Second Life (Tradução)

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-E aí? Como foi? - Chenle perguntou interessado no assunto.

-O que você quer dizer com "como foi"? - Renjun perguntou de volta, interessado na sua bebida.

-O encontro, idiota.

-Não me chame...

-Vocês se beijaram? - Indagou o mais novo insistentemente enquanto seu sorriso aumentava.- Seguraram as mãos? Onde foram?

-Fomos ao cinema e... Apenas demos as mãos.

-Ao cinema... E depois?

-Depois compramos sorvete.

-E depois?

-Depois...? - Renjun perguntou inseguro.

Chenle soltou um longo suspiro de decepção, cruzando os braços em seguida. O mais velho não compreendeu sua atitude.

-Você realmente é muito sem graça. Eu teria beijado ele quando ele me deixasse em casa. Eu agiria de maneira tímida e depois... PÁ! - Chenle gritou batendo as palmas das mãos.- Beijão.

-Já chega.

-Tô falando sério, esses garotos como o Jaemin são raros de se encontrar.

-Você não tem ideia como...

-Liga pra ele agora.

-Que? - Renjun o olhou confuso.- O que eu falaria?

-Fala pra ele vir aqui agora mesmo, eu mesmo vou ensinar como se deve...

-Você é um dramático. É melhor eu ir embora.- Disse se levantando da cadeira, enquanto negava com a cabeça.

Chenle segurou o braço de Renjun para puxá-lo para perto e buscar seu celular pelos bolsos da sua calça. Renjun começou a reclamar, pedindo para que o outro o deixasse em paz, mas o mais novo só o ignorava. Chenle meteu sua mão no bolso traseiro e pegou o que buscava.

-Devolve meu celular! - Renjun gritou enquanto agarrava Chenle pela cintura para que ele não escapasse.- Não se mete nisso! Não seja irritante! Meu Deus, Chenle! Você não é mais criança, então pare de se comportar desse jeito!

-Eu só vou...! Oh, é a sua mãe.

Ambos paralisaram ao escutar o toque do celular, que indicava que alguém estava ligando. Renjun agarrou o celular e atendeu imediatamente.

-Oie mamãe.- Sussurrou o mais velho, enquanto gesticulava indicando que iria matar Chenle.

-Olá meu filho. Como você tá?

-Tô bem. Aconteceu alguma coisa?

-Tenho uma boa notícia pra você.

-O que é? - Perguntou. Chenle se aproximou do celular para tentar escutar, mas o mais velho o empurrou.- Não seja curioso.- Renjun sussurrou para ele, matando-o com o olhar.

-Lembra que eu disse que tava morrendo de saudades de você? Então eu queria visitar meu lindo filho.

-Jura? Quando você pensa em vir?

-Já estou aqui. Na verdade, estou do lado de fora da sua casa. Tá ocupado? Eu trouxe comida. Você deve estar faminto.

Renjun abriu totalmente a boca surpreso, tanto que seu maxilar doeu.

-Você tá do lado de fora da minha casa? - Gritou do nada, assustando o pobre Chenle.- Não bata na porta! Eu tô indo pra aí! Não faça nada... Tem ratos aí! Então não faça nada!

O mais velho desligou a chamada rapidamente, pegando seus pertences de maneira afobada.

-O que foi? Aconteceu algo?