Capítulo 07.

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COMENTEM E VOTEM haha meu coraçãozinho de escritora agradece ahaha <3



Capítulo 7 — Outra realidade.

"Hunter"



No sábado à tarde recebi uma mensagem do Sr. Melchiori dizendo que teria o domingo livre e poderíamos nos encontrar em uma cafeteria do centro pela manhã. Quando entrei na cafeteria e bati meus olhos no homem vestindo um terno impecável e ajustado, tive a sensação de que o conhecia. E a suspeita se conformou quando disse que trabalhava em um restaurante próximo dali e ele disse que frequenta o local há anos.

A princípio ele parecia receoso e me olhava desconfiado. Mas depois que contei praticamente sobre toda minha vida, ele garantiu que teria o emprego perfeito para mim. Nós saímos dali direto para sua casa e fomos para o escritório. Na parede de tom escuro e pesado tinha um porta retrato de uma garota que se parecia muito com a amiga de América, e quando começou a falar que precisava de um novo segurança para sua filha engenhosa e trapaceira, eu tive certeza de que aquela no porta retrato era mesmo Sophie, a menina que conheci semanas atrás em um bar.

E era isso, eu estava trabalhando como segurança da Sophie há um mês e alguns dias. Eu finalmente encontrei o trabalho perfeito. Trabalhava pouco, ganhava muito e agora tinha tempo de sobra para fazer meus trabalhos da faculdade e revisar matérias.

No começo achei que teria problemas de convivência com a garota. Embora fosse educada, ela podia ser bastante irritante e infantil quando queria. E infelizmente devo admitir que adoro irritá-la.

—Você está tomando os remédios que te dei? — era a voz de Sophie vindo da garagem.

— Quando lembro. — Anthony respondeu, receoso.

— Essa era a resposta que eu não queria ouvir. — resmungou.

Lentamente caminhei em direção às vozes para entender o que estava acontecendo.

— Me dê seu celular. — Sophie estendeu a mão em direção ao motorista.

— Não precisa disso. — resmungou o senhor. — Eu já estou quase bom.

 — Quase não é o suficiente. — ela torceu os lábios e mexeu no celular por alguns segundos. — Aqui. — estendeu a mão devolvendo-lhe o aparelho. — Ele irá despertar nos horários que você precisa tomar os remédios. Vai ficar mais fácil assim.

— Se não fosse seus cuidados eu já estaria morto. — brincou o idoso e em agradecimento pousou um beijo em sua testa.

Ok, talvez quando ela não está ocupada reclamando sobre tudo e apontando seu maldito dedo em minha direção ela até seja um pouquinho gentil.

— Você está dando drogas para o Anthony? — provoquei.

— Sim, estou dopando-o. — me encarou. — Ele disse que não estava mais aguentando conviver com você. Tive que lhe dar um pouco de paz. Então, dê meia volta e fique cinco metros longe de nós.

— Você está cada dia mais abusada e detestável.

— Vá até o escritório do dono da casa e peça sua carta de alforria.

— Você está vendo isso, Anthony? Ela não está cada dia mais abusada? — o senhor de cabelos grisalhos ergueu os ombros e riu. Sophie comprimiu os lábios e revirou os olhos lentamente. — Seu pai disse que vocês terão visita essa noite. — mudei o rumo da conversa.

Eu nunca te disse (revisão/reescrevendo)Onde histórias criam vida. Descubra agora