Capítulo 5.

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Vinte de Janeiro...
Noah.

Me sinto agoniado com tantos toques e palavras direcionadas a mim por pessoas desconhecidas do colégio, que são sem importância para minha vida monótona naquele lugar, o que faz com que a minha necessidade de sair de perto o mais rápido possível dessas pessoas alcoolizadas e ir a procura da única pessoa, sem ser da minha família, que desejo estar aumente.

Perdi a Mia e Henry de vista assim que adentramos a casa festiva da nossa família, lotada com os estudantes dançando e se divertindo, alguns estão apenas observando sentados, onde eu queria estar, mas não encontro a Elisa em lugar nenhum.

—Feliz aniversário, Noah!– foco o meu olhar para o ser, um pouco mais alto que eu, na minha frente, percebendo que é apenas o Diogo da minha sala.

Ele me parece inofensivo demais para eu apenas ignorar como as outras pessoas!

—Obrigada, Diogo! Eu estou procurando a Elisa faz um tempão e não estou encontrando ela, já procurei na pista de dança, nos banheiros, no andar de cima, em todos os quartos e não encontro ela, mas se bem que eu ainda não procurei do lado de fora...

—Ela está na área da piscina, eu iria ficar um pouco do lado de fora, mas corri de lá porque estavam querendo me jogar dentro da água!– ele rir e acaba se aproximando um pouco de mim, para que eu possa ouvir diante a música alta.

—Ah, irei ir lá, obrigada, tchau!– assim que dou o primeiro passo, sou parado pela sua mão segurando o meu braço.

—Espero que possamos nos encontrar novamente!– me solto do aperto e o olho com uma das minhas sobrancelhas arqueadas.

Ele sorrir de lado e resolvo dar de ombros. Começo o meu caminho até o local da piscina no Jardim, passando pelos corpos agitados, mas quando chego ao jardim não me parece tão cheio quanto está lá dentro da casa, e alguns retardados estão dentro da piscina nesse frio que ao anoitecer trás.

Nem amarrado que eu entro nessa água a noite!

Deixo eles de lado e procuro a figura de cabelos ondulados pelo local, encontrando ela em um banco branco em baixo de uma árvore observando o nada enquanto bebe algo em um copo verde.

Sorrio por finalmente encontrá-la e não ter que ficar sozinho na minha própria festa. Mas o meu sorriso morre ao sentir duas mãos molhadas tocarem a parte inferior das minhas coxas e costas, e rapidamente sou pego no colo, começo a me debater ao perceber o que esse imbecil da sala da Elisa pretende fazer.

Porra, não! Água não!

Sem conseguir me soltar do filho da puta, que tem o dobro da minha força, sou jogado para dentro da água, me fazendo entrar em contato com a água extremamente gélida e que molha toda a minha roupa. Começo a praguejar esse imbecil enquanto volto para a superfície e passo a mão pelos fios molhados em minha testa, que estão atrapalhando a minha visão, e procuro a figura do novo cadáver para o cemitério da alcateia.

—Quer ajuda?– um garoto perto da borda chama a minha atenção e olho para trás, certificando que era comigo que ele falava.

O meu corpo começa a tremer e minha mente volta a xingar aquele fodido dos infernos por me jogar na porra da piscina, sendo que eu acabei de chegar nessa merda e vou ficar morrendo de frio quando sair da água.

—Eu estou falando com você, garoto azarado da piscina!– volto a minha atenção ao garoto que parece ter a minha idade.

—Coloca azarado nisso, eu acabei de chegar e já me fodo, quero nem imaginar como vou estar depois dessa festa!– resmungo me aproximando da borda da piscina, onde o garoto se encontra dando risadas e só agora pude perceber os detalhes do seu rosto.

Meu Vigia Noturno IIOnde histórias criam vida. Descubra agora