Amor Perigoso. [2° livro da saga Mafiosi Perfetti.]

Capítulo 04

Giovanni

Depois que o meu irmão se casou ele nunca vem a nossa boate, sério, é até ridículo. Ele fica mandando Lorenzo e eu resolver as coisas e é isso que eu estou fazendo agora. Tá, isso pra mim não é nenhum problema pra mim, eu amo estar neste lugar. Nesse exato momento estou na área vip com o Lorenzo ao meu lado, resolvemos o que tínhamos para resolver e agora estamos curtindo, bom, eu estou, meu irmão está como sempre com a cara fechada olhando para todos os lados. Lorenzo é um velho em um corpo de um jovem.

— Lorenzo, desfaz essa cara e vai atrás de uma mulher. — Falo e ele me olha.

— Giovanni, você está me confundindo.

Sim, eu só vi meu irmão com alguma mulher nos nossos aniversários, nós tínhamos, ou temos, uma regra de que na noite dos nossos aniversários temos que pegar o máximo de mulher que conseguir. Bom, o Francesco já está fora desse nosso ritual, Bianca caparia ele e de brinde faria o mesmo com o Lorenzo e eu.

— Lorenzo, eu já falei que se você for gay, ninguém vai te julgar. — Falo e ele me ignora.

— Giovanni, para de falar e vai você atrás de uma mulher.

Ele fala e na nossa frente passa uma loira linda olhando diretamente para nós dois.

— Parece que eu não preciso ir atrás. — Falo chamando a mesma. — Oi, meu bem.

— Oi lindo. — Ela fala e beija o meu rosto.

Cheirosa, gosto disso.

— Lorenzo, o que você acha de curtimos algo entre irmãos hoje? — Pergunto quando noto o interesse da loira pelo meu irmão também.

— Passo, tenho um compromisso. — Ele fala ignorando a mulher.

— Com quem?

— Com a nossa cunhada. — Ele fala e olha para mim. — Ela me mandou uma mensagem a alguns minutos e disse que era para você ir junto comigo.

Confirmo com a cabeça e olho para a mulher à minha frente. Abro um sorriso e sem muita demora beijo a mesma.

Ela beija bem.

Paro o beijo quando escuto uma gritaria, afasto a mesma e olho para baixo, Lorenzo está em total sinal de alerta e isso nem sempre é bom.

No meio da confusão de boa vejo uma criatura pequena em cima de um cara, mas que porra é essa? Não, não pode ser ela.

Desço da área vip e vou andando em direção a confusão, quando eu chego vejo a Maria Alice enforcando o cara que tem o dobro do seu tamanho, sim, a mulher está em cima das costas do homem que ainda está em pé tentando se livre dela.

— Morre desgraça. — Ela grita e eu levanto as sobrancelhas.

Essa mulher é uma ninja?

O cara consegue se livrar dela e quando ele ia pra cima dela eu entro na frente.

— O que está acontecendo aqui? — Pergunto sério.

Quando ela me ver ela faz uma careta e revira os olhos. Mulher insolente e maluca!.

— Essa louca me atacou. — O cara fala e com toda sinceridade eu acredito nele, a Maria Alice parece ser bem louca.

— Sim, é verdade, é isso que eu faço com idiotas que passa a mão em mim sem a porra da minha autorização. — Ela fala e eu olho para o filho da puta.

— Que informação legal. — Escuto a voz do meu irmão e olho o mesmo. Como sempre está com aquela cara, a cara da morte.

— Eu não fiz isso.