°°••Capítulo 28: Pressentimento••°°

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POV: Harry

Eu sabia dos riscos e ao analisar o comportamento de Draco, um envolvimento não iria dar certo e ainda sim, o queria perto.

Passei o curto caminho até a casa dos Weasley, pensando onde havíamos chego e se estava muito alto, minha caída poderia ser dolorosa.

Mas ao contrário do comportamento regressivo de todas as vezes anteriores, o alfa parecia querer se aproximar.

— O que está pensando? Não vai descer? — De repente já havíamos chegado em frente a casa e eu estava preso no mundo da lua sem prestar atenção.

— Eu... — Não conseguia pensar no que dizer, então tentei desprender o sinto de segurança.

Apertei e soquei o botão de trava, mas nada fazia com que o sinto se soltasse.

Quando menos imagino, Draco está sobre mim, cruzando a distância, ficando com a metade do corpo para dentro do carro ao meu lado e assim retirando-me sem esforço.

— Não preciso ser carregado. — Falo para ele esperando que ele me coloque no chão.

— Você precisa se esforçar o mínimo possível, não quer ficar internado de novo, quer? — A pergunta me soou mais como uma ameaça, o que me fez aceitar a condição.

De cara já estávamos perto da porta, sendo recebidos pelos os Weasley, exceto pelos recém-casados que estavam em lua de mel.

A família era grande, Arthur Weasley possuía sete filhos, o mais velho Bill que trabalha em um banco, este já casado com uma ômega francesa chamada Fleur Delacour, eles já tinham três filhos Victoire, Dominique e Louis. Em seguida Charlie que é um biólogo. Percy que tinha acabado de se casar. Os gêmeos Fred e George que possuíam uma grande loja de brinquedos. Rony um dos mais novos também já casado com uma mulher brilhante chamada Hermione que já tinham dois filhos Rose e Hugo. E a caçula Ginny que era jogadora de futebol e estava noiva de uma ômega, que podemos chamar de excêntrica Luna. Todos os Weasley possuíam cabelos ruivos como fogo e sardas pelo rosto.

— Sejam bem vindos. — A Sra. Weasley nos cumprimentou. — Por favor entrem, já preparamos um quarto para vocês. 

— Obrigado, mas não queremos incomodar mais, só viemos pegar Scorpius e agradecer. — Agradeci, mas também estava inquieto para sairmos dali.

Carregado por Draco, sentia-me envergonhado e incapaz.

Desde muito tempo não dependia de ninguém para nada, de repente não ter controle de meu corpo, me marcava pela impotência.

 O pior de tudo, eram os olhares preocupados e penosos, diferentemente do que percebi em Molly Weasley.

— E então? Quantos meses? — Ela perguntou em meu ouvido.

Draco havia me deixado sentado na sala para tomar um momento com ela, pois diante da insistência deles, devíamos ficar pelo menos para o almoço.

A senhora da família me vinha entrevistando, até chegarmos a pergunta que me fez engasgar.

— Não, não estou grávido. — Apressei-me em dizer.

— Que pena, quem sabe no próximo casamento tenhamos melhores notícias. — A mulher dizia, como se já desejasse ser a madrinha.

— Não, acho que entendeu erra...

— Sim, eu e Harry por agora nos só queremos focar em Scorpius, sabe como é, o trabalho e as poucas horas em casa. É melhor deixar o planejamento do bebê mais para frente. — Draco disse se sentando ao meu lado e me interrompendo novamente.

Parece que a figura de pai de família e esposo perfeito era para ser mantida, e eu apenas atrapalhava. Virei o rosto, para não cuspir o restante da água que me acabaram de servir.

Draco era um duas caras, e eu talvez só fosse mais um pião em seu jogo.

Terminamos o almoço, e nada dos outros seis filhos do casal aparecerem com Scorpius

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Terminamos o almoço, e nada dos outros seis filhos do casal aparecerem com Scorpius.

— Algo não está certo... — Acabei deixando escapar em voz alta.

— O que foi Harry? Não se sente bem? — Draco perguntava-me.

— Não sei, me sinto angustiado. — Dizia com um aperto estranho no coração.

Como se por culpa de minhas palavras, pelas janelas da sala de jantar, pude notar lá fora uma grande tempestade se formando pela ilha.

Nos levantamos todos da mesa de jantar, e de imediato Molly leu a preocupação em meu olhar.

— Ligarei para eles, verá que estão bem. Nada fica muito longe, é uma ilha pequena. — Ela assegura, mas também vejo preocupação em seu olhar

Sentir meu coração apertar um pouco mais, e sem controle algum, algumas lágrimas já começavam a escorrer por meu rosto.

Draco me tomou em seus braços, acariciando o topo da minha cabeça e me mantendo contra seu peito.

— Eles vão chegar bem. — Ele sussurrou em meu ouvido.

— Ele é tão pequeno Draco, pode ficar doente e deve estar assustado com os trovões. — Falo, já embargado pelo choro.

— Não vai acontecer, acredite em mim. — Draco afasta minha cabeça de seu peito e olha em meus olhos. — Ele vai chegar aqui, todos bem.

Ouvi-lo me conforta, mas não diminui o sentimento de angústia e preocupação.

Eu só esperava que Scorpius voltasse para nós, do contrário não saberia viver sem meu pequeno.





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( Essa história não é de minha autoria, é uma adaptação, dou todos os créditos para a obra original de GarotaDasChronicas. )

Meu CEO insuportável Onde histórias criam vida. Descubra agora