Amor Perigoso. [2° livro da saga Mafiosi Perfetti.]

Capítulo 09

Maria Alice.

Eu gozei em cima do Giovanni Lastra, o cara que eu odeio.

"Você foi magnífica, minha doidinha"

Essa porra não para de gritar na minha mente, como eu pude? Eu nunca gozei com outra pessoa.

Merda, merda, merda, tudo culpa da Isa que inventou de ir para aquele lugar e me deixou bêbada.

Como eu vou olhar para aquele desgraçado agora? O pior de tudo é que eu quis, eu nem posso acusar ele, eu estava em cima dele, eu queria aquilo, eu quis gozar em cima daquele pau enorme.

Pego o travesseiro e tampo a minha cabeça, grito contra o travesseiro e escuto o meu despertador. Merda, o trabalho!

Pego o meu celular e mando uma mensagem para Deny dizendo que estou doente e que preciso ficar em casa hoje. Eu não quero correr o risco de bater de frente com aquele homem asqueroso.

Abro a conversa com a Isa e vejo as fotos que ela me enviou de ontem, as fotos ficaram lindas, dou um zoom em mim e vejo o quanto a minha bunda ficou maravilhosa nas fotos. Era assim que estavam vendo a minha bunda? Uau, arrasou.

Me levanto e vou para o banheiro, me olho no espelho e por um momento lembro de ontem, das mãos dele pelo meu corpo, me apertando, me puxando... Lembro perfeitamente dele falando com aquela voz rouca no meu ouvido, lembro do seu corpo vibrando quando eu gozei... Merda, como ele é gostoso. Ele me deixou completamente louca, ele me fez gozar em público e eu nem estava ligando para nada.

Volto para cama e me deito, sinto um incômodo no meio das pernas e a primeira coisa que faço é tirar a minha calcinha, levo minha mão até o meio das minhas pernas e começo a me masturbar me lembrando de tudo.

Por um momento eu me toco sobre o que estou fazendo e me levanto rápido, não, eu não vou gozar pensando naquele idiota.

Giovanni

Entro na empresa e a primeira pessoa que olho é a recepcionista, o que essa mulher tem contra a Maria Alice? Porque ela vive reclamando dela? Ela sorriu quando e viu olhando ela, mas eu não retribuo o sorriso, passo direto e entro no elevador. Não posso me esquecer que ainda tenho que descobrir quem é esse idota do RH que reclama dela também.

Aperto o botão do andar dela. Eu preciso ver ela nem que seja rápido, eu preciso ver a cara dela quando me ver, ela vai ficar toda bravinha e vai querer me bater, no mínimo, mas eu nem ligo, na verdade amo ver ela destilando ódio por mim, ela fica ainda mais linda.

As portas se abrem e vejo um pequeno caos a minha frente, tem pessoas andando para todo lado falando sem parar, vou em direção a única sala privada do local e quando eu ia bater na porta um cara para ao meu lado.

— Oi, essa sala não é ocupada. — Ele fala e eu olho para ele confuso. Até onde sei ela é a chefe desse departamento, essa deveria ser a sua sala. — A senhorita Ferráz não usa a sala, ela trabalha junto com todos aqui fora, se o senhor deseja falar com ela, veio em um dia ruim, ela está doente e não vem hoje.

— Qual é o seu nome? — Pergunto.

— Alan, se quiser eu posso avisar a ela que o senhor veio.

— Não, não precisa, tenha um bom dia. — Saio andando.

Doente, doente... Só se for doente de ressaca... Entro no elevador e subo para o andar do papai.

Eu não faço absolutamente nada na empresa, eu só venho aqui passar recados e documentos do Francesco para o papai. Claro que eu ajudo meu pai, mas não muito, entre ficar trancado nessa empresa e resolver assuntos da máfia eu prefiro a máfia. Mas depois que eu conheci a Maria Alice eu tenho que admitir que ficar na empresa não está sendo nenhum problema para mim.

— Giovanni, vem, me ensina a montar está merda aqui. — Meu pai fala logo que as portas do elevador se abrem

Ele está com um aparelho nas mãos.

— O que houve pai?

— Shelly teve que ir para o hospital com urgência, estou sozinho aqui e preciso arrumar a sala de reuniões, fui ligar esta merda e caiu do teto e agora estou perdido.

Começo a rir do meu pai que está com o retroprojetor nas mãos.

— Pai, essa empresa tem mais salas de reuniões e mais de quinhentas pessoas dispostas a te ajudar, mas você resolveu fazer tudo sozinho e ainda está desesperado?

— Cala a boca e me ajuda.

Pego o retroprojetor e boto em cima da mesa da Shelly.

— Vem, vamos usar a sala do andar de baixo. — Falo me virando mas logo me lembro que tenho que avisar aos outro que a reunião mudou de lugar.

Pego o telefone da mesa da Shelly e lingo para a recepção, mando a Letícia avisar que a reunião vai ser na sala do andar abaixo e logo saio com o meu pai.

— Lorenzo está estranho. — Meu pai fala quando entramos no elevador.

— Lorenzo é estranho, pai.

— Não, ele anda sorrindo muito e tem atirado todos os dias, isso começou depois da Bianca dizer que estava grávida do meu netinho. — Ele fala a última parte todo bobo.

— Pai, você conhece o Lorenzo, ele deve está treinando a sua pontaria para o caso do bebê ser uma menina. Ele se tornará o segurança particular dela. — Falo e meu pai riu.

As portas se abrem e saímos.

— Mas eu me preocupo com ele, ele é muito fechado, ele não deixa ninguém entrar na sua vida, se ele continuar assim, nunca vai casar.

— Pai, já pensou na possibilidade do Lorenzo ser gay? — Falo e meu pai me olhou meio assustado.

— Ele é gay? Ai meu deus, porque ele não me disse isso? Sua mãe vai me bater quando descobrir, ela vai dizer que eu não prestei atenção em vocês.

Começo a rir com o desespero do meu pai. Tá o Lorenzo não é gay, mas eu amo pensar que ele possa ser, só assim eu iria zuar muito ele por ser o único gay sério do mundo. Fala sério, meu irmão não dá uma brecha, a nossa família é super fofoqueira, mas não sabemos nada da vida dele, ele é muito hetero, não gosto disso.

— Pai, acho melhor você perguntar isso a ele. — Falo prendendo o riso, já estou imaginando o meu pai conversando sobre isso com o Lorenzo.

Entramos na sala e antes da reunião começar eu entreguei a pasta que estava nas minhas mãos para o meu pai, fiquei mais um tempo com ele mas logo a reunião começou e eu saí.

Preciso ir a um lugar cuidar de uma doente.