Harry Potter é um secretário dedicado, e quê normalmente guarda uma raiva de seu chefe apenas para si.
Já Draco Malfoy é um CEO insuportável aos olhos de Harry, quem é praticamente arrastando para seus problemas.
O CEO dessa vez, joga sobre seu secr...
Achei que finalmente poderia passar um dia em paz com ele, queria afastar as preocupações de Harry para fora e de quebra levar Scorpius para brincar em um lugar diferente, com crianças da idade dele.
Duas coisas que eu não esperava ter de lidar aconteceram; os resultados dos exames saíram e apesar de tudo eu já me sentia de bem com o assunto, aquilo não mudaria nada, eu estava muito melhor do que um dia poderia estar. Existia também a empresa exigindo minha atenção, e infelizmente tive de deixá-los para que os negócio não desabassem.
O dia já estava tremendamente arrasador, mas não teria fim. No momento em que peguei meu celular pela primeira vez naquele fim de tarde, a mensagem de texto de Harry fez com que meu coração errasse uma batida.
Liguei, e liguei e não cansei de ligar. Parei apenas porquê entendia que dali não teria respostas. Deixei o restante do expediente ao azar e desci de elevador ao subsolo em busca de meu carro.
Precisava ir para casa, e acima de qualquer coisa precisava encontrá-los lá, bem e salvos. Mas soube em seguida que não seria como eu desejava, porque ao lado do meu carro, se encontrava um alfa de porte físico grande e uma aparência feroz com seus cabelos emaranhados, com certeza não era um de meus funcionários ou acionistas.
— Seja lá o que ele te mandou fazer, vá embora. — Disse empurrando-o para longe da abertura da porta do carro.
— Acredito que é de seu interesse responder essa chamada. — O homem insistiu retirando de dentro do paletó um celular vibrando.
O número não salvo, mas que eu já imaginava ser do meu pai, insistia em tocar na tela.
Peguei o maldito aparelho sentido que a chamada me atrasaria para as coisas mais importantes de minha vida.
— Vou repetir o mesmo que disse a sua marionete. — Respiro, sem muito autocontrole. — Não é uma boa hora, me deixe em paz!
— E eu vou dizer o mesmo que meu porta voz deve ter lhe dito. Isso é de seu interesse... — Ele diz com uma voz insuportavelmente calma e irônica, fazendo com que meu sangue ferva.
Estou prestes a encerrar a ligação despedaçando o aparelho, mas contendo a jogada depois de Scorpius entrar na linha.
_ Pai! Papai tá solando! — A voz do menor também embargada pelo choro.
Minha cabeça pesa de repente e me sinto desorientado por um instante, meu lobo começa a rugir dentro de mim, por raiva e desespero.
— Scorpius... Cuida do papai, o pai está indo buscar vocês. — Respondo atirando-o por fim longe.
Agarro o estranho e lhe defiro um gancho de direita. Isso não diminui minha raiva, mas é o mínimo que ele merece por se prestar a tal coisa.
— Eu juro que se algo acontecer ao meu marido ou ao meu filho, eu volto e te mato! — Deixo claro e me contenho para voltar ao carro, meu lobo implora para eu matar aquele desgraçado nesse exato momento,mas tenho coisas mais importantes agora.
Não uso o GPS, e apenas vou avançando pelas ruas, ignorando o sinal vermelho. Quero logo chegar logo a casa de meu pai, e para o bem dele, era melhor não ter tocado um fio de cabelo deles.
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