Harry Potter é um secretário dedicado, e quê normalmente guarda uma raiva de seu chefe apenas para si.
Já Draco Malfoy é um CEO insuportável aos olhos de Harry, quem é praticamente arrastando para seus problemas.
O CEO dessa vez, joga sobre seu secr...
Indo contra o aviso do CEO, criei uma rotina para Scorpius e eu. Uma rotina que disfarçadamente obrigava Draco a estar perto de Scorpius, e estimulava um vínculo melhor entre eles.
Preparava o café da manhã, saia com ele para o playground dentro do condomínio, reorganizei o quarto do meu chefe de modo a ser um espaço adulto e infantil. E imaginem minha surpresa ao acordar nas últimas manhãs, e ao invés de encontrar Scorpius dormindo na cama nova, o pequeno estava deitado com o pai no sofá.
Existia algumas desavenças e discussões que eu sempre ganhava, obviamente, mas tirando isso, tudo caminhava tranquilamente. Já não podia dizer o mesmo na empresa.
Deixei meu posto e não sei quem assumiu, sei que Draco chegava todos os dias quito e saia calado.
Me preocupava o fato dele agir de forma automática durante o tempo todo, dele não achar que deveria tentar ou se esforçar também, dele não implicar comigo a todo momento.
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— Scorpius! Scorpius! — Chamei gritando o menor por todo o apartamento.
Ele gostava de brincar de se esconder, e tinha que admitir, era muito bom nisso. O problema era que eu já estava o procurando a meia hora, não o encontrava em nenhum dos lugares que costumava se esconder, olho para Draco entrando no apartamento e de repente algo estala em minha mente.
— Não fez o barulho, aquele clique?
— Do que você está falando? — Ele passa por mim, me encarando como se eu fosse louco.
— Draco, preste atenção. — Falei respirando fundo tentando controlar minha vontade de socar o alfa em minha frente e o desespero que começava a despertar. — Quando você entrou, a porta não fez o clique do destrave?
— Não sei, acho que não.
— Draco... — Fechei os olhos tentando não imaginar o pior.
— O que foi? — Ele perguntou sem entender o desespero que estava começando a estampar meu rosto.
— Scorpius não aparece, e a porta... — Senti a voz falhar. — Acho que estava aberta.
— Droga!
A reação do mais velho me deu um susto. Ele soca a parede, em seguida pega o celular e corre para o elevador, desaparecendo do andar.
Eu estou com os nervos a flor da pele, depois de conseguir puxar o ar e cessar as lágrimas, saiu do apartamento.
Ele era tão pequeno, podia cair nas escadas ou passar despercebido pelos guardas, poderia sair do prédio e se perder. Um pouco de tudo passando por minha mente, e depois de procurar mais um pouco, recebo uma chamada de Draco.
— Não se preocupe, um guarda o trouxe para a portaria, ele desceu alguns poucos andares. — Disse meu chefe, me acalmando.
Com o coração não mão, finalmente pude respirar aliviado.
— Desculpa Draco, eu deveria ter prestado mais atenção.
— Acontece, só desça para pegá-lo. Depressa. — Ele disse em um tom urgente.
Desliguei a ligação, e fui pegar o elevador, para poder descer e ir ao encontro dos dois. E imagino, qual o motivo dele precisar sair se havia acabado de chegar.
Fosse como fosse, o susto tinha abalado o coração de Draco.
