°°••Capítulo 25: Não me sinto bem••°°

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POV: Harry

A pesar de que há cerca de três dias atrás, eu ter deixado bem claro ao CEO que poderia ver em mim um amigo, nada escapou. Nenhuma confissão, nenhum detalhe, nem mesmo tocou no assunto.

quem era eu para força-lo?

Pois é, ninguém.

— Vamos chegar atrasados

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— Vamos chegar atrasados. — Resmunguei em meio as ânsias.

O pobre vaso me aturava, vômito atrás de vômito, e já não me restava mais nada no estômago.

Eu sabia que havia contraído alguma virose, pois tinha passado a manhã na feira com Pansy, e a mesma já tinha advertido para não comer tudo que me oferecessem. Não dei ouvidos e aqui estou eu, apoiado contra o vaso e me forçando para não empapar meu terno, ou me sujar.

— Deixa, eu seguro. — Disse Draco surgindo ali e me ajudando com o cabelo, que já estava um pouco comprido.

— Não, vai para lá. Estou horrível. — Falei limpando o canto da boca e a minha barba com a toalha de rosto.

Já devíamos estar a caminho do casamento, e por minha culpa, talvez a família Weasley se ofendessem com a desfeita de não ir.

Vestia um lindo terno, por sinal com uma etiqueta que mostrava o valor que havia pago, isso provavelmente custaria um dos meus rins, se eu próprio tivesse que pagar. Draco insistia desde que comecei a me sentir mal, para ir ao hospital, mas eu não era do tipo que gostava de visitar hospitais por pouca coisa.

— Vou melhorar logo. — Prometi, depois de ver a forma como ele me olhava enquanto recolhia meus cabelos. — E obrigado. — Agradeci.

Com a sensação de ânsia diminuindo, me levantei tendo-o como apoio. Consegui depois de alguns goles de água retirar uma boa parte do gosto ruim da boca e olhei para Scorpius, quem já estava todo desarrumado.

— Vêm Scorpius, temos que ir.-— Estiquei os braços para pegá-lo.

Antes do menor chegasse a mim, Draco se entrepõem, pegando-o no colo e direcionando-me um olhar de repreensão.

— O que foi?

— Não está conseguindo se manter em pé sozinho. Quer mesmo carregá-lo? — A pergunta soou dura.

— Claro, eu estou bem. — Respondi o encarando, mas sentindo meu pescoço doer pela inclinação. Draco era alto, bem alto principalmente em relação a minha altura, era uns bons 13 centímetros de diferença.

— Claro, está tão bem que ao invés de carregar Scorpius, seria mas prudente te carregar. — Ele disse de um jeito zombeteiro.

Era o jeito dele de dizer para eu tomar cuidado, mas eu já era um adulto e conhecia meus limites, eu estava bem. 

Vendo-o o modo como ele seguia me olhando, decidi pelo momento lhe fazer caso e deixei que ele levasse Scorpius nos braços.

Fechamos a porta do apartamento e quando adentramos o elevador, outro abalo me tomou e se não fosse por Draco ter me recolhido para mais perto, teria caído ao chão.

Meu CEO insuportável Onde histórias criam vida. Descubra agora