— Calma, não precisa ficarem nervosos! – Julie tentou acalmar os ânimos. – Estamos aqui para nos divertir e nada é obrigado.
— Verdade, se não quiserem participar. Podem apenas olhar... e quem sabe, depois se mudarem de opinião...
— A gente prefere... – Yaman colocou a mão atrás das costas e Seher deduziu que ele ia sacar a arma.
— Vamos nos sentar, amor. Eles disseram que não precisamos participar se não quisermos... – Seher passou a mão pelas costas do marido e segurou a arma.
— Tem certeza?
— Absoluta. – Ela garantiu.
Seher e Yaman caminharam juntos. Se sentaram num dos sofás, no canto do salão, bem longe da algazarra. Julie e Claude conversaram com o casal Ali e Ceylin. Eles estavam furiosos com a recusa. Para eles não tinha sentido que Yaman e Seher se recusasse sendo que todo mundo sabia o que era essa terapia quando assinou.
— Calma, eles vão entrar na brincadeira. Não se preocupe.
— Você acha mesmo? – Ali se perguntou observando Seher. Desde o começo se interessou dela. Ficaria muito frustrado se não pudesse trocar uns beijos e amassos com essa linda mulher.
— Sim, é impossível que eles não sintam vontade, ao ver todo mundo se pegando. – Claude afirmou.
Ali e Ceylin foram encorajados a ir até Seher e Yaman que estavam cochichando entre si. A ideia era que eles deixassem os dois no mood do ambiente. Eles levaram drinks para a mesa. Eles, porém, não quiseram beber.
— Qual é? Vocês são tão jovens, como podem se recusar a viver a vida como se não houvesse amanhã? – Ceylin sentou-se no colo do marido.
— Temos uma família. – Seher respondeu.
— Nós também temos. Um menino. – Ali respondeu. – Mas você sabe, as vezes um casal deve explorar outras coisas. Mais agradáveis e divertidas. A monotonia mata qualquer tipo de amor.
Ali desceu o rosto pelos seios da esposa e Yaman revirou os olhos. Eles iam fazer essas coisas diante dos dois sem nenhum pudor, mesmo? Seher fez menção de pegar a bebida. Ela não ia suportar essa situação a seco. Yaman não a deixou pegar e disse no ouvido da esposa, "Tem droga nessa bebida".
Seher olhou para o fundo do copo e viu algo borbulhar lá dentro. Já tinha experimentado uma dose extra de droga na mansão de Krumlar. Não ia passar por isso de novo.
— Vamos sair daqui, então.
— A gente iria, mas você disse para ficarmos.
— Eu não pensei que as coisas seriam assim. – Ela não conseguia nem sequer olhar para o salão, tinha um casal fazendo sexo em cima de uma mesa.
— Se quiser saímos daqui em dois segundos. – Ele olhou-a sério. – Você sabe do que estou falando.
— Não. O seu jeito de resolver as coisas é muito violento. Vamos sair sem necessidade disso. – Ele não tinha tanta certeza e se Seher demorasse mais dez minutos nessa atitude pacificadora. Ele ia tirar ela de dentro desse salão à força.
— Ei, realmente não querem se divertir conosco? – Ali perguntou enquanto passava a mão pela perna da esposa. – Podemos trocar ideias e experiencias. Como vocês são na hora do h?
Seher e Yaman se entreolharam.
— Eu consigo imaginar, como deve ser seu marido, Seher. – Ceylin saiu de cima do colo do esposo e se sentou ao lado de Yaman. Ali fez a mesma coisa e se sentou ao lado de Seher.
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Sonsuz - Infinito ¦ Concluída
ContoO que aconteceria se o dossiê jamais tivesse aparecido na lua de mel de Seher e Yaman? Essa histórias seriada que irá explorar a vida doméstica desse casal. Mas nem tudo será tão simples para eles, um casal que ainda precisa descobrir o que sentem...