Harry Potter é um secretário dedicado, e quê normalmente guarda uma raiva de seu chefe apenas para si.
Já Draco Malfoy é um CEO insuportável aos olhos de Harry, quem é praticamente arrastando para seus problemas.
O CEO dessa vez, joga sobre seu secr...
Quase uma semana tinha se passado depois dos recentes acontecimentos, e isso significa apenas um dia restante para que Pansy partisse para os Estados Unidos.
Seria hipocrisia minha se eu disse que não estava mexido por ser tão fácil para a minha prima me deixar pela terceira vez. E dessa vez, a mesma me tinha dito para esquecê-la.
Sabendo de meu estado, talvez esse fosse o motivo de Draco ter pego um dia do meio da semana para que fôssemos ao parque de diversões.
Com certeza ele parecia animado com a ideia, e eu também estava sendo contagiado com essa animação, já que me cansava remoer sentimentos que não seriam correspondidos.
— Amor, tem certeza? — Lhe perguntei quando chegamos a entrada para a montanha russa.
— Não quer ir? Dizem que um pouco de adrenalina faz bem ao coração. — Ele responde empolgado com o brinquedo, mas parece se esquecer de algo.
— O problema não é nós subirmos no brinquedo, mas duvido que Scorpius possa ir nesse.
— Bom, tinha esquecido desse detalhe. — Ele ri, e acaba me contagiando também.
Visando passar o dia inseparáveis, nos contentamos com brinquedos para a pequena faixa etárias.
Andamos no carrossel, de trem e nos carinhos bate-bate. Mandei ver no tiro ao alvo e ganhamos uma doninha de pelúcia muito fofo. Na pescaria, simplesmente Draco parecia ter sorte de principiante, pois nada poderia explicar ele ter pescado todos os prêmios.
Perto do finalzinho da tarde nos sentamos em um banco do parque e revíamos as fotos que tínhamos tirado em todas as atrações.
— Essa está tão fofa! — Disse babando por meu pequeno vestido de leãozinho.
— Está também, muito boa. — Draco mostrava a selfie que tiramos no carrossel.
— Olha só Scorpius... — Me virava para mostrar ao garoto, quando simplesmente não o encontro. — Scorp?
— Scorpius! — Draco o chama mais alto e nada.
A muitas pessoas passando a todo o momento e de repente sinto um forte aperto no coração.
— Se acalma, vamos encontrá-lo. — Draco me abraça e parece estar ligando para alguém.
Em menos de dez minutos, os altos falantes do parque espalham a procura pelo garoto, seguido de uma descrição e fotos nos telões.
— Muitas pessoas podem ver, mas ainda não temos respostas? — O alfa questionava alguém no telefone. — Blaise, por favor o encontre.
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Nada, nenhuma resposta em duas horas de busca. As imagens estavam sendo examinadas, e uma equipe de segurança vasculhava o parque atrás de Scorpius.
Até que por fim, Blaise, quem me pareceu ser um conhecido de Draco, desceu nos mostrando no tablet as imagens que haviam conseguido.
Uma mulher, aparentemente uma ômega, vestindo roupas comuns, de cabelo preso e boné, parecia saber como desviar das atenções e passar despercebida. Se não fosse o fato dela chamá-lo diretamente, sua mão, um coelhinho de pelúcia muito familiar.
Aquela poderia ser uma estranha para nós, mas pelo que víamos era uma pessoa da vida de Scorpius.
A mulher faz um gesto, Scorp se aproxima e ela o pega no colo, o levando sem esforço. Tudo foi tão rápido que não percebemos.
— Se eu o tivesse pego no colo... — Murmurei para mim mesmo.
— Ei, Hazz não vamos pensar assim. Focamos em encontrá-lo e Scorpius voltará para nós, você vai ver. — Draco passava a positividade que não tenho e ao fim fico mais calmo.
Entretanto a real angústia, só desapareceria quando por fim o tivesse ao meu lado.
— A mais gravações Blaise?
— Desculpa te decepcionar amigo, mas não. Meus homens estão trabalhando nisso e com certeza ao fim do dia teremos mais informações. — Blaise diz e se retira.
Meus pensamentos estão em um turbilhão e deixo as lágrimas caírem em silêncio. Não saber onde meu pequeno estava, era terrível, mas ainda tínhamos chances de encontrá-lo e não desistiríamos.
— O papai está com você. — Sussurro apertando o colar que havia ganhado de aniversário e possuía o formato da constelação de Scorpius.
Meu pequeno príncipe, minha pequena constelação... precisava mais que qualquer outra coisa no mundo, que ele voltasse para mim.