Kitty disse. - Eu veria isso antes que piore. - alertou.
__ Está explicado o cheiro de mofo. - Anne diz. - Débora estreitou o olhar e a loira sorriu. - Eu disse em voz alta? - o pensamento escapuliu pela boca.
__ Sim, hora extra por isso. - fechou os olhos, maldita boca grande. -hmmm eu estou sendo usada aqui... mas vamos lá. - O sorriso indicava não estar zangada.
A mulher foi literalmente arastada para aquela briga, e não queria qualquer tipo de ressentimento. Mas ela lidou bem ao ser levada ao cômodo fechado. Ali ficava guardado algumas coisas da floricultura, vasos vazios de tamanhos diferentes, luvas e pequenas pás, tesouras pontiagudas, adubos e outros que a negra que agora trabalhava no lugar aprendia qual sua utilidade.
Foi posta três cadeiras ao espaço apertado e de frente para duas mulheres.
__ E por algo maior. - foi kitty quem disse. Era a única de pé inteiro nisso ou mais decidida que qualquer uma delas.
__ Não tão grande que nós leve a cadeia... - O sorriso atravessado da loira fez que eu duvidasse. - não é?- ela olha nervosa para ambas as mulheres.
__ Não é para tanto. - Kitty cruzou as pernas elegantemente. - Ao menos não nós.
__ Tudo bem, agora eu fiquei com medo. - Débora olhou para a outra que sorriu mais e sacudiu os ombros. - Esse sorriso e de pronta para matar, vocês tem certeza que precisam de mim? Um corpo lindo desses não combina com uniforme de prisão.
Nenhuma delas combina na verdade.
__ Você conta a ela por favor? Eu estou exausta. - ela pede e kitty assentiu compreensiva.
