(Foto de Nara acima)
-------------------------****--------------------------Seiji Matsuno.
Acordo ainda ouvindo a chuva cair, e aos poucos abro meus olhos, dou uma breve olhada no relógio de parede que marca 06:15 da manhã.
Me levanto da cama, e sigo direto para o banheiro. Abro o chuveiro, e fecho meus olhos sentindo a água quente sobre minha pele.
Quando saiu visto apenas uma calça fina, e visto um tênis, pego o celular na mesa de cabeçeira e o guardo no bolso.
Saio no corredor direção as escadas, quando chego lá em baixo alguns seguranças me cumprimentaram com o tipico "Bom Dia, Chefe" e eu apenas aceno com a cabeça.
Antes de ir para a academia tomei um iogurte, e comi uma banana. Atravessei o quintal dos fundos, e entrei no anexo onde montei meus equipamentos de treinamento, e também um escritório.
Depois de um breve alongamento, liguei o som conectado ao meu IPhone em um volume razoável. Comecei com algumas flexões, depois abdominais, corri na esteira, e andei na bicicleta ergométrica.
Treinei alguns golpes de jiu-Jitsu, e karatê, e terminei depois de 30 minutos no saco de pancada.
Voltei a mansão, fui para cozinha e peguei uma maçã. Nara entrou no momento em que me sentei a mesa.
- Treino pesado? - Ela se senta na cadeira a minha frente.
- Sempre. - Retiro o celular do bolso, e coloco em cima da mesa. Dou uma mordida na maçã
- Ah que isso? Eu nem dou tanto trabalho assim. - Ela pisca, e eu reviro os olhos.
- Volte ao trabalho Nara. - Ordeno em tom ignorante.
Meu celular toca em cima da mesa, e vejo que o meu trabalho também me chama.
Me levantei atendentendo a ligação, saindo para a sala de estar. Me joguei no sofá, e coloquei os pés apoiados na mesinha de centro.
- Quero contratar seus serviços... - A voz do outro lado da linha diz
- Sabe que está falando com um mafioso? Quem te deu esse número?
- Não direi onde arrumei seu telefone, mas posso lhe garantir que não liguei atoa. Fui informado sobre suas Habilidades, e desejo contrata-lo. Prometo que pago bem. Esterei essa noite no Sushi-Ya, e lhe aguardo para conversarmos. - Ele desligou.
Na tela do celular, apareceu uma mensagem com a hora marcada, e nome da reserva da mesa. Voltei a cozinha, e Nara permanecia sentada a mesa
- Nara, eu mandei você voltar ao trabalho. - Ela me olha, e se levanta para sair, mas antes que ela deixe o cômodo eu agarro seu pulso. - Nós vamos sair para jantar hoje a noite, esteja pronta as 20:00 hrs.
Ela concorda de cabeça baixa, e sai me deixando sozinho. Subo no quarto e passo uma água, me visto apenas com outra calça fina, dessa vez na cor cinza.
Volto para o anexo e entro no escritório. É aqui que passo a maior parte do dia, quando quero fugir de algo, ou evitar alguém, porque aqui ninguém aparece, ninguém me incomoda.
Liguei o mini system em uma das minhas musicas favoritas, peguei uma dose de Whisky Dalmore Trinitas 64, sentei na minha confortável cadeira presidencial de couro preto, tentei relaxar e manter a mente vazia.
Meus planos duraram pouco, quando ouvi batidas na porta.
- Chefe tem uma treta rolando lá fora. - Ouço a voz de um dos meus seguranças abafada por trás da porta fechada. - Nara está arrumando confusão.
- Mais que Droga. - Abri a porta, e vesti uma camisa enquanto andava para o outro lado da mansão.
Quando passei a varanda da frente, vi Nara no chão, batendo em um do nossos homens. Ela sempre lutou muito bem, quase tanto quanto eu. É praticamente um general aqui.
