Capítulo 34.

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Como vocês estão? Tive muita dificuldade para escrever esse capítulo e não tenho vergonha de admitir ahahaha cara... estava tão acostumada com os dois se evitando que escrever sobre eles sendo algo parecido com um casal ahahahhahhah é estranho ;-; eu espero que vocês gostem. Comentem o que vocês acharam por favor ahaha eu gostaria de saber :D 

E VOTEM, VOTEM, VOTEM!!! <3 xx



Capítulo 34 - Sobre: ESTAR APAI... FERRADO.

"Hunter"


E quando seus lábios tocam os meus eu sinto meu peito queimar e meu subconsciente gritar: É ela. Você não vai sentir isso com nenhuma outra garota, não existe ninguém igual a ela. Ela é única. Estar com ela me traz paz, enche meu peito de sei-lá-o-que, mas é algo bom demais. Logo eu que nunca imaginei sendo piegas ao falar de uma garota, logo eu que não fazia questão de exclusividade, logo eu que achava que isso de estar apaixonado era o mesmo que ser alienado.

- Voltar para um dia no passado ou ir para um dia no futuro? - Sua voz afasta meus pensamentos e eu volto a sala do meu apartamento. Sophie está folheando um livro da minha prateleira e eu estou arranhando algumas notas aleatórias no violão. Luke tem cobrado por uma nova canção e eu tenho me esforçado para isso acontecer.

- Acho que essa eu não vou saber responder. - Ela se joga ao meu lado no sofá e respira fundo.

- Eu voltaria para o dia que minha mãe foi embora - eu a encaro e ela sutilmente torce os lábios. - Eu realmente gostaria de saber o que aconteceu naquele dia.

- Você parou de procurá-la?

- Mais ou menos - me olha e sorri. - Fique parado - sua mão toca meu rosto e eu me esquivo. Ela nunca tocou meu rosto assim antes e é estranho. Eu meio que ainda não me acostumei com esse novo passo que demos. Às coisas não mudaram muito, mas sem dúvidas estamos nos permitindo mais. - Um cílio - avisa me olhando e mostra o dedo indicador com o cílio grudado. - Coloque seu dedo aqui.

- Não me diz que você acredita nessas coisas. - Murmuro, mas levo o dedo até o dela e ela não me responde. Seus olhos estão fechados e um pequeno sorriso marca o canto dos seus lábios delicados.

- Faça um pedido - sussurra

- Eu quero que...

- Não, não é assim. - Ela me interrompe e abre os olhos me encarando. - Você tem que fechar os olhos e fazer um pedido mentalmente. Se você falar eles não se realizam, entende?

- Claro, com certeza isso faz toda diferença. - Não consigo evitar o ar de deboche e ela franzi o nariz.

- Não deboche de mim.

- Ok - ela fecha os olhos novamente e eu fico observando-a. Seus traços são tão delicados e ela é provavelmente uma das garotas mais bonitas que conheço. Bem... eu não pensava assim antes e eu sinto que esse é provavelmente a primeira pista de como estou ferrado. Talvez tenha algo a ver com os novos sentimentos que inundaram meu peito nas últimas semanas ou eu realmente nunca reparei ela antes. Estava vendo sem enxergar.

- Você está de olhos fechados? - Resmunga e eu fecho os olhos antes que ela me pegue olhando-a fixamente feito um idiota.

- Eu não sei como fazer isso. Eu devo fazer que tipo de pedido?

- Peça algo que você gostaria que acontecesse, não sei. Eu sempre desejo encontrar minha mãe por exemplo.

- Ok. - E eu gostaria que meu desejo fosse menos egoísta, mas não consigo evitar ao sentir sua respiração tão próxima. Eu desejo que os dias ao lado dela passem lentamente e que ela não me diga adeus em breve.

Eu nunca te disse (revisão/reescrevendo)Onde histórias criam vida. Descubra agora