Vamos tirar uma foto

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Fomos para o salão principal juntos, quando tivemos que nos separar por causa das mesas diferentes. Harry, Rony e Hermione já estavam ali, e me olhavam com atenção enquanto eu me aproximava.

― Seu irmão tá bem? ― Harry perguntou, olhando para a mesa da sonserina em seguida.

― Tá sim... Alguns chamaram ele de sangue-ruim, mas já conseguiu ameaçar Draco de um jeito que acho que ele não vai incomodar tanto...

― Me diz como. ― Rony respondeu logo em seguida, e eu ri baixinho enquanto me sentava de frente para ele e ao lado de Hermione.

― Ele disse que trouxe um negócio trouxa que arranca o cabelo das pessoas, e a única maneira do Malfoy descobrir que isso é mentira é indo procurar.

Harry riu, enquanto Hermione e Rony estavam de olhos arregalados. Acabei dando de ombros e peguei uma fatia de pão para comer, e logo depois a faca acima da manteiga.

― Eu não sei se isso é muito corvinal ou muito sonserino...

― Ambos. ― Hermione respondeu. ― E perigoso também, Malfoy pode falar para algum professor!

― E dizer que ofendeu um aluno? É dar um tiro no pé. ― Respondi.

― Com Snape ali? ― Harry perguntou, me fazendo engolir seco ao lembrar desse detalhe. ― Acho difícil Snape defendê-lo, mesmo sendo da Sonserina...

― Então é falar com Dumbledore. ― Rony respondeu, para a minha surpresa. ― Aproveita e fala sobre as coisas que o Snape apronta, acho que ele precisa saber de algumas coisinhas...

Dei de ombros. Esperava que Draco não dissesse nada, na verdade, considerando que Harvey pode mesmo arrancar o cabelo de alguém, pelo menos assim ele pensa. Tomara que continue acreditando nisso por mais algum tempo.

Enquanto comíamos, começamos a ouvir o barulho das asas e logo inúmeras corujas entraram, voando em círculos enquanto derrubavam cartas e alguns pacotes pequenos. Como Vega havia vindo conosco para a escola, não havia recebido nada dos meus pais, mas vou mandar alguma coisa avisando que estamos bem.

Vi uma das corujas cair, mas foi tão de repente que não pude fazer nada sem ser levar um susto enquanto ela caia em cima do prato de Hermione, derrubando cereal pra todo lado. Rony, nervoso, pegou Errol, que aparentemente era seu, e levou para o seu lado, arregalando os olhos ao ver uma carta vermelha. Nunca tinha visto uma dessas...

― Droga...

― Não se preocupe, ele está vivo... ― Hermione comentou, tocando na asa do bichinho.

― Isso eu imaginei, o problema é isso aqui.

Rony apontou para a carta vermelha, sua mão parecia até estar tremendo enquanto se esticava para pegar.

― Ela me mandou um berrador...

Olhei para Harry e Hermione, que pareciam tão confusos quanto eu. Neville, em compensação, parecia saber bem o que era.

― É melhor abrir, Rony... Um dia recebi um da minha avó e ignorei... Foi horrível.

― Mas que diabos isso...?

― Eu te contei no ano passado, April... ― Rony comentou, derrotado. ― Depois que vocês perderam os pontos...

Franzi o cenho antes de me lembrar da ocasião, então arregalei os olhos. Ele havia explicado sobre uma carta que gritava a mensagem... Berrava, melhor dizendo.

Engoli seco, e um segundo depois Rony abriu a carta. O estrondo foi tão alto que eu pensei que o castelo seria destruído só com a voz da senhora Weasley.

A Garota dos Cabelos de Fogo • HPOnde histórias criam vida. Descubra agora