Capítulo 40

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POV. Diogo Saito.

" - Camilo tentou estuprar a Liz enquanto ela estava amarrada numa cadeira"

Meu lado demoníaco foi acordado com essa informação.

Como Camilo tem a audácia de me desafiar desse jeito? E como Liz cogitou em não me contar? Preciso ter uma conversa séria com ela.

Pego meu celular no bolso da calça, e disco o número do chefe de uma gangue, que me deve um favor. No quarto toque ele me atende.

- Diogo, a quanto tempo. - Demonstra surpresa em sua voz.

- Você sabe bem o porquê estou ligando. - Sou curto e grosso, não estou a fim de papo.

- Uau tá legal, não vou negar que quase hesitei em atender, pois quando se trata da Yakuza nunca é coisa leve certo? - Ele ri.

Graças ao Camilo, minha paciência está por um triz.

- Foram os Israelenses de novo? - Pergunta, eu sorrio e respiro fundo, não é a primeira vez que eles me causam problemas dentro do meu território.

- Dessa vez não foi comigo ou com Seiji.

- Então me deixe a par da situação, para que eu possa saber no que estou me metendo.

- Victor mexeu com a minha mulher.

- Amigo, não sabia que tinha se casado. - Diz carregado de deboche.

- Não sou seu amigo, não estou para brincadeiras e você me deve, então a menos que queira ir para o inferno mais cedo, é melhor não vim com sarcasmo para o meu lado. - Cerro o punho tentando me controlar.

- Está bem. - Seu tom fica sério. - Diga o que quer de mim.

- Eu quero ele, dê seu jeito mas o pegue ainda hoje.

- Tá legal, assim que o tiver nas mãos eu te ligo. - Não espero mais, e encerro a chamada.

Em seguida ligo para Benjamim.

- Chefe.

- Mande prepararem o jato, partirei em 20 minutos.

- Claro, qual o destino?

- Naoshima.

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Pego o carro de Seiji e vou direto para o aeroporto, onde o avião já está pronto para partir.

Benjamim já está esperando ao lado da escada.

- Leve o carro de volta para a empresa, e aguarde instruções minhas.

- Sim senhor. - Lhe entrego a chave, e subo os degraus.

Logo o avião está no ar, irei atravessar o Japão apenas para olhar na cara de Camilo, e ouvir uma explicação convincente que no minimo possa deixa-lo vivo.

Após duas hora e meia no ar, meu celular toca.

- Estou com ele a sua espera, um carro estará pronto para quando chegar.

- Ótimo, daqui a pouco estou ai. - Desligo.

Foram 3 horas concentrando toda a minha raiva para o maldito, e como avisado havia um carro na pista de pouso me aguardando.

Entrei e o motorista nem se quer olhou para mim, melhor assim. Em poucos minutos o carro parou na entrada de uma casa.

O rapaz que dirigia me guiou pelos corredores até sairmos em um grande salão empoeirado, onde Camilo estava amarrado numa cadeira, e rodeado por Honoka e sua guangue.

Seiji Matsuno. A Paixão Do Mafioso[1]Onde histórias criam vida. Descubra agora