O Duelo à Meia-Noite

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Fred, George e Sophie entraram no Salão Principal para o jantar acompanhados de Angelina Jonhson e o próprio Oliver, que falava com eles aos sussurros.

– O mais novo apanhador do século. – Contava ele. – Sério, Sophie, tem alguma coisa no seu sangue, não é possível! A Prof. McGonagall disse que ele pegou uma bolinha transparente depois de uma queda de mais de quinze metros! Aposto como foi uma Finta de Wronski.

– Oliver, se acalma, beleza? Você nem viu o que o garoto fez.

– Não, mas não precisei. Nunca tinha visto a professora tão animada.

Fred e George saíram disparados para a mesa e Oliver puxou as meninas para irem atrás. Sophie trocou um olhar com Angelina e as duas disfarçaram uma risadinha com a animação do capitão.

– Grande lance – Ia dizendo George em voz baixa. – Oliver nos contou. Estamos no time também... batedores.

– Sabe de uma coisa, tenho certeza de que vamos ganhar a taça de quadribol deste ano – disse Fred. – Não ganhamos desde que Charlie entrou na escola, mas o time deste ano vai ser brilhante. Você deve ser bom, Harry, Oliver estava quase dando pulinhos quando nos contou.

– Em todo o caso, temos de ir, Lino Jordan acha que encontrou uma nova passagem secreta para sair da escola.

Eles olharam para os três e desapareceram novamente.

– Eles são mais rápidos do que furões assustados. – Comentou Sophie, sentando-se ao lado do irmão. Angelina olhou em volta, encontrou Emília Podmore e despediu-se, Oliver foi-se embora também. – Orgulhoso, Harry?

– Não sei sobre orgulhoso, você disse que é perigoso. – Ele considerou. – Mas com certeza estou animado; se for como o que senti hoje na vassoura, vou ficar louco!

– Pode apostar que, com uma vassoura decente, você vai voar tão rápido que não vai sentir seu nariz. – Garantiu ela, sorrindo com a animação do irmão. – Ah, tenho que encontrar com o Cedric. – Ela pulou de pé e colocou uma garfada de comida na boca. – Bau, eíos!

Sophie mal tinha desaparecido quando alguém menos bem-vindo apareceu: Draco, ladeado por Crabbe e Goyle.

– Comendo a última refeição, Harry? Quando vai pegar o trem de volta para a terra dos trouxas?

– Você está bem mais corajoso agora que voltou ao chão e está acompanhado por seus amiguinhos – Disse Harry, tranquilo. Não havia nada "inho" em Crabbe nem em Goyle, mas como a mesa principal estava repleta de professores, os garotos só podiam estalar as juntas e fazer cara feia.

– Enfrento você a qualquer hora sozinho – Disse Draco. – Hoje à noite, se você quiser. Duelo de bruxos. Só varinhas, sem contato, e sem irmãos mais velhos. Que foi? Nunca ouviu falar de duelo de bruxos, suponho?

– Claro que já. – Respondeu Ron virando-se. – Vou ser o padrinho dele, quem vai ser o seu?

Draco mirou Crabbe e Goyle, medindo-os.

– Crabbe, meia-noite está bem? Nos encontramos na sala de troféus, está sempre destrancada.

Quando Draco foi embora, Ron e Harry se entreolharam. Harry não pôde deixar de pensar que Ron metera ele em uma furada, e que Sophie ia lhe dar um cascudo se descobrisse.

– O que é um duelo de bruxos? – Perguntou Harry. – E o que você quis dizer quando se ofereceu para ser meu padrinho?

– Bom, o padrinho fica lá para tomar o seu lugar se você morrer – Disse Ron com displicência, começando finalmente a comer o pastelão frio. Surpreendendo a expressão no rosto de Harry, acrescentou bem depressa: – Mas as pessoas só morrem em duelos de verdade, sabe, com bruxos de verdade. O máximo que você e Draco conseguirão fazer será atirar fagulhas um no outro. Nenhum dos dois conhece magia suficiente para fazer estragos. Mas aposto que ele esperava que você recusasse.

Irmãos Potter _ A História de Harry e SophieOnde histórias criam vida. Descubra agora