°°••Capítulo 34: Pansy e Delphine••°°

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POV: Harry

— Pansy, por favor abre a porta... — Pedia pela centésima vez.

Sentado no degrau que ficava na frente da minha antiga casa, já faziam alguns bons minutos que eu estava implorando para minha prima abrir a maldita porta.

Eu sabia que não seria tarefa fácil tentar falar com Pansy, mas eu não estava em um dos meus melhores dias. Já havia tomado meus supressores, mas estava com uma dor dos infernos no pé da barriga que se estendia até a ponta do meu pé, minha cabeça já estava latejando, o clima estava frio como é de costume aqui em Londres, o Sol aparecia entre nuvens, mesmo já sendo verão, as maçãs do meu rosto e a ponta do nariz estavam vermelhos por conta do vento gelado que percorriam pelo local, mas mesmo assim estava morrendo de calor por baixo dos casacos que vestia, já começava a escorrer suor por cada parte do meu corpo, realmente hoje estava sendo um inferno na terra, mas nada disso me importava no momento eu só queria poder falar com a minha prima.

— Pansy... — Chamei pela última vez, já deixando as lágrimas escorrerem pelo meu rosto.

Ela não queria falar comigo, e em todo caso tinha razão.

Éramos adolescentes, quando Pansy iniciou na faculdade e eu ainda no último ano do ensino médio

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Éramos adolescentes, quando Pansy iniciou na faculdade e eu ainda no último ano do ensino médio. Ela teve a oportunidade de estudar no exterior e concluir seu curso de etiqueta, além de começar a trabalhar como modelo.

Todos diziam o quanto parecíamos, mesmo não sendo irmãos e tendo a diferença de dois anos, os cabelos dela eram da mesma cor que os do meu a única diferença era que os dela eram lisos enquanto os meus eram encaracolados, nós também tinhamos a mesma cor de olhos verde-esmeralda, a nossa maior diferença era mesmo a altura já que ela era uns bons centímetros mais alta. Poderíamos até ter ido modelar juntos, mas eu não quis, me neguei a ir com ela para Nova York, preferir ficar com a minha mãe para cuidar dela.

Pansy é minha única prima, ela é filha de minha tia Petúnia, mas a mesma morreu no parto e o pai, um alfa estúpido não quis assumir a responsabilidades e acabou sumindo no mundo, então minha mãe a adotou ainda recém nascida e a criou como uma filha, dois anos depois eu nasci e formos criados como irmãos. Meu pai morreu em um acidente de carro ainda quando eu era uma criança, ele era um alfa muito engraçado amava fazer palhaçadas, infelizmente não tenho muitas lembranças dele, depois disso Lily teve que nos criar sozinha. Nunca vi Pansy apenas  como uma prima ela sempre foi uma irmã mais velha.

Lembro-me de uma vez que esqueci algo no fogo e quando voltei do colégio, a casa estava toda em chamas. Mamãe passou meses trabalhando incansavelmente para restituir tudo o que perdemos e ainda enviar dinheiro a Pansy.

Mamãe havia pedido para não contar, ficou doente e continuou pedindo para esconder de Pansy. Justamente no dia da minha formatura do ensino médio, o mesmo dia em que Pansy voltou das férias do curso, foi  o mesmo dia em que mamãe teve um ataque cardíaco e faleceu enquanto nos abraçava.

Mentir e esconder, foram o que fez Pansy me ignorar por quase três anos antes de conseguir trocar alguma palavra entre nós novamente. Ela voltou para Nova York, não mantínhamos muito contato. E de fato, já faziam dois anos desde que tivemos a última chamada de vídeo, chamada essa que foi no oitavo aniversário de morte de mamãe.

Eu tinha mentido e escondido de Pansy aonde estava ficando e com quem. Sempre que ela perguntava, eu desviava do assunto, tudo para ser descoberto e destruir o pouco que havia restado do nosso relacionamento.

 Sempre que ela perguntava, eu desviava do assunto, tudo para ser descoberto e destruir o pouco que havia restado do nosso relacionamento

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O telefone vibrou em meu bolso, e atendo a chamada depois de ler "CEO" no identificador de chamadas.

O que me força a distrair a angústia, pensando em uma nova forma de renomear o número de Draco.

— Oi.

Hazz, você está bem? — A voz de Draco não disfarçava a preocupação.

O tinha deixado cuidando de Scorpius, e parti o mais rápido que pude para encontrar Pansy, a mesma que agora não trocaria nem uma única sílaba comigo.

— Vou ficar. — Respondi para o alfa, tentando me convencer também.

Volte para casa, assim posso mimar você  e te distrair. — Draco parecia já saber que eu tinha dado de cara com a porta. — Se cuida.

Era claro, no tom que eu falava, até mesmo um sociopata como costumava pensar que ele era, se compadeceria.

— Já estou voltando.... — Disse me levantando do degrau da escada. — Obrigado. — Agradeço e desligo.

O agradeço porquê sem Draco na minha vida em momentos tristes, eu apenas ficaria só. No entanto agora era diferente, agora o tinha, tinha Scorpius e assim me sentia fortalecido.

Já passava o portão, o fechando com o trinco, então pego meu celular, pronto para pedir um táxi e não entendo o que vejo.

Mas ao fim da rua, Pansy adentra um carro estilo SUV preto e bastante discreto, se não fosse o fato de que Delphine, prima de Draco, lhe abria a porta.

Como elas poderiam se conhecer?

Pensei em ir até elas, queria falar com Pansy, mas não tinha percebido que o motivo de minha prima não responder era que ela não estava em casa.

Alguns passos meus e elas já arrancavam para sair, não tive chance alguma.

— Tem algo estranho entre Pansy e Delphine...




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( Essa história não é de minha autoria, é uma adaptação, dou todos os créditos para a obra original de GarotaDasChronicas.)

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Como Pansy e Delphine se conhecem?
Elas estão escondendo algo?
Qual a teoria de vocês?
Quero saber...

1/9
💚💙

Até a próxima...

Meu CEO insuportável Onde histórias criam vida. Descubra agora