Capítulo 57

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2 Meses Depois...

Aisha Beatriz.

Faltava uma semana para o meu casamento, e todos os detalhes já estavam no jeito para serem montados no grande dia.

Yuna me ajudou explicando as tradições japonesas, Hilary trabalhava junto com a cerimonialista, e Liz me ajudou nas escolhas.

Era um sonho único de toda mulher, escolhi o vestido e fiz a última prova hoje pela manhã, depois de tomar café na companhia de meu pai.

- Seiji perguntou onde quero passar nossa lua-de-mel. - Comentei.

- E você já sabe? - Liz pergunta lichando minha unha.

- Pensei em Aspen, ou Sitka, mas quando analisei melhor percebi que ele não conhece nada do Brasil.

- Seria uma ótima ideia. - Hilary penteava meus cabelos. - Leva-lo para conhecer seu país, e ensinar um pouco da sua cultura.

Pensei muito sobre isso e Hilary tem razão, seria perfeito.

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- Só quero saber como é que vamos fazer isso? Se Carlos me pegar, vai me deixar de castigo até o dia do seu casamento. - Hilary murmura preocupada, e Liz e eu nos entreolhamos rindo.

Hoje vamos sair para a minha despedida de solteiro.

- Relaxa, Aisha e eu somos muito experientes nisso. - Liz se gaba orgulhosa.

- E quando davamos perdido nos seguranças do papai? - Gargalho alto com a lembrança.

- Tio Zayn enlouquecia, e quem pagava por isso eram os seguranças coitados. - Rimos juntas.

- Pelo visto vocês eram, e ainda são terríveis. - Hilary nega com a cabeça.

- Ué, você nunca deu trabalho aos seus pais? - Pergunto.

- Nunca precisei, sempre foram liberais comigo.

- Nossos pais também, mas o problema era que a segurança ficava no nosso encalço o tempo todo. - Liz lembra.

- Era muita adrenalina, principalmente nas primeiras vezes. - Completo.

Saimos de casa ainda de dia e no meu carro, fomos ao shopping escolher nossos lucks para essa noite, e paguei tudo com o cartão de Seiji, Liz pagou o salão de beleza com o cartão de Diogo, Hilary pagaria nossas bebidas e voltariamos de taxi para casa.

Escolhi um azul brilhante e curto, um salto fino escuro que tenho certeza que acabará com meus pés, uma gargantilha chocker e alisei os cabelos, deixando dividido ao meio de modo mais cheio e mais selvagem.

Estacionei em frente ao "Contact" a melhor boate de musica eletrônica de Tóquio.

Um manobrista pegou a chave do carro, e o segurança da porta nos deixou passar sem problema algum.

As batidas soavam altas e já chegamos balançando os braços para o alto, assim que a cortina se abriu para o salão fiquei encantada com o lugar.

Luzes coloridas piscavam por toda parte, e no centro uma luminária em forma de espaçonave focava as luzes vermelhas na pista de dança, que estava lotada e todo mundo acompanhando a música.

Passavamos de mãos dadas entre a multidão, Hilary nos guiou até o bar e pediu alguns shots de tequila, na terceira rodada já não conseguia mais ficar parada e foi quando a música "Play Hard" de "David Guetta" iniciou.

Seiji Matsuno. A Paixão Do Mafioso[1]Onde histórias criam vida. Descubra agora