°°••Capítulo 16: Decisão••°°

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POV: Harry

Encontrar a pinta atrás da orelha de Scorpius, assim como a que meu chefe tinha, foi uma prova definitiva e indiscutível para o alfa, mas como eu sabia sobre a pinta atrás da orelha de meu chefe? Isso é uma memória até engraçada de se lembrar.

Em uma de nossas viagens de trabalho, para um pequeno  povoado chamado Hogsmeade, nos hospedamos por um tempo em um orfanato desalojado, e bastou apenas uma noite naquele lugar para Draco contraísse piolhos do travesseiro deixado lá.

Quando nos fomos embora, passei uma semana me certificando de que todos os piolhos haviam morrido.

Algo que vou gravar para sempre em minhas memórias, o dia que meu chefe pareceu um mero mortal como eu.

Mas voltando minha atenção para toda a situação que estava acontecendo nesse momento, Draco já estava quieto e pensativo até demais, para meu gosto. Balancei minha mão diante de seu nariz, afim de chamar sua atenção.

— Ei? Tudo bem?

— Claro que não. Só tira ele da minha frente, Harry. — Sua voz saiu ríspida e seus passos foram rápidos cruzando o escritório.

Vi meu chefe sair por aquela porta, de olhos nublados, como se não enxergasse nada em seu caminho depois de descobrir sobre a marca de nascença.

Vi meu chefe sair por aquela porta, de olhos nublados, como se não enxergasse nada em seu caminho depois de descobrir sobre a marca de nascença

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Ele não voltou, passaram-se horas, éramos apenas eu e Scorpius.

Qual seria a loucura que estava passando por sua mente?

Antes que pudesse imaginar qualquer coisa, mensagens e e-mails chegavam em meu celular, se acumulando nas notificações. Eu tinha assinaturas de vários jornais e revistas para sempre estar por dentro de tudo, mas ver a cara de Draco estampado nas fotos juntas das manchetes, aquilo parecia um pesadelo.

Toquei em um vídeo e peguei Scorpius no colo para assistir, só não esperava por ele assumir toda a bomba publicamente.

Em um dos vídeos, ele parou diante de todos e apontou para a tela de seu celular e mostrou uma foto. A minha foto e a de Scorpius adormecidos na cama dele.

Além disso, expunha ser o pai do garoto e assumia não saber sobre sua existência, mas que o assumiria depois de um teste de DNA.

— Burrice. — Murmurei vendo aquelas notícias.

Quando eu disse para ele contar a verdade, não era exatamente toda a verdade, ele só precisava dizer que era o pai e não que duvidava da paternidade.

Olhei para Scorpius.

— Papai é louco. Mas vai te amar, vou garantir isso. — O aperto em meu braços e dou um beijo em sua bochecha.

 — O aperto em meu braços e dou um beijo em sua bochecha

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Senhor! — Bato na porta de seu apartamento.

Surpreendentemente ele abre em seguida, mas não parece muito animado em ver a criança.

— Entra, temos que conversar. — Soava mais como uma ordem, mas como ele estava tão para baixo não quis mexer.

Entrei e fui levar Scorpius para o quarto, agora em sua caminha montada ao lado da cama do CEO. O cobri, e voltei para a sala, me sentando no sofá ao lado de Draco.

— Você me prometeu que me ajudaria, e acredite, não estou querendo jogar nada para cima de você. — Ele parecia muito sério, como se estivesse muita certeza de cada palavra dita. — Quero deixá-lo com você.

— O quê?! — A pergunta saiu mais alta do que planejei.

— Quero passar a guarda diretamente para você Harry, não sirvo para ser pai, a melhor coisa que poderia fazer por este menino é não deixá-lo ser criado por mim ou por minha família. — Ele explicou sua decisão quase como uma súplica.

— Tem noção do que está me pedindo?

— Sim, nunca estive tão certo de uma decisão em minha vida, como estou agora.

— É loucura senhor... — Sussuro não querendo acreditar no que estava acontecendo.

— Escuta. — Ele chama minha atenção de volta. — Vou te dar a guarda dele, quero que cuide com tem feito até agora, está dispensado do posto de secretário e não se preocupe, será pago semanalmente pelo trabalho.

— Eu não quero estar com Scorpius por dinheiro, esse garoto não merece isso. Scorpius é seu Draco, não devia pelo menos tentar ser um pai para ele.

— Para que tentar, quando já se sabe a resposta? Sei que não presto para isso.

— Como sabe?

— Porque já tenho exemplos demais na vida, não quero isso para ele também.

— Tem certeza?

— Tenho. — A afirmação me fez engolir em seco.

— Está bem, eu aceito a guarda dele, mas saiba que as coisas não vão mudar Draco, vou morar com Scorpius aqui. — Imponho a condição, e o vejo franzir o cenho.

Devia estar nervoso com minha insistência.

— Não diga que não avisei, eu não sou bom para vocês, Harry.

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( Essa história não é de minha autoria, é uma adaptação, dou todos os créditos para a obra original de GarotaDasChronicas. )

Meu CEO insuportável Onde histórias criam vida. Descubra agora