You bring me home, Brasil!

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Clima tropical, bioma da Mata Atlântica, cultura derivada de uma população diversa.

Patrimônio da Humanidade e eleito dona da oitava maravilha do mundo. Também conhecida por Cidade Maravilhosa.

Geografia privilegiada e um clima como nenhum outro: praias, montanhas e lagoas combinadas em um visual deslumbrante, mundialmente conhecido.

A alegria do país era contagiante. Harry, Lauren, Cecília, Eduardo e toda a equipe chegaram e deixaram o aeroporto assim que pousaram, logo pela manhã.

Dentro do carro podiam ver pessoas caminhando e se exercitando pela orla da praia, partidas de jogos de vôlei ou mesmo futevôlei na areia, asa delta pelo céu e sorrisos nos comércios que ofereciam uma boa água de côco. 

Na rádio, bossa nova os davam boas vindas ao Brasil. Ao Rio De Janeiro.

-Aquele é o Cristo Redentor...

Harry sussurrou para Eduardo e Lauren, apontando para a janela do carro em movimento. A criança se aproximou do vidro, encantado demais para dizer qualquer coisa. 

-Ele tem trinta e oito metros de altura, um prédio de treze andares! -explicou, recordando-se das últimas vezes-
-É sério?

Eduardo olhou para Harry e então para a janela de novo, em êxtase.

-Podemos ir lá?
-Podemos tentar, claro! -respondeu-
-Tio Harry, por quê ele tem os braços abertos daquela forma? -apontou-
-É uma representação religiosa Dudu. -olhou- Acredito que os braços abertos representam oração e amor.

Lauren explicou, nunca tirando os olhos da vista lá fora. Amavam o país por suas belezas, cidades magníficas e pessoas impressionantemente fantásticas.

Harry usava jeans rasgados, camiseta antiga e óculos brancos para proteger os olhos da grande claridade.

O sol dourado beijava as têmporas dele, e era cheio de calor no meio do inverno. Conforme o carro os guiava, Harry via obras de arte, sorrisos de sorvete e vestimentas leves pelas ruas.

-Devíamos ter passado protetor solar!

Lauren riu, olhando para Harry agora. Os olhos dela brilhavam mais do que qualquer cidade poderia, e definitivamente o hipnotizava.

Ele esticou o braço direito atrás da cabeça do pequeno cunhado, apenas para segurar a mão de seu amor.

Seus braços quase queimavam ali dentro, mas nada era capaz de tirar os sorrisos dos rostos de quem estava no Brasil.

-Meu Deus...

Lauren sussurrou, fazendo com que os dois cavalheiros ao seu lado olhassem para ela e então para a fila quilométrica do outro lado da pista.

-Todas essas pessoas para o seu show? De manhã?

Edurado perguntou, se espremendo contra Lauren mais uma vez.

-Incrível, huh?

Harry sorriu. A fila de pessoas se alastrava por quarteirões, ultrapassavam os limites de seus olhos e os fazia sorrir com o quão coloridas as pessoas estavam para vê-lo.

Aquelas eram pessoas mostrando um pedaço de suas almas, gritando para o mundo sobre o quê eram apaixonadas.

Mesmo horas antes do show, sorrisos permaneciam grudados em seus rostos, faixas e cartazes coloridos balançavam contra o vento e a grande quantidade de brilho parecia nunca ter fim.

Como numa mexida de pauzinhos feita pelo universo, um dos sinais vermelhos apareceu no trânsito e os fez parar perto o suficiente de onde a fila começava. 

End Of The Day - 3 Onde histórias criam vida. Descubra agora