𝐁𝐄𝐒𝐓 𝐅𝐑𝐈𝐄𝐍𝐃 • ꜱᴏꜰʟᴇx

28 | ϐα∂ ѕιτυατιοи

sᴏғʏᴀ ᴘʟᴏᴛɴɪᴋᴏᴠᴀ

ᴏɴᴇ ᴡᴇᴇᴋ ʟᴀᴛᴇʀ, 08:22ᴘᴍ.

Alex estava deitado com a cabeça no meu colo, parecendo com sono. Apenas passava a mão por seus fios meio ruivos.

— Qual o seu sonho? — ele questionou de repente. Estranhei a pergunta repentina.

— Ter filhos — falei. — Mas, obviamente, antes de qualquer coisa, casar.

Ele pareceu pensar na minha resposta.

— E o seu? — perguntei de volta.

— Dar a você essas duas coisas. — Levantou o olhar para me encarar, sorrindo. — Já tenho nosso futuro pronto na minha mente, e, modéstia á parte, são planos perfeitos.

— Hmmm... Gostaria de compartilhá-los? — Deixei um selinho em seus lábios macios. Acreditava que nunca me acostumaria com o fato de que eu poderia beijá-lo sempre que quisesse, sem quaisquer restrição em relação a amizade.

— Claro — disse. — Quero que a gente tenha um lugarzinho só nosso depois de casarmos, para irmos morar. Podemos colocar o seu apê e o meu para alugar, juntar o dinheiro, porque, quem não quer um apartamento pra morar quase do lado da UCLA? Depois, dar entrada em uma casa, juntando com o salário.

— Você é bom de negócios, não? — sorri para ele. — São só esses ou tem mais?

— Tem muito mais, porém, se eu contar, não vai ter graça — acariciou minha bochecha. — Principalmente se, eu pretendo te pedir em casamento daqui uns meses...

Petrifiquei no lugar, e meu coração disparou. Não que a ideia fosse ruim ou tudo fosse rápido demais, já que nos conhecíamos faziam vinte anos e éramos melhores amigos, o que nos fez conhecer o melhor e o pior um do outro, sabermos como lidar um com o outro, nos apoiar e tudo mais. Sem dúvidas, Alex era quem eu queria passar o resto da minha vida e realizar meu sonho de construir uma família. Mas sempre notei que ele passou a ser alguém que eu poderia chamar de família, e seu abraço era meu lar, desde a morte dos meus pais.

Apenas fiquei surpresa por ele mencionar que pretendia me pedir em casamento, algo que eu esperava ouvir depois de um ou dois meses de namoro, não no nono dia.

— Amor, está tudo bem? — ele se sentou no sofá. — Desculpa, eu te assustei com isso, não foi? É brincadeira, e...

Sai da minha linha de pensamento, sorrindo abertamente para ele.

— Eu te amo, Alex Mandon Rey. — Falei, e o abracei com força. — Você não faz ideia do quanto.

Alex se desvencilhou de mim, mas permaneceu com os braços ao redor da minha cintura, apenas afastando nossos rostos.

Ele retirou uma mecha de cabelo que caia no meu rosto, colocando atrás da minha orelha, se aproximando. Colando nossas testas, fechei os olhos automaticamente.

— Permissão para beijar você? — perguntou.

— Você não pediu nas últimas duas vezes — falei, brincando.

— Mas, eu disse que te beijaria apenas se você pedisse, mas resolvi pedir permissão — explicou. — E então, permissão para beijar você?

— Permissão concedida — fora o que eu declarei, antes dele me beijar.

Ele me deu um último selinho.

— Você vai pedir permissão no dia do nosso casamento? — questionei, retirando um fio de cabelo que estava próximo ao seu olho.