Capítulo 12.

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Mas gente!!!!!!! Chegamos em 30k AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA pensa em uma pessoa feliz ahahah caramba, tá indo muito rápido e isso me anima *u*



 Capítulo 11 — NINGUÉM PRECISA SABER.

"Hunter"





Thamara me convenceu à ir em uma festa de fraternidade naquela noite. Ela poderia ser bastante convincente mesmo mandando apenas mensagens de texto; disse coisas sobre estar com saudades e sentir que eu estava distante.

Há algum tempo eu não era mais fã dessas festas, mas depois de dar diversas desculpas nas últimas semanas, dessa vez ela não aceitou um não.

Ok. Eu podia fazer isso, só precisava de um reforço, porque definitivamente não conseguiria encarar mais que meia hora de festa sozinho.

— Você está afim de ir em uma festa? — perguntei assim que Josh atendeu minha ligação.

— Você vai passar aqui?

— Obviamente.

— Então estou te esperando.

Quando chegamos era exatamente como eu imaginava. Era o tipo de festa que você acordaria no dia seguinte deitado no banco do parque, sem os sapatos e com uma tatuagem que você não faz ideia do que significa.

Quando entramos na casa já nos deparamos com três garotas se beijando e vários caras em volta gritando e filmando.

— Por que nós não frequentamos essas festas? São incríveis. — Josh diz em um tom zombeteiro.

— Oh, sim! São incríveis. — ironizei.

No canto da sala montaram um bar improvisado sobre um balcão de madeira e tinha bebida suficiente para embebedar metade de São Francisco.

No meio das latinhas de cerveja encontrei uma de refrigerante e depois de pega-la fiz meu trajeto até o quintal dos fundos. Tinha quase certeza que encontraria Thamara conversando ao redor da piscina.

— Ei. Você veio. — entrelaçou os braços no meu pescoço e sorrio. — Eu achei que você me daria outro bolo. Estava começando achar que você me substituiu por alguma garota sem classe. — ela estava bêbada, não era preciso de muito esforço para notar.

— Quanto você bebeu? — torci o nariz ao sentir o cheiro de álcool destilado vindo de sua boca.

— Muito. — mordeu o lábio inferior e riu.

— Vem, eu vou te levar para casa. — segurei firme em sua cintura e a guiei até meu carro.

Ela protestou e ficou o tempo todo dizendo que estava bem, mas no meio do caminho tive que parar o carro às pressas para que vomitasse no acostamento.

Deixei Josh na casa dele e depois fui em direção à casa de Thamara. Eu me lembrava vagamente do bairro e da casa, só não sabia qual era a rua. Então demos algumas voltas até que a encontrei. Era uma casa grande na cor branca e com janelas de madeira.

— Eu moro aqui. — disse, sonolenta.

— Eu sei. — puxei-a de dentro do carro e ela parecia estar pior do que quando a encontrei. Agora além de bêbada estava sonolenta.

Toquei a campainha duas vezes antes da senhora aparecer vestindo um pijama e com os olhos inchados. — Thamara. — ela parecia surpresa. Bem... eu também estava, pois eu nunca tinha presenciado aquela garota bêbada. Ela era o tipo de garota saudável e que cuidava do seu corpo como um templo. Não bebia ou fumava. — Eu sabia que não deveria tê-la deixado sair de casa. — a senhora parecia culpada pela situação. — Bem... entre. — deu passagem para que eu entrasse com a garota pendurada em meus braços.

Eu nunca te disse (revisão/reescrevendo)Onde histórias criam vida. Descubra agora