Espere por mim

561 41 245
                                    

Na manhã seguinte, assim que coloquei os pés para fora da cama, eu já sabia que aquele não seria um dia fácil

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Na manhã seguinte, assim que coloquei os pés para fora da cama, eu já sabia que aquele não seria um dia fácil. Afinal eu havia prometido para Amber que terminaria o meu namoro com a Chloe, mas confesso que não estava nos meus planos colocar tudo a perder tão rápido, não sei nem como meu pai reagiria quando soubesse da novidade.

Meu pai estava fechando um contrato milionário com os pais da minha namorada, e isso era muito bom para os negócios da família, ao mesmo tempo, eu estava tendo a vida perfeita que jamais sonhei em ter, saindo quase todas as noites, recheado de amigos e com muitas garotas na minha cola.

Se Amber esperasse por mim pelo menos até o final do ano, as coisas seriam mais simples. O que eram alguns meses para quem esperou uma vida toda?

- Filho? Você já está vestido? A Melissa teve um ataque cardíaco. - era minha mãe gritando e batendo na porta.

Meu coração acelerou na hora e eu corri apressado até a porta.

- Como assim? Cadê ela? - perguntei preocupado.

- A ambulância já veio buscar, seu pai e Jacob foram com ela, você vai comigo até lá?

- É claro que vou, só preciso terminar de me vestir. Avise aos meus professores que vou me atrasar. - falei, correndo para vestir uma camisa.

Diferente do filho, Melissa Tribbiani era um amor de pessoa, afinal sempre cuidou de mim e esteve ao meu lado em todos os momentos, perdê-la seria como me despedir de alguém da minha família.

Não tive tempo para tomar café e apenas entrei no carro de mamãe, notei que ela estava ainda mais preocupada do que eu, batendo os dedos freneticamente no volante e xingando outros motoristas. Deveria ser o peso da culpa, afinal o recomendado sempre foi que Melissa tirasse uns dias de folga, devido às constantes quedas de pressão e o acúmulo de estresse, mas minha mãe arranjava desculpas para não contratar outra ajudante.

Quando chegamos ao hospital meu pai sequer olhou para a minha mãe, ele estava estranhamento aflito e andava de um lado para o outro, enquanto que Jacob, bom, ele cobria o rosto com as mãos e não pronunciava nenhuma palavra.

- Como ela está? - minha mãe questionou.

- Está sendo medicada e fora de perigo, mas o médico ainda não deu mais detalhes se teve alguma sequela. - meu pai informou.

- Nossa, como isso aconteceu? - perguntei.

- Você não ouviu a gritaria? - Jacob se manifestou.

- Gritaria? - eu estava absolutamente confuso.

- Não era uma gritaria, Melissa e eu estávamos conversando. - mamãe se justificou.

Doce DesejoOnde histórias criam vida. Descubra agora