Eu nunca te disse (revisão/reescrevendo)

Capítulo 33.

Demorei para postar esse capítulo pq estava escrevendo um pouquinho por dia hahaha vou tentar escrever mais hoje e volto para postar na madrugada ou amanhã à tarde.

Todos os textos são de minha autoria, ok? Caso for postar em outro lugar nem que seja uma frase... dê os créditos <3 E me perdoem se tiver errinhos bestas, eu juro que vou dar uma revisada em todos os capítulos quando tiver tempo. Sei que está cheio de errinhos e realmente peço perdão por isso. 

Segundo: BEM VINDA NOVAS LEITORAS \ô/ reparei que tem vários rostinhos novos e isso me deixa toda felizinha ahahahah o que vocês estão achando da hist? Estão gostando? 

Acho que é isso... comentem e votem se estão gostando amores <3

Capítulo 33 – FUGIR

"Sophie"

(Música: The Middle East - Deep Water)

"Descobri algo que nem eu mesma sabia sobre mim. Descobri que no fundo todos esses anos estou esperando alguém que chegue e diga com todas as letras que irá cuidar de mim. Alguém que me ouve, não as bobagens que digo com frequência, mas aquelas palavras amargas que brotam do fundo da minha alma. Alguém que segure minha mão e prometa nunca mais soltar. Alguém que fique. Fique até o fim. Só Deus sabe o quanto eu queria que esse alguém fosse você. O quanto eu queria que não existisse tantas dúvidas e empecilhos. O quanto eu queria que você tivesse coragem de uma vez ao menos dizer, dizer as palavras que eu quero ouvir. Mas... você vive fugindo. Você vive fugindo de você, de mim, de nós..."

Fugir - transitivo indireto e intransitivo e pronominal

Escapar (-se), desviar (-se) precipitadamente de (perigo, pessoa ou algo ameaçador, desagradável ou tentador).

Duas semanas.

Às horas parecem se arrastar lentamente, é torturante olha-lo e ter tanto entalado na garganta, tantas coisas para dizer, mas toda a coragem do meu corpo parece evaporar cada vez que lembro das palavras que ouvi antes de sair do seu apartamento. Os lembretes sobre manter distância invadem minha mente em cada olhar que trocamos durante o trajeto que fazemos diariamente. Seus olhos verdes, iluminados pelos primeiros raios solares da manhã, encarando os meus através do pequeno retrovisor. Eu desvio, desvio porque ainda não sou capaz de convencer meu coração de que entre todas as péssimas ideias que tive em minha vida, você é a pior. Eu não o culpo pelas palavras que ouvi naquela manhã, sei que você só estava tentando convencer Amber e provavelmente a si mesmo de que nós nunca seremos nada. De que sou parte do seu trabalho e nunca passará disso. Mas ainda assim dói. Uma dor que nunca senti antes. Durante toda as duas semanas eu enchi meu blog com textos, frases e poemas sobre você. Como eu imagino "nós" e como eu gostaria que os devaneios que tenho antes de dormir se tornassem realidade.

– Eu não aguento mais te ver tão triste. – América mexe em uma mecha do meu cabelo e todos meus pensamentos são arremessados para longe.

– Eu não estou triste – ela revira os olhos – Talvez um pouco. – Admito.

– Você ao menos deixou que ele se explicasse?

Sim, lógico que eu deixei ele se explicar. Mas eu não estava triste pelas coisas que Amber falou, embora desse para juntar isso ao pacote. Eu estava triste por saber que nós nunca seríamos nada. Não se dependesse do Daniel.

– Você acha que isso vai passar? – Ignoro sua pergunta.

– Isso o quê? – Ela torce os lábios, confusa.