Capítulo 19.

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 PS. ASSISTAM O NOVO VÍDEO QUE FIZ DO LIVRO. ESSA É A VERSÃO DO DANIEL DA HISTÓRIA. ESPERO QUE GOSTEM TANTO QUANTO GOSTARAM DO OUTRO. <3


Capítulo 19 – Eu não me arrependo.

"Sophie"



"As pessoas se beijam o tempo todo"



Aquela frase ficou revirando meus pensamentos por dias. O beijo não significou nada para ele e para mim significou o mundo. Eu não era de sair beijando vários caras, até porque só comecei a ter mais contato com o sexo oposto depois das minhas escapas com América. E eu simplesmente não conseguia mais olha-lo sem que minhas bochechas queimassem e adquirissem um tom avermelhado. Estava tão envergonhada por ter "avançado" em direção aos seus lábios e ainda mais envergonhada por ter adorado.

E era como eu imaginava, sua boca tem um leve toque de hortelã e é tão agradável quanto o cheiro mentolado, maravilhoso, que exala do seu corpo. Não havia maneira de vê-lo e não sentir vontade de beijá-lo novamente. Eu estava loucamente apaixonada e eu entendia porque Amber e as outras garotas se sujeitavam a situação de dividi-lo. Ele fazia aquilo tão bem. Seus lábios deslizavam sobre os meus com habilidade e como se fosse a coisa mais natural do mundo. Eu nunca havia beijado assim antes e não sabia se beijaria novamente. Nenhum outro beijo se compararia aquele.


– Você está diferente. – América me observava como se estivesse lendo uma revista.

– Estou normal, normal como sempre. – Mexo desconfortavelmente na cadeira do colégio. E bem... ela tinha razão, eu me sentia diferente depois daquele beijo. Eu sabia que algo dentro de mim tinha mudado. Mas eu nunca confessaria isso a ninguém.

– Você parece estar me escondendo algo. – Semicerrou os olhos. Aquela expressão conhecida de desconfiança que ela sempre fazia quando achava que alguém estava mentindo.

– Não, isso é coisa da sua cabeça.

– Não sei.

– Você entendeu aquele exercício? – Eu sabia que ela não havia entendido, mas foi uma tentativa desesperada para mudar de assunto. América entrou atrasada no primário e no ano passado quando era para ter se formado, acabou reprovando. E estranhamente nem fazendo pela segunda vez o último ano lhe deu alguma vantagem. Ela ainda era a pior aluna da sala.

– Você sabe que não. – Revirou os olhos. – Eu disse para minha mãe que devo ter algum problema de aprendização.

– Aprendizagem? – Corrigi.

– Sim, é isso mesmo que eu queria dizer.

– Eu acho que seu problema é álcool e festas além do necessário.

– Não existe um necessário para álcool e festas. "Tá" liberado curtir sem limites. – Zombou.

– Para mim já deu. Decidi que nunca mais ficarei bêbada.

– Besteira. – Deu de ombros.

– Estou falando sério.

– Você estava começando a se acostumar com álcool. Vai parar agora? Logo estará ficando doida com uma taça de champanhe novamente.

– Não beberei nem champanhe nas festas do meu pai. – Disse, convicta da minha decisão.

– Você é tão puritana, Sophie. Não sei como consigo te amar. Céus! – Resmungou.

Eu nunca te disse (revisão/reescrevendo)Onde histórias criam vida. Descubra agora