Harry Potter é um secretário dedicado, e quê normalmente guarda uma raiva de seu chefe apenas para si.
Já Draco Malfoy é um CEO insuportável aos olhos de Harry, quem é praticamente arrastando para seus problemas.
O CEO dessa vez, joga sobre seu secr...
Tínhamos passado o dia de compras e ajeitando as coisas do monstrinho no apartamento.
O abraço que dei no meu secretário mexeu comigo, muito mais que palavras podem expressar, mas estava encarando como algo que eu precisava muito e acabei grato por ele.
Em silêncio, um silêncio constrangedor diga de passagem. Eu arrumava o tapete infantil em um dos cantos da sala, ele desembrulhava com Scorpius no meio de suas pernas e tudo parecia tranquilo demais... Só que não.
Não demorou muito, e a noite chegou, pela primeira vez em anos eu havia jantado corretamente na mesa de jantar e com uma comida feita em casa
Antes não me interessava ter uma empregada apenas para cozinhar e deixar tudo na geladeira, então pedia nos restaurantes ou comprava pizza a noite, em fim, nada parecido com o de agora.
Mas o silêncio se quebrou quando tivemos que voltar a nos comunicar mais tarde naquela noite.
— A mini cama de Scorpius chega amanhã, então... — Ele parou no meio da frase. — Eu e Scorpius ficamos com a cama.
Eu poderia ser um cavalheiro, apoiar a ideia e dizer que ficaria bem com o sofá. Mas sejamos realista, eu não sou.
— Está brincando? — Disse rindo. — Tenho que ir ao escritório, enfrentar muitas reuniões e passar sabe-se quanto temps assinando aquelas pilhas de papéis. Não posso dormir no sofá.
Vi a cara de meu secretário de repente passar de singelo incômodo, para uma fúria, prestes a asfixia minha pessoa.
— Saiba que ele é um bebê e eu também tenho que dormir bem, por que eu também vou trabalhar amanhã. Agora seja um bom pai e durma na porcaria do sofá! — Ele gritou, adentrando meu quarto e batendo a porta. Mas ainda era possível ouvir ele resmungando — nem para ser um alfa descente presta, alfa maldito querer deixar um ômega e uma criança dormir naquele sofá duro.
Naquele momento só passaram duas coisas por minha mente, se eu e ele trabalhariamos, quem ficaria com a criança? E depois, eu é que não dormiria no sofá, não era confortável nem um pouco para minha coluna.
—Ei! — Bati na porta.
Depois de três toques sem respostas, peguei a chave reserva sobre a geladeira e abrir a porta do quarto.
— Pra fora! — Ele gritou comigo.
— Não seja assim, eu ainda sou seu chefe e isso é insubordinação.
— Não estamos na empresa e muito menos em horário comercial, pegue seu cobertor e vá deitar no sofá.
— Não é justo! — Disse cruzando os braços e ficando plantado ali. — Está cama é grande, por quê não dividimos?
— Tem certeza? — A pergunta deixou-me meio confuso.
Como ele podia ter se rendido tão fácil? Era algo que descobriria logo naquela noite.
— Posso deitar do lado de lá então? — Falei apontando para o lado esquerdo da cama.
— Desde que fique longe, é para sua própria segurança e não me diga depois que eu não avisei.
O modo como ele falava, já advertia-me que a noite não seria fácil.
A prova foi que depois de algum tempo acostumando-me com aquela pessoa e o projeto de gente na cama, veio uma fase desgraçada que impossibilitaria meu sono por toda a noite.
O ômega virava de um lado para o outro na cama, Scorpius estava no décimo sono abraçado a ele, mas mesmo assim o ômega mudava sem parar de posição, cravando o joelho no ciático e chutando minhas costelas hora ou outra.
— Harry... — Gemi, quando ao virar, seu pé acertou em cheio minha virilha. — Você me paga.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.