Amber Brown é a garota mais esquisita de toda Saint Mary's High School, conhecida popularmente como espantalho ruivo, caipira sardenta, megera encalhada e o favorito: espanta assombração.
Para desespero de Peter Stewart, a ruiva também é como um ch...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
- Estou tão decepcionada com você. - minha mãe disse simplesmente, enquanto me assistia limpar a piscina.
Ignorei o seu comentário e continuei tentando fazer o meu serviço, ainda não havia tentando conversar com Peter ou com os seus pais, mas eu meio que me sentia culpado por isso, sabe? É algo que aconteceu totalmente fora do meu local de trabalho, e eu sei disso, mas a porcaria da culpa não saia de dentro de mim, como se eu estivesse em "dívida" com eles.
- Peter me contou sobre o que aconteceu com lágrimas nos olhos. - mamãe se lamentou novamente.
- Mãe, eu realmente não quero falar sobre isso, está bem? Foi um jogo e já passou, não é como se tivesse acontecido grande coisa. - justifiquei já me preparando para deixá-la falando sozinha.
- Você acha que pode fazer o que quiser e depois não deve me escutar? O que está acontecendo com você, Jacob?
Essa era uma boa pergunta, e eu realmente gostaria de saber como respondê-la. Larguei o cabo telescópico no chão e me aproximei de mamãe, apoiando as mãos em seus ombros para olhá-la nos olhos.
- Me desculpa, eu sei que arisquei muita coisa com o que fiz hoje e garanto que foi algo totalmente impensado, sei que não vai se repetir. - garanti tentando tranquiliza-lá.
- Ôh querido, eu amo tanto você. - mamãe sorriu e aplicou um beijinho na minha testa.
Eu esperei que ela não dissesse mais nada, só que isso era pedir demais.
- Queria tanto que você fosse um pouco mais grato, Jacob. Essas pessoas salvaram as nossas vidas, devemos tudo à eles.
- É uma via de mão dupla, a senhora trabalha fervorosamente também. - argumentei.
- Mas eles podem achar outra empregada melhor do que eu, querido. Agora olhe para mim, já estou velha, quem iria querer me contratar? - ela rebateu.
Mamãe tinha um tom de quem há muito tempo já havia se contentado, o que me fazia pensar se eu era sonhador demais ou ela que era de menos, mesmo assim, gosto de imaginar que ela poderia ser outra coisa, ou fazer algo que ela realmente gostasse.
- Um dia, eu vou ter muito dinheiro e vou abrir o seu restaurante. - falei e minha mãe sorriu fraco como se não acreditasse em mim. - É o seu sonho, não é?
- Claro que sim, você sabe.
- E eu o realizarei, nem que eu mova céus e terras para isso. - prometi animado.
Mamãe tirou o cabelo que caia sobre os meus olhos e me olhou um pouco mais séria dessa vez.
- Está vendo? É disso que tenho medo, você é um sonhador, Jacob. E o que fez hoje, mostrou que aos poucos vai acabar metendo os pés pelas mãos. - ela alertou.
- Não me arrependo do que fiz hoje, mas sei que não farei nada parecido outra vez, porque se eu tiver que competir com Peter Stewart de novo, farei isso de maneira justa. - conclui.
