°°••Capítulo 27: Só desejo que ele fique bem••°°

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POV: Draco

— Os exames não mostram nada demais, pode ficar tranquilo Sr. Malfoy, seu esposo apenas está com a imunidade baixa e por isso a virose conseguiu atacá-lo mais forte. — O doutor confirmava, enquanto assinava alguns papéis na prancheta.

Recebi algumas prescrições e cuidados, mas ainda estava inquieto, pois Harry não recobrava a consciência.

— Obrigado Dr. Shacklebolt.

— Fiquem aqui por está noite, ele provavelmente terá alta pela manhã. — Terminou ele, se retirando para outro chamado.

Liguei para os Weasley's explicando que passaríamos a noite ali, e além do que eu esperava, eles se ofereceram para cuidar de Scorpius.

— Obrigado, mas não quero incomodá-los. — Dizia sinceramente, sabia como Scorpius não era flor de se cheirar.

Tem certeza? Seu esposo precisa descansar, podemos cuidar dele até que voltem. — A Sr. Weasley insistia.

Olhei com o cenho franzido em direção ao Harry e imaginei que não teria como cuidá-lo se Scorpius precisasse de minha vigia. Então ponderando tudo, aceitei a ajuda que ela estava oferecendo.

— Logo pela manhã, prometo que irei buscá-lo. Obrigado mesmo. — Encerramos a chamada e voltei minha atenção completa a ele.

Parecia estar em um pesadelo, seu corpo tremia apesar das medicações e me perguntei se a agulha em sua veia não o machucava.

Peguei-me então no fraga, porquê eu me importava tanto. Era consciente de que Harry fazia muito por mim e pelo monstrinho, mas não era exatamente apenas gratidão que eu sentia no meu peito.

 Era consciente de que Harry fazia muito por mim e pelo monstrinho, mas não era exatamente apenas gratidão que eu sentia no meu peito

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O relógio digital do celular apontando cinco horas da madrugada, me fez perceber que já havia passado um bom tempo. Olhei para o rosto de Harry, agora mais sereno e desejei que ele despertasse logo, não gostava de vê-lo quieto.

Queria seu sorriso, sua cara de poucos amigos me repreendendo por fazer algo errado e até mesmo seu rosto corado pela vergonha por minhas brincadeiras.

Só queria vê-lo bem.

Como um desejo realizado, ele abre os olhos por trás das lentes redondas e me mostra um leve sorriso.

Acaricio sua mão e retiro os cabelos de seus olhos revelando a cicatriz característica em formato de raio em sua testa, colocando os fios ébanos atrás de sua orelha.

— Como está se sentindo?

— Como se um trator estivesse passado em cima do meu corpo. — Ele responde tentando se sentar.

— Espera, eu te ajudo. — Digo ajeitando os travesseiros atrás dele.

— Obrigado.

Fico em silêncio, apreciando seu rosto tomar uma cor saudável e a palidez sumir, até o enrubescer chegar.

Meu CEO insuportável Onde histórias criam vida. Descubra agora