9 | ρяє́-ωє∂∂ιиg

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𝙏𝙝𝙞𝙨 𝙞𝙨 𝙝𝙤𝙬 𝙬𝙚 𝙙𝙤 𝙞𝙩
 𝘼𝙣𝙙 𝙩𝙝𝙚𝙧𝙚 𝙖𝙞𝙣'𝙩 𝙣𝙤 𝙤𝙩𝙝𝙚𝙧 𝙬𝙖𝙮
 𝙎𝙤 𝙬𝙚 𝙘𝙖𝙣 𝙧𝙤𝙡𝙡 𝙩𝙤𝙜𝙚𝙩𝙝𝙚𝙧, 𝙧𝙤𝙡𝙡 𝙩𝙤𝙜𝙚𝙩𝙝𝙚𝙧
'𝘾𝙖𝙪𝙨𝙚 𝙬𝙚 𝙖𝙡𝙡 𝙠𝙣𝙤𝙬 𝙩𝙤𝙜𝙚𝙩𝙝𝙚𝙧 𝙞𝙨 𝙖𝙡𝙬𝙖𝙮𝙨 𝙗𝙚𝙩𝙩𝙚𝙧

— 𝘏𝘰𝘸 𝘞𝘦 𝘋𝘰 𝘐𝘵, 𝘕𝘰𝘸 𝘜𝘯𝘪𝘵𝘦𝘥.

sᴏғʏᴀ ᴘʟᴏᴛɴɪᴋᴏᴠᴀ

10:45ᴘᴍ.

Nosso dia havia sido cheio para uma véspera de casamento que não era nosso.

Ensaiamos boa parte da tarde a entrada dos padrinhos, e as exigências perfeccionistas de Noah nos cansaram.

Joalin, Savannah, Nour, Diarra, Shivani e Mélanie estavam entediadas, sentadas nos bancos da igreja onde seria realizada a cerimônia, e quando terminamos por lá, comemoraram por finalmente terem um pouco de tempo para explorar a cidade.

Apenas por chatice da minha parte, Alex voltou para o hotel junto comigo, estava exausta para querer visitar a cidade. Poderia fazer qualquer coisa no dia seguinte, quando minhas energias estivessem recarregadas.

Quando sai do banho, Alex estava assistindo Brooklyn Nine-Nine na Netflix da televisão do quarto.

Guardei minhas coisas na mala, pendurei meu vestido de madrinha alugado no cabideiro ao lado da escrivaninha, ao lado do terno de Alex. Ambos ensacolados.

Assim que ajeitei algumas coisas, deitei na cama, soltando um longo suspiro.

— Não está com fome? — Alex perguntou. — Achei que comeu tão pouco na janta!

Noah nos convidou para jantar com ele e Sina na casa do mesmo, e comemos tacos. O alimento me deu azia, e comi apenas um, o que fez Alex estranhar.

— Me deu enjôo, não queria comer mais e correr o risco de vomitar. — Expliquei, afofando o travesseiro.

Quando me acomodei, meu corpo ficou virado de lado, de modo que podia ver Alex concentrado na televisão.

Normalmente, conversava enquanto não sentia sono, na tentativa de me distrair e acabar dormindo, mas naquela hora em específica, permanecia quieta, com os pensamentos vagos.

Meu melhor amigo, que estava sentado com as costas apoiadas no travesseiro, que estava na cabeceira da cama, olhou para mim.

Como não conseguia ficar deitada por muito tempo de lado, fiquei de barriga para cima, e Alex se aconchegou perto de mim, com a cabeça em meu colo, sem desviar o foco da televisão.

Seus braços rodearam minha cintura, e ele me abraçava como seu temesse que eu fugisse dali. O abracei de volta, acariciando seu cabelo meio acastanhado e ruivo.

— Você está brava comigo? — ele sussurrou. Me sentei, o olhando indignada.

— Por que acha isso? — perguntei de volta. Ele se sentou também, me encarando.

— É que você anda meio distante desde hoje de manhã, e achei que eu pudesse ter feito ou falado alguma coisa — justificou.

— Não, Alex. Você não fez e não falou nada! É que eu estou meio alheia, e acaba que eu não te dou a devida atenção. De forma alguma é culpa sua! — tentei contornar a situação.

Alex tinha sua pose de macho alfa para outras pessoas, mas perto de pessoas próximas a ele — como eu, por exemplo —, o espanhol se mostrava totalmente sensível e carente, alguns dias mais que outros.

𝐁𝐄𝐒𝐓 𝐅𝐑𝐈𝐄𝐍𝐃 • ꜱᴏꜰʟᴇxOnde histórias criam vida. Descubra agora