Capítulo 27

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Aisha Beatriz.

Hilary é uma mulher incrível, gostei dela assim que a vi entrando ao lado de Diogo.

- Poxa eu conheci Seiji antes dele ir para o Brasil, foi engraçado ver a cara de espanto dele, quando sai do banheiro kkk.

Dei uma risada meio sem graça, algo dentro de mim se revirou não gostando desse fato.

- Hilary, você pode me contar a historia toda? - Pedi receosa.

- Mas é claro. - Ela se sentou mais perto de mim. - Eu sempre ouvi falar sobre a famosa máfia japonesa, Seiji Matsuno era como aquele personagem das historias de terror, que nossas mães costumavam contar quando eramos pequenas, eu me mudei para cá a alguns anos, vim para fazer um tour, e me apaixonei por esse país maravilhoso, resolvi ficar de vez e ai comecei a trabalhar com eventos, um dia organizei uma festa no cassino central, que durou um fim de semana inteiro, no último dia me ligaram pedindo para eu comparecer que a casa estava cheia, e era bom eu estar presente, o fim da festa imendou com a noite, e se arrastou madrugada a fora, derrepente notei Seiji sentado no balcão do bar intornando todas e mais um pouco. - Ela sorriu. - ele se levantou pegou a chave do carro e ia sair dirigindo, ele tava sozinho eu sozinha, então resolvi leva-lo até a casa dele, quando cheguei aqui soube quem ele era, entreguei a chave para um dos seguranças mas ele não me deixou ir embora, o ajudei até o quarto dele onde ele tirou as roupas pesadas, ficando somente de cueca.

Hilary estava falando de um jeito que parecia especial, eu já estava com medo do final dessa hiatoria, ela continuou.

- Ele deitou na cama completamente entorpecido, e disse que eu não tinha autorizaçao para ir embora, então sendo obrigada a ficar me deitei ao lado dele, e ambos dormimos pesado, na manhã seguinte quando me viu ele jurava que tinha rolado algo, a primeira coisa que perguntou foi sobre o carro kkkkk.

- É ele ama aquele carro kk. - ri.

- Se decepcionou quando falei que nós apenas dormimos, e porque não tive escolha se não teria ido embora, ai descemos e aquela mulher a Nara, me encarava como uma leoa pronta para o banquete, Diogo apareceu bem na hora como um anjo para me salvar, me levou em casa e foi ai que viramos amigos.

- Bacana, não sei se Diogo contou como vim parar aqui, mas de primeira também via Seiji como um monstro, mas a convivência me fez enxergar totalmente o oposto. - Eu esfregava uma mão na outra, e sem saber como agir diante dela, mudei de assunto. - Bom, eu vou espiar o porquê eles estão demorando, já volto. - Me levantei e dei as costas.

Uma parte de mim estava aliviada, mas a outra estava ansiosa e com raiva, e eu não sei porquê me sentia assim.

Me aproximei do anexo, a porta estava aberta e eles conversavam na língua nativa deles.

Bati na porta atraindo a atenção dos dois.

- Atrapalho? - Perguntei vendo o clima mudar.

- Imagina, eu já estava de saída. - Diogo olhou para Seiji, depois para mim e sorriu. - Vou ver como Hilary está, com licença.

Ele se foi rapidamente, e eu entrei curiosa para saber o que havia acontecido, fechei a porta e parei em frente a sua mesa.

- Então, se deu bem com a Hilary? - Ele perguntou sério.

- Sim, adorei conhecê-la. - Sorri. - Tem algo que incomoda você. - O Observei bem. - Por acaso sou eu?

- Não, está tudo bem. - Se levantou e parou de frente para mim.

- Hilary estava me contando, como se conheceram. - Ele sorriu olhando para o chão, talvez se lembrando. - Pena que não aconteceu nada entre vocês, pelo jeito você queria né? - Falei com raiva, queria pegar as palavras de volta, mas era tarde.

Seiji Matsuno. A Paixão Do Mafioso[1]Onde histórias criam vida. Descubra agora