Mariana.
Chegou o grande dia, o dia da qual eu nunca ia esquecer porque foi pela esperança de realizar esse sonho que eu me mantive sã depois de tanta coisa de ruim ter acontecido na minha vida.
Sou tão grata a Deus por até aqui não ter me deixado na mão.
A Ana e a equipe dela vieram aqui pro hotel onde estou hospedada pra me deixar mais gata do que eu já sou, para o coquetel de lançamento da Andrade Aesthetic.
Eu não sei se é a ansiedade pra iniciar o evento logo, mas eu tô sentindo que estou me arrumando há um ano e nunca acaba.
Já perdi a conta de quantas vezes a maquiadora só faltou desistir porque eu tava me mexendo à beça, tava ligando de vinte em vinte minutos pra Evelyn pra confirmar que tudo tava do jeito que eu planejei.
A Drika tá lá desde manhã supervisionando tudo, mas mesmo assim ainda me dá aquela vontade de confirmar por precaução.
As meninas terminaram de fazer as minhas unhas e a maquiadora terminou a make, saíram do quarto, me deixando apenas com a Ana que sorriu pra mim.
Ana: Você tá linda, Mari.-Falou pegando a chave do carro dela e o celular que estavam por cima de uma mesinha.
-Obrigada, amiga.-Sorri de volta, olhando o vestido que a passadeira do hotel trouxe pra mim.
Ana: A gente se vê mais tarde então.-Abriu a porta do quarto.-Tenho que correr pra me arrumar ainda.
-Fala pra dona Paula e pra minha mãe que eu mandei um motorista buscar elas.-Peguei um papel em cima da penteadeira.-Aqui o número dele, quando elas estiverem arrumadas é só ligar.
Ela pegou e mandou um beijo pra mim, fechando a porta atrás dela.
Me joguei na cama com o meu celular e fui curtir e comentar no máximo de publicações que eu pude, onde uns seguidores me marcaram.
Fiquei uns trinta minutos fazendo altos nadas e depois me levantei e me vesti.
-Não querendo ser narcisista, mas já sendo, quê isso, Mariana?-Me olhei no espelho, vendo a deusa que sou.
Espirrei o meu perfume Fenty Eau, da Rihanna no pescoço e após colocar as minhas jóias, e me sentei pra calçar a minha sandália branca de bico grosso antes de pegar a minha bolsa e a chave do meu carro e sair do quarto.
Entrei no carro ao chegar no estacionamento e começei a dirigir pois já deve ter uma pá de gente me esperando lá.
Em menos de trinta minutos eu já tava estacionando na minha vaga, já tinha um montão de carro aqui.
Tava a coisa mais linda, tudo do jeito que eu queria, os jornalistas e fotógrafos já estavam aqui, alguns influencers que eu contratei pra fazer publi também já estavam presentes.
Mas o melhor tava guardado pra mais tarde, eu chamei a Iza e a Ludmilla pra virem cantar aqui, essa noite tem tudo pra ser inesquecível.
Tava um cenário mó lindo aqui na parte externa mesmo, a interna só poderá ser vista depois que eu cortar o laço de fita vermelha lá frente da porta automática.
Cumprimentei todos que estavam aqui, sentados em mesas de quatro lugares, meio por cima e fui pro tapete vermelho, na frente do backdrop com a logo da minha clínica, sentindo a rajada de flash vir na minha cara com tudo.
Depois de tirar foto com todas as pessoas que já estavam presentes, e sozinha, a Drika e a Ana chegaram, tirei mais foto com elas e em seguida com o Pedro que chegou um tempo depois.
Arrastei a Drika pra tirar uma foto minha, com o celular mesmo e postei no insta antes de correr pra abraçar a minha mãe e a dona Paula ao ver elas entrando.
O tempo foi passando, e eu tava sorrindo à beça ao ver todo mundo curtindo as comidas, as bebidas e a músicas das cantoras maravilhosas que eu fiz questão chamar.
Quando deu nove horas da noite, eu me levantei da mesa para discursar antes de finalmente poder cortar a fita.
-Bom.-Sorri, olhando todo mundo com o celular me filmando.-Eu não trouxe nada escrito ou elaborado pra falar pra vocês.-Comecei.-Quem me conhece sabe que o meu negócio é a espontaneidade, gosto de falar o que vem no meu coração no momento.-Olhei pra todos, dando uma pausa.-O que eu tenho pra dizer pra todos aqui é breve, mas muito significativo pra mim; O céu definitivamente não é o limite.‐Sentenciei inicialmente.-Não há limite para sonhar, não há limite para almejar, não há limite para imaginar, não há limite para visualizar, não há limite para nada porque nós fazemos o nosso próprio limite.-Finalizei escutando gritos e aplausos.-FODA-SE OS LIMITES!-Gritei e todo mundo repetiu.
Olhei pro céu, sentindo os meus olhos lacrimejarem ao lembrar do meu pai e o grito das pessoas falando "corta", me fez voltar pra realidade.
-Pela mãe, por mim, por você pai.-Falei baixinho antes de pegar a tesoura da mão da Evelyn e cortar a fita, escutando o grito eufórico das pessoas logo em seguida.
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Instagram.
@Mari.Andrade Fuck the boundaries.🖕🏾
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Nosso Reinício. ‐ Livro II
Romance+16| Reinício: Ato ou efeito de reiniciar, de iniciar novamente, de dar início mais uma vez; recomeço. Nossa história não terminou do jeito que a maioria termina, com um final feliz, mas você está de volta e eu vou correr atrás do nosso reinício. 2°...