𝐁𝐄𝐒𝐓 𝐅𝐑𝐈𝐄𝐍𝐃 • ꜱᴏꜰʟᴇx

2 | αℓωαγѕ τοgєτнєя

𝙄'𝙡𝙡 𝙗𝙚 𝙧𝙞𝙜𝙝𝙩 𝙗𝙮 𝙮𝙤𝙪𝙧 𝙨𝙞𝙙𝙚
𝘼𝙣𝙮𝙩𝙞𝙢𝙚 𝙮𝙤𝙪 𝙣𝙚𝙚𝙙 𝙢𝙚, 𝙄'𝙡𝙡 𝙗𝙚 𝙧𝙞𝙜𝙝𝙩 𝙗𝙮 𝙮𝙤𝙪𝙧 𝙨𝙞𝙙𝙚
𝙔𝙤𝙪 𝙙𝙤𝙣'𝙩 𝙚𝙫𝙚𝙣 𝙝𝙖𝙫𝙚 𝙩𝙤 𝙬𝙤𝙧𝙧𝙮, 𝙄'𝙡𝙡 𝙗𝙚 𝙧𝙞𝙜𝙝𝙩 𝙗𝙮 𝙮𝙤𝙪𝙧 𝙨𝙞𝙙𝙚
𝙄'𝙡𝙡 𝙗𝙚 𝙧𝙞𝙜𝙝𝙩 𝙗𝙮 𝙮𝙤𝙪𝙧 𝙨𝙞𝙙𝙚, 𝙮𝙚𝙖𝙝, 𝙧𝙞𝙜𝙝𝙩 𝙗𝙮 𝙮𝙤𝙪𝙧 𝙨𝙞𝙙𝙚

— 𝘉𝘺 𝘠𝘰𝘶𝘳 𝘚𝘪𝘥𝘦, 𝘕𝘰𝘸 𝘜𝘯𝘪𝘵𝘦𝘥

ᴀʟᴇx ᴍᴀɴᴅᴏɴ

sᴜɴᴅᴀʏ, 01:38ᴀᴍ.

Sofya estava vermelha de tantas gargalhadas, após relembrarmos épocas do Ensino Médio, onde éramos terríveis, mas apenas incluía Sofya por ela entrar na minha onda, pois indiscutivelmente, eu era o pior.

— Você não faz ideia do medo que eu tinha da minha mãe contar para alguém da igreja as coisas que eu fazia na escola, é sério! — ela ria, enquanto tentava buscar fôlego para falar.

— Sofya, você nem fazia nada! O máximo era ir para a diretoria por matar aula de Sociologia, e todo mundo fazia isso! — argumentei. — Lembrei de mais uma!

— Eu também! — disse, animada. — Lembra quando a professora de história pegou a Hina e o Krystian quase se beijando no corredor? Ela deu bronca nos dois e disse que eles tinham um problema com ela a partir daquele dia.

— Nossa, eu lembro! — falei. — Todos viviam se beijando pelos corredores, e só rolou todo esse fiasco, porque viram! Mas, falando sério, aquela professora tinha alguma implicância com o Krystian por ele ser chinês, e ela, taiwanesa — revirei os olhos.

— O que isso tem a ver?! — Sofya indagou, confusa. — Ah, é claro! O conflito entre China e Taiwan há alguns anos atrás. — disse, logo voltando-se para mim. — Qual foi a história que você lembrou?

— Era a nossa formatura do Ensino Médio, em Junho, e todos nós fomos para um pub depois da cerimônia dos formandos — iniciei. Sofya franziu o cenho, em uma expressão confusa, como se estivesse tentando recordar de alguma coisa.

Logo, ela murmurou um som, como quem quisesse dizer "Lembrei!", enquanto engolia seu Kvass — bebida típica da Rússia que ela amava.

— Não foi aquele bar que a Sina foi para matar aula de Física, e esbarrou com o professor de Geografia dentro do horário de aula dele, mas ela disse que não contaria nada para a diretora, se ele não dissesse nada para a professora de Física? — ela perguntou, com a sua dicção invejável.

— Esse mesmo! Nesse dia, até a diretora teria tirado o chapéu para a Sina, mas ela nunca ficou sabendo — ri com a minha própria análise. — Continuando, você estava no estágio pensativo e risonho, depois de beber duas cubas libres não alcoólicas, virou pra mim, e perguntou se poderíamos casar — Falei, brincando.

— Nem ferrando que eu disse isso! — ela expressou.

— Claro que não, eu estou brincando!

— Gostei da ideia, viu? O que você acha de casarmos?

A russa tinha a incrível capacidade de fazer chacota com os próprios problemas, sem se depreciar ou coisa parecida, ela apenas encarava sua realidade com uma pequena dose de deboche e peculiaridade, mas, nada extravagante.