Caindo na real

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Sabe quando você sonha em visitar um local turístico, como um resort exótico em uma ilha paradisíaca, e você se imagina lá, vivendo uma fantasia, tudo parece mágico, mas então quando você finalmente pisa os pés na sua ideia de paraíso, descobre qu...

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Sabe quando você sonha em visitar um local turístico, como um resort exótico em uma ilha paradisíaca, e você se imagina lá, vivendo uma fantasia, tudo parece mágico, mas então quando você finalmente pisa os pés na sua ideia de paraíso, descobre que o lugar nem era tão interessante assim? Que nada era tão bonito quanto nas fotos e na sua imaginação, entende? É essa sensação que sinto com Peter Stewart.

Conforme os dias se passavam, mais eu me sentia como se estivesse sufocada, meu ânimo para quase tudo havia passado e eu apenas tentava me concentrar em curar esse sentimento. Peter estava dependente de mim, e toda vez que eu tentava iniciar uma conversa difícil sobre como me sentia, ele simplesmente cortava o assunto, jogando mais um problema seu em minhas costas.

Karen Stewart também andava muito preocupada com o filho e suas mudanças de humor, sempre me ligava para dizer as mesmas coisas: "Amber, não machuque ele" ou "O Peter não suportaria ser trocado por você também".

E a real é que eu ainda gostava de Peter, me preocupava com ele, pois isso não é o tipo de coisa que só supera e simplesmente para de ligar para a pessoa, eu me importava verdadeiramente com ele, sempre iria me importar. Porém, era inegável que eu não estava mais apaixonada por ele.

Quando eu pensava em alguém para amar, tocar e beijar... era em Jacob que eu estava pensando. O tempo todo. Como se aquilo me consumisse por completo.

Quando ele estava por perto eu mal conseguia respirar, bastava um simples olhar dele na minha direção para que o mundo fizesse sentido de novo. Era estranho sentir tudo isso sobre alguém que até pouco tempo eu detestava, talvez se eu nunca tivesse conhecido Jacob como conheço, as coisas seriam mais fáceis.

Ele era apaixonante, diferente de todos que eu conhecia, e perder alguém como ele tinha sido a maior burrice. Porém eu estava de mãos atadas, Jacob estava com Sarah e jamais me perdoaria, fora que Peter precisava de mim mais do que nunca.

Peter me dizia coisas horríveis sobre Jacob, que ele estava tentando de tudo para colocar o próprio pai contra o loiro, além de que não parava de esbanjar dinheiro e agir como o mauricinho que no fundo sempre quis ser. A última parte era verdade, afinal Jacob andava por aí exibindo mais coisas caras do que qualquer outra pessoa da nossa escola.

Ele andava rodeado de sanguessugas, e parecia gostar da atenção, mas eu entendia tudo isso, Jacob estava deslumbrado com o excesso de possibilidades que tinha agora, e era perfeitamente normal que ele se sentisse tentado a experimentar tudo o que antes não tinha direito.

- Onde estão seus pensamentos? - Peter me questionou, beijando meu ombro.

Permaneço em silêncio, tentando encontrar as palavras certas.

- Peter, você realmente me ama? - questiono do nada, encarando seus olhos azuis.

No momento, estamos deitados na minha cama, um filme de terror ruim passa na televisão, assim que faço a pergunta, Peter se levanta, atônito.

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