Observo ela dando uma sequência de socos, e ele protegendo o rosto. Ela é rapida, e parece estar realmente com raiva.
Quando vejo suas pernas sendo passadas pela cintura dela, e ele consegue inverter a situação, eu me agito. Ando apressadamente até os dois.
Chego dando um golpe mata-Leão no homem para tira-lo de cima dela. Ele parece surtar, e tenta me atingir com o cotovelo, mas com um movimento rapido, o viro de frente, e o nocauteio com um soco bem dado na têmpora.
Nara está no chão, e os homens ao redor só observam.
- Levem-no para o porão. - Pego ela nos braços, entro para a sala, e a deito no sofa.
Ela não responde ao meu chamado, e noto um sangramento no seu lábio inferior.
Aos poucos seus olhos vão se abrindo, e encontam meu olhar preocupado.
- Você está bem? - Ela se levanta devagar, para sentar no sofá.
- Estou, apenas um pouco zonza. - Ela leva as mãos na cabeça.
Andei para a cozinha, peguei um saquinho transparente, e enchi com cubos de gelo. Voltei, e me sentei ao lado dela encostando o gelo no seu ferimento.
- Suba para o meu quarto, eu converso com você depois. - Peguei seus braços, e ajudei ela a se levantar.
Ela não disse nada, não reclamou, não xingou, nem me pediu para subir com ela. Apenas me obedeceu.
Sai nos fundos, e desci uma escada longe da casa, que dá acesso ao porão.
O homem estava sentado em uma cadeira, com as mãos amarradas para trás. Sua camisa clara estava suja com respingos de sangue da Nara.
- Que merda foi aquela lá em cima? - Perguntei sentindo uma raiva quase palpável.
- Ela me desafiou, disse que provava ser mais homem do que eu. - Ele não olhou para mim.
Dei um soco bem posicionado no meio do seu nariz, e sangue espirrou na minha roupa.
- Todos aqui sabem quem Nara é, e o que ela significa para mim. Você assinou sua sentença de morte ao encostar nela.
- Ela não passa de uma piranha, só age desse jeito porque é "a queridinha do Seiji". - Ele fez uma voz fina.
- Sim, e por ser minha queridinha, ela é intocável. - O homem levantou o olhar, e sobressaltou, quando viu que eu já apontava uma arma para a cabeça dele.
Apertei o gatilho, movido pela raiva de saber que aquele insignificante me desafiou quando não acatou as ordens dela.
Passei uma franela limpa na minha roupa, onde sujou de sangue. Sai do compartimento e entrei subindo para o quarto.
Nara estava deitada de lado, virada para a janela e de costas para a porta. Seus cabelos negros tomavam conta quase da cama inteira.
- Está melhor? - Perguntei me aproximando dela.
- Estou, obrigada. - Sua voz é meiga, e sei que ainda está sentindo dor.
- Nara, me conta o que aconteceu... - Pedi caumamente
Ela respirou fundo, se ajeitou na cama virando de barriga para cima.
- Ele passou a mão em mim, eu não ia deixar aquilo barato. - Sua voz alterou de meiga, para raivosa, e eu que já havia matado o homem, senti vontade de voltar lá e mata-lo novamente.
- Garanto que nenhum deles, nunca mais vai nem olhar torto para você. - Dei um beijo na sua testa, e me ajeitei deitado ao seu lado.
Abracei seu corpo, e deitamos de conchinha logo senti sua respiração ficar pesada.
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Seiji Matsuno. A Paixão Do Mafioso[1]
Romance✔CONCLUÍDO✔ ✨ROMANCE DARK✨ ⚠CONTEÚDO ADULTO⚠ 🚫PROIBIDO PARA MENORES DE 18 ANOS🚫 ____________________________________ Seiji Matsuno, foi adotado pelo chefe da máfia japonêsa ainda recém-nascido, depois de ser abandonado em frente aos portões do Pal...