°°••Capítulo 31: Bons sonhos ou quase isso...••°°

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POV: Harry

O susto que levei ao sentir Scorpius abocanhar meu peito não pode ser descrito em palavras suficiente aqui, sem contar a dor que sentir, mas foi estranhamente lindo vê-lo tão calmo.

Ainda tinha minha mão entrelaçada a de Draco, pois haviam momentos em que o pequeno cravava seus dentes em mim, entretanto, no geral era uma sensação da qual nunca esqueceria.

Ainda tinha minha mão entrelaçada a de Draco, pois haviam momentos em que o pequeno cravava seus dentes em mim, entretanto, no geral era uma sensação da qual nunca esqueceria

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— Ele dormiu. — Disse o entregando para Draco.

— Vou enxuga-lo, já volto para te ajudar.

— Não preciso. — Respondo encolhendo-me na banheira.

Deixei que ele saísse do banheiro e senti o peso da irracionalidade em tudo que me vinha acontecendo.

Estive nú na frente do meu ex-chefe, com quem eu estava morando e tecnicamente ficando de uma forma não assumida

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Estive nú na frente do meu ex-chefe, com quem eu estava morando e tecnicamente ficando de uma forma não assumida. Em fim uma completa loucura que só servia para contribuir ainda mais para meu rubor.

Os minutos em que passei na banheira, estavam servindo de reflexão e a última coisa que eu precisava era pensar.

Pensar só complicava. Curiosamente em minha vida, em todas as decisões lógicas quer seguir, as coisas nunca deram certo ou nunca fluíam por muito tempo.

Era claro que eu não era  uma pessoa impulsiva, mas novamente no geral, eu já não tinha fé nas decisões bem pensadas por mim mesmo.

Com os pensamentos ainda confusos na minha mente, terminei de me ensaboar e já esvaziava a banheira, para poder seguir e me enxaguar o cabelo na ducha.

Pisando sem respaldo para fora da banheira, um pequeno deslize quase me fez com que eu rachasse a testa no box do banheiro. Segurei-me a tempo, mas deixei que trouxe Draco em alerta.

— Está tentando se matar Harry?! — Ele gritou invadindo o banheiro.

— Não, só queria...

— Você devia estar na banheira, onde é seguro. — Ele me repreendia tirando-me do chão.

Como se eu fosse um garotinho desobediente, Draco me colocou de volta na banheira e cuidou para que o enxágue do cabelo não caísse em meus olhos.

— Eu não vi o chuveirinho ali. — Disse encarando o teto.

— Não importa, devia ter me chamado ao invés de se levantar sozinho. — Ele respondia ainda bravo.

— Você se importa mesmo? — O questionei sentindo que abusava da minha sorte.

Draco não me respondeu, parecia querer me castigar com o silêncio. O homem apenas se resignava a me dar banho e depois me ajudou com a troca de roupa, o que me causava vergonha, já que Draco me tratava indiferente e quando por fim terminou com o pijama, sua cara relaxou.

Uma de suas mãos pairou sobre minha cintura e a outra entre minha orelha e maxilar acariciando-me com seu polegar. Seus olhos antes longe, agora pareciam se focar muito perto da minha boca.

— Você prestou atenção ao que te pedi lá em baixo? — Ele se referia a conversa de a pouco na sala.

— Eu disse que não poderia prometer. — Respondi depois de recordar.

— Pois é. — Uma visível preocupação acompanhava de um lampejo de raiva passou por seu semblante. — Como alguém que conheceu os negócios da empresa, você  sabe o que eu valorizo em um compromisso?

Pensei por um momento, e me perguntei porquê o trabalho vinha ao caso, mesmo assim o respondi.

— Segurança. E daí? — Devolvi a questão já me irritando com o maior.

— Exatamente. Sabe o quanto  me arrisco  desenvolvendo este sentimento, sem qualquer segurança de que terei você até o fim da minha vida?

Ficou claro, e ao mesmo tempo escuro, minha pressão parecia ter caído.

Draco  me apoiou, complacente por minha debilidade emocional.

— Chega, é melhor irmos dormir. Em todo caso podemos voltar  a discutir quando se sentir melhor.

O maior me levou até a cama de casal e me colocou no meio, visto que o lado esquerdo da cama já se encontrava a parede, era o mais seguro para Scorpius estar naquela ponta. Eu seguia no meio, e Draco se deitou na ponta atrás de mim.

 Para sermos justo aqui, aquele CEO não era simplesmente um herdeiro, era alguém inteligente que sabia criar as  estratégias perfeitas.

Visto que eu nunca daria as costas para Scorpius. Draco se aninhou em mim, enroscando um de seus braços em minha cintura e o outro por d'baixo de minha cabeça.

— Sabia que arrancar casquinhas sai caro. — Sussurrei o advertindo.

— O quarto é frio, não quero que o pai do meu filho fique ainda mais doente.

— Provavelmente vou acordar péssimo amanhã, meu heat começa,mesmo com os supressores ainda é desconfortável. — Disse ao me lembrar e também para desviar de ter que responder ao comentário de Draco.

— Se colocar algo quente no pé da barriga pode se sentir um pouco melhor com menos incômodo. — Ele fala como se já soubesse muito do assunto.                                             

Me atrevo a dar uma olhada de canto de olho, e ele tem uma expressão leve e relaxada. Não era o mesmo Draco definitivamente, onde havia ido para meu CEO insuportável?

— O que está olhando?

— Nada não. — Me encolho e deixo de olha-lo.

— Uma vez tive de fazer isso por Cissa... — Ele começou, mas pareceu se interromper.

Apenas deixou o que dizia de lado e em seguida pude sentir sua mão deslizar por d'baixo de minha blusa, tocando meu abdômen.

As mãos de Draco eram incrivelmente grandes e quentes, era bom demais tê-lo acariciando o pé de minha barriga, assim como estava sentindo reconfortante tê-lo aquecendo minha costas.

O braço que minha cabeça se deitava, cruzou-se me trazendo para recostar quase em seu ombro, mas assim ele pode usá-lo para fazer-me cafuné.

Mimado e aquecido, descansei profundamente bem. Meu subconsciente se encontrava em branco, sem pesadelos ou sonhos, apenas em paz. Ou quase isso, havia apenas uma única coisa que me incomodava.

Quem é Cissa?






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( Essa história não é de minha autoria, é uma adaptação, dou todos os créditos para a obra original de GarotaDasChronicas. )

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Votem e cometem bastante...

Até a próxima...

Meu CEO insuportável Onde histórias criam vida. Descubra agora