Aviso!!!!

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Oii, vidas, depois de tanto tempo de enrolação e insegurança de vim dar esse aviso, eu apareci. Queria poder voltar com vários capítulos prontos e dizer que irei ir até o fim, mas infelizmente as notícias que eu trago não são legais.

Era para eu ter vindo a muito tempo para ter uma conversa com vocês por aqui, no quadro de comentários no perfil as vezes muitas pessoas não ver. Eu evitei o máximo tomar uma decisão e fui irresponsável por deixar vocês por tanto tempo sem respostas. Eu juro que tentei voltar a escrever, tentei mesmo, porque vocês e essa trilogia faz parte da etapa mais feliz da minha vida, eu amo tanto cada personagem, me divertia tanto escrevendo os personagens, criando um universo que me deu tanta emoções imaginando cada detalhe, principalmente as cenas que envolvia o Pietro e Noah kkk.... Mas eu não consigo escrever, eu não posso escrever, antes era tudo mais fácil, agora eu tenho que encarar tantas coisas e tantas coisas importantes para mim mudaram, e meu psicológico é ferrado, tenho muita ansiedade e estou constantemente me alto sabotando, me pressionando, e eu não consigo desprender tempo para pensar na escrita, por mais que eu ame escrever, preciso focar em outras coisas.

Eu peço mil desculpas para vocês por isso, por não concluir esse livro, por deixar vocês esperando. Eu me sinto péssima fazendo isso, gostaria muito de terminar esse livro um dia quando eu conseguir me estabilizar com tudo, de tirar esse aviso de pausa e colocar um "concluído" nesse livro, porque ele é o meu xodó junto com MCI, que eu ainda tenho que tomar vergonha na cara e corrigir por completo para deixar ele todo bonitinho, já que quando eu comecei a escrever eu tinha uns 14/15 anos e agora estou quase fazendo 19 anos.

Enfim, eu deixei aqui em baixo o pouco que eu escrevi no ano passado, os últimos parágrafos que eu tinha conseguido fazer. Me desculpem mesmo, beijos e se cuidem!







Vinte e seis de março...
Maya.

Desfiro chutes em seu tronco, tendo sempre uma interferência vinda dele ao segurar meus pés com delicadeza, enquanto dá risada das minhas expressões de frustração ao não conseguir o machucar de verdade. Sendo que sou a única que ele insistiu para que usasse equipamentos adequados para o nosso pequeno treino, que começou a uma hora atrás com uma ideia maluca vinda dele de aproveitar a sala de Taekwondo vazia, sem que de fato haja alguma regra implícita na nossa pequena brincadeira.

Fechando o punho, começo a golpeiar o seu rosto, sorrindo contente ao conseguir o acertar no maxilar. Entretanto, meu sorriso é desfeito ao ser imobilizada pelo Henry, me fazendo questionar se não foi um delírio todas as aulas de Taekwondo que já tive, pois ele é realmente muito bom e apenas me instiga a continuar tentando golpea-lo.

Com suas mãos segurando os meus pulsos, percebo as suas verdadeiras intenções ao sentir sua respiração se misturando com a minha, me fazendo perder todo o meu instinto competidor ao ter seu rosto tão próximo ao meu. E com a aceitação clara dos meus sentimentos por ele, se torna difícil não querer admirar ainda mais cada traço do seu rosto, tendo suas pintinhas como favoritas. Mas não é apenas a sua aparência que me encanta desde que nos conhecemos, e sim, a sua personalidade, que digamos ser bem peculiar... Um pouco sem juízo, corajoso demais, carinhoso, cavalheiro, cuidadoso e misterioso as vezes.

Em alguns momentos é como se estivesse faltando algumas coisas para que eu possa realmente o entender sem ficar instigada. Mas está tudo bem, é a vida dele e talvez eu possa conseguir descobrir ainda mais dela ao decorrer do tempo.

E novamente, os mesmos formigamentos de sempre ao ter seus lábios nos meus, só que agora, não sinto mais a necessidade de colocar em minha mente que é apenas alguns beijos sem importância para ele. Estou me deixando ter esperanças, pois o Henry não é qualquer garoto. Ele não iria perder o seu tempo me mandando mil mensagens, se preocupando com o meu bem estar, me comprando comida, saindo comigo e até mesmo me chamando para um jantar em família se não fosse querer algo sério.

E realmente desejo que eu não esteja errada!

—Você é uma tremenda distração, Henry Harris!– afirmo dando leves selinhos em seus lábios, que começam a se repuxarem em um sorriso convencido.

—Não tenho culpa se você é ainda mais atraente quando está concentrada tentando me atingir!– mordo meu lábio inferior, deixando ele tirar o meu capacete e o hogu do meu corpo.

Rodeio meus braços em seu pescoço, me inclinando para cima e capturando seus lábios entre os meus em um beijo mais intenso do que o anterior. Sinto suas mãos descerem até as minhas coxas e dois segundos depois, sou suspendida do chão com facilidade e impulsionada a rodear minhas pernas em sua cintura, enquanto ele continua me beijando.

Separo meus lábios do seu e cometo o ato que se tornou mais involuntario na presença do Henry, abri o meu melhor sorriso ao sentir seu nariz tocar o meu em um beijo de esquimó.

—Tenho um presente para você!– sua voz sai em sussurros e abro meus olhos,  trombando minha cabeça levemente para o lado enquanto ele começa a caminhar.

—O que é?– pergunto, sentindo meus pés tocarem o chão e o observando procurar algo em sua mochila.

—É um colar, e já vou logo adiantando que é falta de educação negar um presente!– ele sorrir de lado e me entrega uma caixinha feupuda preta.

Um suspiro abismado sai dos meus lábios ao abri-la, encontrando uma corrente de coloração amarelada como ouro, abrigando um pingente com traços delicados da mesma coloração em formato de pequenas flores com seus pedúnculos rodeando um cristal roxo.

Ele é lindo!– exclamo em sussurro enquanto passo meus dígitos pelo pingente.

—Sim. E dizem que esse cristal dá sorte para quem o usa diariamente, traz paz ao absorver a energia negativa das pessoas ao seu redor!– desvio meu olhar para ele, sorrindo abertamente em agradecimento.

—Então não irei tirá-lo do meu pescoço!– afirmo levantando os fios do meu cabelo quando ele retira o colar da caixa e se posiciona atrás de mim.

—É exatamente isso que eu espero.– ele diz, deixando um beijo castro no meu pescoço assim que termina de colocar o colar em mim.—Pronto. Vamos comer algo agora? Ou você quer lutar mais um pouco comigo?

—Lutar com você? Tá mais para tentativas frustrante de encostar em você.– resmungo cruzando os braços.—Qual o seu segredo? Porque ou você é realmente bom nisso, ou está trapaceando de alguma forma!

—Você acreditaria se eu falasse que é tudo obra das verduras que eu como no almoço?

—Não mesmo!– me sento no banco e começo a calçar os meus sapatos.—Deixei de cair nessa depois dos meus dez anos!

—Agora você tá preferindo acreditar no sobrenatural do que no poder dos nutrientes das verduras?– dou risadas  e pego minha mochila do banco, passando a alça sobre um dos meus ombros.

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⏰ Última atualização: Mar 23, 2023 ⏰

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