°°••Capítulo 2: Aturando o CEO••°°

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POV: Harry

Nem tive tempo de por os pés na Star Companies, depois de ser obrigado a ir para o outro lado da cidade compra o maldito cappuccino para o meu chefe, já vejo ele vindo em minha direção com aquela cara amarrada de sempre.


— Por que está todo desarrumado? Não sabe que sua aparência deve ser sempre perfeito? — Questiona-me o responsável por minha desordem.

— Claro senhor, estou indo arruma-me agora mesmo — disse de forma sínica, tinha que esconder os meus sentimentos o máximo possível. — Aqui está seu cappuccino — falei o entregando a sacola, antes que atirasse em sua cara perfeitinha.

Com seus trinta e cinco anos, meu chefe já havia estado no topo quando se tratava dos CEOs mais importantes e cobiçados por ômegas, betas e até mesmo por alguns alfas por boa parte da Europa.  Veio ainda jovem para Londres fazer faculdade. Conseguiu construir um império multinacional com seu primo Sirius Black  e com mais alguns sócios. É impossível negar que o alfa tem grande talento para os negócios e muita competência.

Olhos azuis com um tom prateado e tão frios como o gelo, lábios finos perfeitamente desenhados, além de um nariz que parecia ter sido feito por um cirurgião plástico e um queixo fino. Seus cabelos eram loiros platinados lisos, sua altura de 1,78 m, e seu físico esguio mas definido, e com seu aroma excêntrico de maça-verde e amadeirado, que misturavam o adocicado da maça com o tom marcante do amadeirado, além do seu inconfundível sotaque britânico, eram só mais pontos a seu favor, para resumir: Draco Malfoy, era um dos alfas mais gostosos que eu havia visto em toda minha vida.

Inclusive devo admitir que passei as primeiras semanas de experiência tentando não desmaiar ao seu lado, mas assim que me dei conta do tipo de personalidade que o insuportável tinha, não tive mais qualquer atração pelo alfa.

— Sr. Potter! Ande logo! — A voz do meu chefe estava do outo lado da porta do banheiro.

Olhei para o espelho alinhando minha blusa e ajeitando a gravata e tentando ajeitar o ninho que tem em cima da minha cabeça que tenho o azar de chamar de cabelo.

— Até aonde este homem é capaz de ir? — Murmurei indignado dele me seguir até o toalete para apressar-me.

Não era demais? Pois ao sair do banheiro ele agiu como se não fosse nada e seguimos para a conferência.

Três horas traduzindo a reunião entre os chineses e meu chefe, e em todo momento o mesmo pensamento o mesmo pensamento vinha a minha cabeça,  como iria sair dali? Eu estava faminto e se demorasse mais, provavelmente desmaiaria de fome

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Três horas traduzindo a reunião entre os chineses e meu chefe, e em todo momento o mesmo pensamento o mesmo pensamento vinha a minha cabeça,  como iria sair dali? Eu estava faminto e se demorasse mais, provavelmente desmaiaria de fome.

— Mâ'êr fú xiãnshēng shuō hên gãoxing hé nî zuò shēngyì — (O Sr. Malfoy diz ser um prazer fazer negócios com vocês) — digo em chinês terminando de traduzir a reunião.

Antes do fim da reunião, entrego o presente que lutei para conseguir agradar e nos despedimos. Finalmente estou livre para me alimentar, ou pelo menos é isso que acredito até meu telefone vibrar em meu colo.

— Alô? — Atendo o número desconhecido.

— Gostaria de falar com meu filho. — A voz masculina, com um tom mais velho e irritadiço porém culto, pede ao telefone.

— Seu filho?

— Draco nos disse que esse era seu novo número.

A coisa toda fica clara, não era a primeira vez que ele dava meu número para alguém com quem ele não queria falar, mas precisava.

— Só um instante, ele não está por perto — peço com uma mentira, tenho meu chefe logo a frente.

Abafo o microfone para que o senhor do outro lado da linha não me ouça.

— Senhor, o seu pai está na linha, quer falar com você — digo e o vejo se afastar como se eu segurasse uma bomba nas mãos.

— Diga que não estou e que esqueci meu celular aqui, inventer o que precisar. Não quero atendê-lo — ele disse e se retirou da sala de reuniões.

Estando sozinho, suspirei antes de pensar no que diria para o pai do desnaturado do meu chefe.

— Sinto muito senhor, mas ele parece ter esquecido o telefone aqui, não consigo encontrá-lo e nem contatá-lo — digo sentindo-me mal.

— Entendo. — A ligação se encerra.

— Alô? — Não o ouço e só consigo pensar de quem o insuportável puxou a mania de desligar sem se importar com os demais — tal pai, tal filho né...

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( Essa história não é de minha autoria, é uma adaptação, dou todos os créditos para a obra original de GarotaDasChronicas. )

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Espero que vocês estejam gostando da história, não esqueçam de votar e comentar, é muito importante o apoio de vocês...

Beijos de luz..:)

Meu CEO insuportável Onde histórias criam vida. Descubra agora