Can I stay here?

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Ela era pequena.

Ele tinha certeza de que era o menor bebê que já havia visto e segurado na vida.

Sua filha estava aninhada na dobra de seu braço, os olhos bem abertos e os lábios ligeiramente abertos também, ondas de ar bem suaves deixando sua boca com cada inspiração e expiração que ela dava consistentemente.

Harry a segurava da maneira mais confortável possível, mantendo-a satisfeita e feliz.

Ele estava apaixonado.

Nunca havia visto nada tão pequeno, tão lindo e tão frágil em toda a vida.

Aurora tinha dez dedinhos nas mãos e outros dez no pé, pulmões que aparentavam capacidade de levar uma carreira de cantora um dia, olhos que fariam as pessoas enfraquecidas pela sua cor, um rosto suficiente para partir corações e fios de cabelo tão claros quanto o mel.

Ela tinha os olhos dele.

Com Lauren sendo a única e absoluta exceção, Harry não amava ninguém mais do que amava sua filhinha.

Ele se apaixonava profundamente pela pequena bebê que era parte dele e parte de Lauren, feita em uma noite de paixão e puro amor.

Seu coração explodia em adoração e amor pela bebê, seus olhos já tendo vazado inúmeras lágrimas de alegria.

Aurora costumava concentrar-se no rosto de Harry enquanto ele lhe dava sorrisos carinhosos ou emitia sons, dando uma boa olhada no mundo que seria sua casa para o resto da vida.

Sentar-se com sua filhinha depois de oito tênues meses vendo a barriga de Lauren crescer entre os quadris, mês após mês, foi o suficiente para fazê-lo se apaixonar logo de cara.

Harry beijava a testa dela mais vezes do que poderia contar em ambas as mãos e nos pés.

Ele sussurrava seu amor para ela mais vezes do que conseguiria se lembrar e a segurava nos braços sempre que tinha a chance.

Aurora havia trago ainda mais alegria, felicidade e amor para a vida deles.

Muita alegria, Harry finalmente era pai.

Ele finalmente havia conseguido a única coisa que procurava desde os vinte anos: uma família.

Após estar cercado por famílias em turnês ou durante entrevistas e sessões de fotos, ele adoraria ter alguém o esperando voltar para casa após um longo dia.

Adoraria aconchegar-se no sofá porque o clima estranhamente havia esfriado, fazer passeios em família em parques ou em zoológicos nas tardes de domingo, as primeiras horas da manhã iniciadas por pequenos corpos pulando na cama e caindo entre dois outros corpos e, adoraria também celebrar juntos os aniversários e feriados.

Felicidade porque, depois de meses hormonais difíceis e dores por toda a parte, eles finalmente haviam se tornado pais.

Lauren não precisaria mais ficar deitada durante o dia, não precisava sentir seus pés inchados e tornozelos doloridos e não precisaria mais implorar por McDonald's às quatro da manhã de uma terça-feira qualquer.

Lauren fez Harry colocar as habilidades de chefe de cozinha à prova durante os oito meses.

Ela tinha a tendência de acordá-lo durante a noite com fome, cutucando seu ombro ou beijando seu nariz quando ele permanecia estagnado no mesmo lugar.

Eles finalmente tinham e podiam segurar a fonte de todo o inchaço e toda a dor e todos os desejos de suas vidas.

Trazendo toda uma carga de amor recém-encontrado, não apenas no coração de Harry, mas no de Lauren também.

End Of The Day - 3 Onde histórias criam vida. Descubra agora