Capítulo 29.

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100K OMG OMG OMG OMG!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! OBRIGADA GENTE <3 TAVA TENDO UM DIA DE MERDA E QUANDO ENTREI E VI FIQUEI MEGA FELIZ. QUE LINDO ISSO :'(







Capítulo 29 – Sete dias. (part 2)

"Sophie"



O porteiro me conhece e sem perguntas libera minha passagem e em poucos segundos estou no hall de entrada, parada entre o elevador e as escadas. Opto pelas escadas como Daniel sempre faz e subo os degraus lentamente. Céus. Não acredito que estou realmente aqui. Paro em frente a porta de madeira e êxito abri-la. E se ele descobrir que estive aqui? Minha respiração está acelerada, como se eu estivesse fazendo algo realmente grande ou perigoso. Olho para os lados e um rapaz está me observando.

– Ele está viajando. – O rapaz me alerta e enfia a chave no buraco da fechadura.

Fui descoberta. Ele contará ao Daniel que estive aqui. Minhas bochechas queimam e eu sinto vontade de dizer que errei de porta, mas não consigo e o rapaz entra em seu apartamento. Abro a porta com pressa e entro antes que aquele cara resolva voltar. Fico parada entre a porta e o sofá, analisando o local e tomando coragem. Está tudo silencioso e escuro. A pouca iluminação vem da janela com a cortina bege fechada. Fecho a porta atrás de mim e fico alguns segundos apenas observando. Como sempre está tudo organizado e cheirando a limpeza e a única coisa fora do local é o casaco que Daniel estava vestindo antes de viajar. Ele está jogado sobre o sofá e impulsivamente caminho até ele. Aquele cheiro mentolado está impregnado principalmente próximo ao capuz e instantaneamente eu o abraço. Apenas um dia longe e eu sinto que vou explodir.

Seguro firme seu casaco e caminho até o quarto. A cama está ligeiramente bagunçada e as gavetas estão entreabertas. Provavelmente na pressa ele esqueceu de fecha-las. Solto as fivelas do sapato e deito na cama. Meu peito se comprime e eu fecho os olhos com força. Tudo está cheirando a Daniel e de alguma forma aquilo aquece meu peito e faz aquela dorzinha insistente diminuir.

Eu não sei por quanto tempo fiquei deitada com os olhos fechados, sentindo seu cheiro e lembrando de cada detalhe que fiz questão de "salvar" em minha mente. Mas sinto que está na hora de ir, então pulo da cama e tento ajeita-la como estava antes. O casaco está novamente ao mesmo local de antes e eu estou descendo as escadas com pressa. O sol tímido indica que está quase anoitecendo e eu corro até o ponto de táxi. Meus dedos estão cruzados por todo o trajeto, torcendo para que eu chegue antes do segurança.

– Pode parar aqui. – Murmuro com a mão no trinco da porta. Ele para o carro e eu entrego a ele o dinheiro. – Pode ficar com o troco. – Grito, já correndo em direção ao colégio.

Quando chego avisto o carro que meu pai costuma usar virando a esquina e cada músculo do meu corpo se transformou em pedra. O carro para em frente ao colégio, há poucos metros de mim e eu demoro alguns segundos para me mover. O vidro fumê do banco traseiro começa a descer e meu pânico aumenta.

– Vai ficar parada aí? – Meu pai me encara pela brecha do vidro aberto e eu continuo parada. Provavelmente estou branca como um papel e tremendo. Oh, sim. Sinto minhas pernas tremerem enquanto caminho lentamente em direção ao carro.

Sento no banco ao lado dele e estou suando frio. Disfarçadamente limpo minhas mãos no uniforme e encaro a janela semiaberta. – Como foi seu dia? – Sua voz corta através do silêncio e sinto que vou vomitar a qualquer momento.

– Normal. – Forço um sorriso.

– Estava na aula de ginástica? – Ele pergunta ainda me olhando. – Está suando como se estivesse corrido alguns quilômetros. – Completa.

Eu nunca te disse (revisão/reescrevendo)Onde histórias criam vida. Descubra agora