Capítulo 20

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(Aisha com um dos vestidos escolhidos a cima)
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Seiji Matsuno:

Tomei um banho rapido, vesti uma calça jeans, e uma camisa, nos pés um tênis sem meia, penteei os cabelos para trás, e passei meu perfume.

Peguei meu celular e enfiei no bolso da calça, agarrei as chaves do meu carro, e deixei o quarto.

Assim que desço o último degrau, eu vejo Aisha com Diogo e Yuna, vindo dos fundos.

- Lá em cima fica a biblioteca, e vou mostrar seu quarto. - Yuna falava quando eu enterrompi.

- Deixa o quarto para depois yuna, ela vai sair comigo. - Parei na frente deles, e coloquei as mãos no bolso.

Suas iris azuis olhavam direto para mim.

Cumprimentei Diogo com um toque de mão, Aisha olhou para ele como se esperasse alguma permissão, ele apenas a olhou de volta, e deu um meio sorriso.

Passei por ela direção aos fundos, e balancei a cabeça dizendo para me seguir.

Entramos em uma porta que leva a garagem, e caminhamos até o meu carro.
Apertei o botão que destrava as portas, ela se sentou sem falar uma palavra, nem olhar para mim.

No jardim, mandei que três soldados viessem conosco, acelerei o carro quando chegamos a estrada, sendo seguido pela SUV prata.

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Em uma loja do shopping, escolhi para Aisha algumas peças que estavam a mostra, a animada vendedora apareceu na nossa frente com vários modelos de vestidos diferentes.

Aisha me encarava.

- Para que isso? - Pegou um vestido que estava pendurado no braço da moça.

- Para mim ver como é que fica em você. - Falei distraído, enquanto olhava outros.

Notei um certo silêncio atrás de mim, e ao procurar ela, não estava mais lá.

Olhei para os lados a procura de cabelos loiros, e a vi do lado de fora da loja perto dos seguranças, ela estava de costas, e abraçava o próprio corpo.

- O que foi? - Eu já estava visivelmente irritado.

- Não vou vestir o que você quer, muito menos ficar desfilando para ter sua aprovação. - Falou firme.

- Precisa de roupas, e quem está pagando sou eu. - Agarrei seu pulso, mas ela se soltou e saiu andando para longe. - Qual é o seu problema? - A alcancei e agarrei seu braço.

- Você é o meu problema tá legal, então porque não pega o seu maldito dinheiro, e a droga da sua arrogância e enfia na guela, não vou usar merda nenhuma do que escolher. - Disse um pouco mais alto.

Cerrei a mandíbula, ela conseguiu acabar com o pouco de paciência que eu tinha.

Olhei em volta, e todos os olhares curiosos ao redor estavam em nós.

Intensifiquei o aperto, e a arrastei para fora, ela me encarou com raiva quando paramos.

- Vou te explicar como as coisas funcionam aqui boneca, nós vamos voltar lá e você vai provar o que eu escolher. - Falei grosseiramente depois de solta-la.

- Não me importa como as coisas funcionam. - Cruzou os braços. - Quer uma modelo, vá no prostíbulo mais proximo, e pegue uma puta para obedecer ao poderoso chefão, não preciso do seu dinheiro. - Cuspiu as palavras.

Seiji Matsuno. A Paixão Do Mafioso[1]Onde histórias criam vida. Descubra agora